ASSEMBLEIA DAS COMUNIDADES
Sábado 6 janeiro 2024
Síntese: Paolo Cugini
Psicóloga Daianne Veras Tavares
Com a construção da ponte aumentou o número de suicídios,
como forma de sair do sofrimento, sobretudo problemas de depressão.
Ainda não é a sua última viagem: projeto para ajudar as pessoas que tentam o suicídio.
O problema é diminuir o índice de suicídio.
Criar um contêiner para socorrer que precisa.
Existe um nível de transtorno mental muito forte. É necessário
perceber o outro.
Já foram feitos 1350 atendimentos psicológicos. Problema
do autismo é muito alto.
2019 se suicidaram 124 pessoas na Amazonia. Problema:
qual é a causa deste número alto de suicídios?
A saúde mental é um problema muito grande. Hoje o psicólogo
é mais importante do dentista.
Fatores de risco: pessoas endividadas. Até os policiais se suicidam.
Outras situações: desemprego, solidão, idosos, depressão. São vários fatores
que levam as pessoas a se suicidar. A saúde mental é um fator de risco. Também
o abandono do lar familiar é um problema.
Que tipo de ação uma comunidade cristã como a nossa pode desenvolver
para prevenir esta situação? Primeiro é necessário falar do problema, falar do suicídio.
Temos aqui o janeiro branco e o setembro amarelo, onde se fala da prevenção do suicídio.
Criar um grupo de conversa. Precisamos falar do problema também nos outros meses
no ano. Tristeza não é falta de Deus. Precisa trabalhar o psicológico.
Problema do autismo. A mãe que cuida de um filho é equiparada com pessoas
que voltam da guerra. Atrás de uma mãe que cuida de autista tem a possibilidade
uma doença mental, pois é sozinha, sem ajuda. Tem um grande sofrimento na casa
de uma pessoa autista.
Por cada pessoa que se suicida em média são 6 pessoas
que sofrem. O quadro é chocante. Os policiais, também, são obrigados a participar
de curso específico para aprender a lidar com a dor mental.
Segundo o OMS o 90% dos suicidas podem ser prevenidos
com a escuta. Importante é o cuidado com o cuidador.
O trabalho que a psicóloga desenvolve na paroquia é o
acolhimento, a escuta. A procura é muito grande aqui na paróquia. Tem um índice
muito alta de pessoas adultas. Os atendimentos são no sábado pela tarde. Estes
trabalhos são individuais. A psicóloga começou um trabalho também a domicílio. Foram
feitos 262 atendimentos na paróquia, sobretudo de adultos e idosos. O problema dos
idosos é o isolamento social, que provoca a depressão. Agora a paróquia vai ter
outra psicóloga que atende na terça feira pela manhã.
O atendimento psicológico é diferente de uma consulta
medica, pois quem procura o psicólogo precisa ser acompanhado semanalmente.
Elizabeth, Assistente social.
Censo 2022 em Manaus e Compensa.
População. Manaus tem 2 milhões e cem mil pessoas.
Compensa: ainda os dados não são disponíveis. Mas a
estimativa é que tenha 94 mil moradores.
A Compensa é o bairro mais populoso do distrito que é composto
de 17 bairros. É o bairro que concentra serviços que atraem as pessoas