O encontrão fa juventude teve como tema: a vocação. Estiveram conosco dos seminaristas. Os jovens tiveram a oportuinidade de apresentar as camisas de cada grupo
domingo, 25 de maio de 2025
sábado, 24 de maio de 2025
ADORAÇÃO EUCARISTICA 26 junho 2025
Santos Pedro e Paulo Apóstolos - Solenidade
Canto de exposição ao Santíssimo
Motivação do coordenador pastoral ou do ministro
Momento de silencio
Leitura da Bíblia: João 21, 15-19
Jesus se manifestou aos seus discípulos 15 e
depois de comer com eles perguntou a Simão Pedro: "Simão, filho de João,
tu me amas mais do que estes?" Pedro respondeu: "Sim, Senhor, tu
sabes que eu te amo". Jesus disse: "Apascenta os meus
cordeiros". 16 E disse de novo a Pedro: "Simão, filho de
João, tu me amas?" Pedro disse: "Sim, Senhor, tu sabes que eu te
amo". Jesus lhe disse: "Apascenta as minhas ovelhas". 17 Pela
terceira vez, perguntou a Pedro: "Simão, filho de João, tu me amas?"
Pedro ficou triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava.
Respondeu: "Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo". Jesus
disse-lhe: "Apascenta as minhas ovelhas. 18 Em verdade, em
verdade te digo: quando eras jovem, tu te cingias e ias para onde querias.
Quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te levará para onde
não queres ir". 19 Jesus disse isso, significando com que morte
Pedro iria glorificar a Deus. E acrescentou:
"Segue-me"
Momento de silencio
Canto de meditação
Silencio
Leitura histórica
“Hoje Simão Pedro subiu ao patíbulo da cruz, aleluia;
hoje o guardião das chaves do reino com alegria partiu para Cristo;
Hoje Paulo Apóstolo, luz de toda a terra, inclinou a
cabeça coroada com o martírio, aleluia”.
Como canta a antiga antífona indicada acima, no
dia 29 de junho a Igreja celebra a Solenidade dos
Santos Apóstolos Pedro e Paulo (no Brasil transferida para o domingo
entre os dias 28 de junho e 04 de julho). Os dois Apóstolos, com efeito, foram
martirizados em Roma durante a perseguição do Imperador Nero, entre os anos 64
e 68: Pedro foi crucificado na colina do Vaticano, próximo à via Aurélia, e
Paulo decapitado junto à via Ostiense.
Não há comprovação histórica de que tenham sido mortos
no mesmo dia ou no mesmo ano. Não obstante, desde o início do Cristianismo os
dois Apóstolos foram celebrados juntos, como demonstram as várias inscrições
nas paredes das catacumbas romanas pedindo sua intercessão, bem como as
homilias dos Santos Padres.
O testemunho de uma festa em honra dos dois Apóstolos
no dia 29 de junho é dado pela Deposytio Martyrum (354).
Não está clara a razão dessa data, embora o mais provável é que se refira à
transladação das relíquias dos Apóstolos no ano 258, como veremos adiante.
Em Roma, o dia 29 de junho era “poli-litúrgico”, isto
é, com várias celebrações (como o Natal). Enquanto a Deposytio Martyrum menciona
duas “estações”, o Martirológio Jeronimiano (escrito no
início do séc. V, mas compilando tradições do século IV) atesta as três “estações” que
se tornaram características: em São Pedro no Vaticano, nas catacumbas da via
Ápia e em São Paulo na via Ostiense. No século IV, com efeito, sob o patrocínio
do Imperador Constantino, foram construídas as duas primitivas Basílicas de são
Pedro e são Paulo, sobre os locais onde os fiéis já veneravam os seus túmulos.
Eusébio de Cesareia (†339), em sua História
Eclesiástica, recolhe o testemunho do presbítero Caio (ou Gaio), que viveu
no tempo do Papa Zeferino (199-217): “Eu, porém, posso mostrar o troféu dos
Apóstolos. Se, pois, queres ir ao Vaticano ou à Via Ostiense, encontrarás os
troféus dos fundadores desta Igreja” [3]. Os túmulos dos mártires são um
“troféu” (trophaeum), um testemunho da sua vitória: assim como Cristo,
dando a própria vida, com sua morte venceram a morte.
Silencio
Canto de meditação
Silencio
Preces espontâneas (o ministro convida a
partilhar pedidos a voz alta)
Pai nosso
Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.
ADORAÇÃO EUCARISTICA 19 Junho 2025
12º Domingo do Tempo Comum/C
Canto de exposição ao Santíssimo
Motivação do coordenador pastoral ou do ministro
Momento de silencio
Leitura da Bíblia: Lc 9, 18-24
Certo dia, 18 Jesus estava rezando num lugar
retirado, e os discípulos estavam com ele. Então Jesus perguntou-lhes:
"Quem diz o povo que eu sou?" 19 Eles responderam:
"Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; mas outros acham que
és algum dos antigos profetas que ressuscitou". 20 Mas Jesus
perguntou: "E vós, quem dizeis que eu sou?" Pedro respondeu: "O
Cristo de Deus". 21 Mas Jesus proibiu-lhes severamente que
contassem isso a alguém. 22 E acrescentou: "O Filho do Homem
deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e
doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia". 23 Depois
Jesus disse a todos: "Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome
sua cruz cada dia, e siga-me. 24 Pois quem quiser salvar a sua vida,
vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará".
Momento de silencio
Canto de meditação
Silencio
Leitura Patrística: Santo Ambrósio
Tratado sobre o Evangelho de
São Lucas
“Esforça-te também tu para
ser pedra”
Esforça-te também tu para ser
pedra. E, assim, não busques a pedra fora de ti, mas dentro de ti. Tua pedra é
a tua ação; tua pedra é o teu espírito. Sobre esta pedra se edifique a tua
casa, para que nenhuma tempestade dos maus espíritos possa tirá-la. Tua pedra é
a fé; a fé é o fundamento da Igreja. Se és pedra, estarás na Igreja, porque a
Igreja está fundada sobre a pedra. Se estás na Igreja, as portas do inferno não
prevalecerão sobre ti: as portas do inferno são as portas da morte, e as portas
da morte não podem ser as portas da Igreja.
Porém, o que são as portas da
morte, a saber, as portas do inferno, senão as diversas espécies de pecados?
Porém, Deus tem poder de abrir-te as portas da morte, para que proclames seus
louvores nas portas da filha de Sião. Quanto às portas da Igreja, estas são as
portas da castidade, as portas da justiça; que o justo acostume a
abri-las: Abre-me, diz, as portas da justiça, em tendo
passado por elas, louvarei o Senhor.
Mas, como a porta da morte é a
porta do inferno, a porta da justiça é a porta de Deus; pois eis aqui a
porta do Senhor, os justos entrarão por ela. Por isso, foge da obstinação
no pecado, para que as portas do inferno não triunfem sobre ti; porque, se o
pecado se apropria em ti, triunfou a porta da morte. Portanto, foge das brigas,
divergências, das estrondosas e tumultuosas discórdias, para que não chegues a
transpassar as portas da morte.
Pois o Senhor não quis a
princípio ser proclamado, para que não se levantasse nenhum tumulto. Exortava
aos seus discípulos que não dissessem a ninguém: O Filho do Homem vai
padecer muito, ser rejeitado pelos anciãos, os príncipes dos sacerdotes e os
escribas, ser morto e ressuscitar ao terceiro dia.
Talvez o Senhor acrescentou
isto porque sabia que seus discípulos dificilmente haviam de crer em sua Paixão
e em sua Ressurreição, para que nascesse a fé do fato e não da discórdia do
anúncio. Então Cristo não quis glorificar-se, pois desejou aparecer sem glória
para padecer o sofrimento; e tu, que nasceste sem glória, queres glorificar-te?
Pelo caminho que Cristo percorreu é por onde tu deves caminhar.
Silencio
Canto de meditação
Silencio
Preces espontâneas (o ministro convida a
partilhar pedidos a voz alta)
Pai nosso
Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.
ADORAÇÃO EUCARISTICA 12 Junho 2025
SANTISSIMA TRINDADE 2025
Canto de exposição ao Santíssimo
Motivação do coordenador pastoral ou do ministro
Momento de silencio
Leitura da Bíblia: João 16,12-15
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 12 "Tenho
ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de as compreender
agora. 13 Quando, porém, vier o Espírito da Verdade, ele vos
conduzirá à plena verdade. Pois ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo o
que tiver ouvido; e até as coisas futuras vos anunciará. 14 Ele me
glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará. 15 Tudo
o que o Pai possui é meu. Por isso, disse que o que ele receberá e vos
anunciará, é meu".
Momento de silencio
Canto de meditação
Silencio
Leitura Patrística: Santo Irineu de Lião
Demonstração da Pregação Apostólica
“Os três artigos da fé: Pai, Filho e Espírito Santo”
Eis aqui a exposição desta doutrina: Há um só Deus,
Pai, incriado, invisível, Criador do universo, nem sobre o qual nem depois do
qual há outro Deus; é um Deus racional, por isso a criação de todas as coisas
segundo o Verbo. Deus é Espírito, e também pelo Espírito dispôs todas as
coisas, como disse o profeta: Pela palavra do Senhor se estabeleceram
os céus, e por seu Espírito todas as suas potências. Assim, como o Verbo
cria, ou seja, opera na carne e lhe dá gratuitamente a existência, assim o
Espírito ordena e dá forma às divinas potências; por isso e com toda a razão e
conveniência se chama Filho ao Verbo, e Sabedoria de Deus ao Espírito. Bem disse
o seu Apóstolo Paulo: Um só Deus Pai, que está sobre todas as coisas,
com todas elas e em todos nós. Porque o Pai está sobre todas as
coisas, mas o Verbo está com todas elas, visto que, por meio
dele, o Pai criou todas as coisas; mas está em nós o Espírito
que clama: Abbá, ó Pai! E faz o homem à semelhança de Deus.
Portanto o Espírito revela o Verbo, e por isso os profetas anunciaram o Filho
de Deus; mas o Verbo serve de laço ao Espírito, e por isso ele mesmo é quem
ensina os profetas e eleva o ser humano até o Pai.
Eis aqui a regra de nossa fé, o fundamento do edifício
que dá a firmeza ao nosso agir: Deus Pai incriado, simples, invisível, Deus
único, Criador do universo. Este é o primeiro artigo de nossa fé. O segundo
artigo: o Verbo de Deus, o Filho de Deus, nosso Senhor Jesus Cristo, que
apareceu aos profetas segundo o plano de sua profecia e segundo o Pai o dispôs
em sua economia; por ele todas as coisas foram feitas, o qual, ao final dos
tempos, para recapitular todas as coisas, fez-se homem entre os homens, visível
e palpável, para destruir a morte, para mostrar a vida e para realizar a
comunhão entre Deus e o homem. E o terceiro artigo: o Espírito Santo, pelo qual
os profetas profetizaram e os Pais aprenderam tudo que concerne a Deus, e os
justos foram guiados pelo caminho da justiça. Ele, ao final dos tempos, foi
infuso de uma maneira nova sobre nossa humanidade, para renovar o homem para
Deus em toda a terra.
Por este motivo o nosso novo nascimento, que é o
Batismo, se dá por estes três artigos, e nos concede a graça do novo nascimento
em Deus Pai, por meio de seu Filho e no Espírito Santo. Pois aqueles que portam
o Espírito de Deus são conduzidos ao Verbo, ou seja, ao Filho; por sua vez o
Filho os apresenta ao Pai, e o Pai lhes concede a incorrupção. Então, sem o
Espírito não é possível ver o Filho de Deus, e sem o Filho ninguém pode
aproximar-se do Pai, porque o Filho é o conhecimento do Pai, e o conhecimento do
Filho de Deus se alcança por meio do Espírito Santo. E quanto ao Espírito, o
Filho, como ministro, o dispensa segundo a vontade do Pai, a quem e como o Pai
quer.
Silencio
Canto de meditação
Silencio
Preces espontâneas (o ministro convida a
partilhar pedidos a voz alta)
Pai nosso
Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.
ADORAÇÃO EUCARISTICA 5 Junho 2025
PENTECOSTES 2025
Canto de exposição ao Santíssimo
Motivação do coordenador pastoral ou do ministro
Momento de silencio
Leitura da Bíblia: João 20, 19-23
19 Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da
semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os
discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: “A
paz esteja convosco”. 20 Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos
e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor. 21 Novamente,
Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos
envio”. 22 E, depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse:
“Recebei o Espírito Santo. 23 A quem perdoardes os pecados, eles lhes
serão perdoados; a quem não os perdoardes, eles lhes serão retidos”.
Momento de silencio
Canto de meditação
Silencio
Leitura Patrística: São João Crisóstomo
Sermão II sobre Pentecostes
“A força do Espírito Santo”
Amadíssimos: Nenhum discurso humano é capaz de dar a
entender os grandiosos dons que no dia de hoje nos tem concedido nosso
benigníssimo Deus. Por isso, alegremo-nos todos ao mesmo tempo, e louvemos a
nosso Senhor transbordando de alegria. A festividade deste dia deve, de fato,
reunir a todo o povo plenamente. Pois assim como na natureza as quatro estações
so ano se sucedem umas às outras, assim também na Igreja do Senhor uma
solenidade sucede a outra solenidade, transmitindo-nos continuamente as variadas
facetas do mistério. Assim, recentemente celebramos a festa da Paixão, da
Ressurreição, e, finalmente, a Ascensão de nosso Senhor aos céus; hoje, por
último, chegamos ao mesmo cume dos bens, ao próprio fruto das promessas do
Senhor.
Porque se eu me for, diz Ele, vos enviarei outro Paráclito, e não
vos deixarei desamparados. Vede que inefável bondade! Faz poucos dias subiu
ao céu, recebeu o trono real, recuperou sua sede à direita do Pai; e hoje faz
descer sobre nós o Espírito Santo e, com ele, nos cumula de milhares de bens
celestiais. Por que - pergunto - há alguma das muitas graças operadas pela
nossa salvação, que não nos foi dispensada através do Espírito Santo?
Por ele somos libertados da escravidão, chamados á
liberdade, elevados à adoção, somos - por assim dizer - plasmados novamente, e
depomos a pesada e fétida carga de nossos pecados; graças ao Espírito Santo
vemos os coros dos sacerdotes, temos o colégio dos doutores; desta fonte manam
os dons da revelação e as graças de curar, e todos os demais carismas com os
quais a Igreja de Deus costuma estar adornada emanam deste manancial. É o que
Paulo proclama dizendo: Tudo isto é o mesmo e único Espírito que
realiza, repartindo a cada um conforme ele quer. Conforme ele quer, diz,
não como lhe é ordenado; repartindo, não repartido; por própria autoridade não
sujeita a autoridade. Paulo, de fato, atribui ao Espírito Santo o mesmo poder
que, segundo ele, tem o Pai.
E assim como o Pai diz: Deus é o que realiza
tudo em todos, afirma igualmente do Espírito Santo: Tudo isto é o
mesmo e único Espírito que realiza, repartindo a cada um conforme ele quer.
Não observas sua plena potestade? Os que possuem idêntica natureza, é lógico
que possuam idêntica potestade; e os que têm igual majestade de honra também
têm uma mesma força e poder.
Por ele obtemos a remissão dos pecados; por ele nos
purificamos de todas as imundícies; pela doação do Espírito, de homens nos
convertemos em anjos, nós que acolhemos a graça, não mudando de natureza, mas -
o que é ainda mais admirável - permanecendo em nossa humana natureza, levamos
uma vida de anjos. Tão grande é o poder do Espírito Santo!
Silencio
Canto de meditação
Silencio
Preces espontâneas (o ministro convida a
partilhar pedidos a voz alta)
Pai nosso
Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.
ADORAÇÃO EUCARISTICA 29 MAIO 2025
ASCENSÃO DO SENHOR
Canto de exposição ao Santíssimo
Motivação do coordenador pastoral ou do ministro
Momento de silencio
Leitura da Bíblia: Lc 24, 46-52
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 46 "Assim
está escrito: O Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia 47 e
no seu nome, serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as
nações, começando por Jerusalém. 48 Vós sereis testemunhas de tudo
isso. Eu enviarei sobre vós aquele que meu Pai prometeu. Por isso, permanecei
na cidade, até que sejais revestidos da força do alto". 50 Então
Jesus levou-os para fora, até perto de Betânia. Ali ergueu as mãos e
abençoou-os. 51 Enquanto os abençoava, afastou-se deles e foi levado
para o céu. 52 Eles o adoraram. Em seguida voltaram para Jerusalém,
com grande alegria. 53 E estavam sempre no Templo, bendizendo a Deus.
Momento de silencio
Canto de meditação
Silencio
Leitura Patrística: São Cirilo de Alexandria
Comentário sobre o Evangelho de São João
“Nosso Senhor Jesus Cristo nos inaugurou um caminho
novo e vivo”
Se na casa de Deus Pai não houvesse muitas moradas -
dizia o Senhor - seria causa suficiente para antecipar-me a preparar mansões
para os santos; mas como sei que já existem muitas preparadas esperando a
chegada dos que amam a Deus, não é esta a causa da minha partida, mas a de
preparar-vos o retorno ao caminho do céu, como se prepara uma estância, e
aplainar o que um tempo era intransitável. De fato, o céu era absolutamente
inacessível ao homem e jamais, até então, a natureza humana tinha penetrado no puro
e santíssimo âmbito dos anjos. Cristo foi o que primeiro inaugurou para nós
esta via de acesso, e facilitou ao homem o modo de lá subir, oferecendo-se a si
mesmo a Deus Pai como primícias dos mortos e dos que jazem na terra. Ele é o
primeiro homem que se manifestou aos espíritos celestiais.
Por esta razão, os anjos do céu, ignorando o majestoso
e grandioso mistério daquela vinda na carne, contemplavam atônitos e
maravilhados àquele que ascendia, e, assombrados frente ao inovador e inaudito
espetáculo, não puderam deixar de exclamar: Quem é este que vem de
Edom?, isto é, da terra. Mas o Espírito não permitiu que aquela multidão
celeste continuasse na ignorância da maravilhosa sabedoria de Deus Pai, antes
mandou que se lhes abrissem as portas do céu como a Rei e Senhor do universo,
exclamando: Portões! Erguei os frontões, que se ergam as antigas
portas, que o Rei da glória vai entrar.
Portanto, nosso Senhor Jesus Cristo nos inaugurou um
caminho novo e vivo, como diz Paulo: Entrou em um santuário não
construído por homens, mas no próprio céu, para colocar-se diante de Deus,
intercedendo por nós. Na realidade, Cristo não subiu ao céu para
manifestar-se a si mesmo diante de Deus Pai: ele estava, está e estará sempre
no Pai e à vista do que o gerou; ele é sempre o objeto de suas complacências.
Porém, agora sobe em sua condição de homem, dando-se a conhecer de uma maneira
extraordinária e desacostumada o Verbo que anteriormente estava desprovido da
humanidade. E isto por nós e em nosso proveito, de maneira que, apresentando-se
como simples homem, apesar de ser Filho onipotente, e tendo ouvido na carne
aquele convite real: Senta-te a minha direita, mediante a adoção
pudesse transmitir por si mesmo a todo gênero humano a glória da filiação.
Realmente ele é um de nós, enquanto que apareceu á
direita de Deus Pai na qualidade de homem, se bem que superior a toda criatura
e consubstancial ao Pai, já que ele é o reflexo de sua glória, Deus de Deus,
luz da luz verdadeira. Se apareceu, pois, por nós diante do Pai, foi para
colocar-nos novamente junto ao Pai, a nós que, em força da antiga prevaricação,
tínhamos sido afastados de sua presença. Sentou-se como Filho, para que também
nós, como filhos, fôssemos nele chamados filhos de Deus. Por isso, Paulo, que
pretende ser portador de Cristo que fala nele, ensina que as coisas acontecidas
de forma especial a respeito de Cristo são comuns à natureza humana,
dizendo: Nos ressuscitou com Cristo e nos fez assentar no céu com ele.
Propriamente falando, é exclusivo de Cristo enquanto
Filho por natureza, a dignidade e a glória de sentar-se com o Pai, glória que
afirmamos somente a Ele se há de atribuir de forma adequada e verdadeiramente.
Mas dado que quem se senta é nosso semelhante enquanto que se manifestou como
homem e ao mesmo tempo é reconhecido como Deus de Deus, resulta que de alguma
maneira comunica a nós a graça de sua própria dignidade.
Silencio
Canto de meditação
Silencio
Preces espontâneas (o ministro convida a
partilhar pedidos a voz alta)
Pai nosso
Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.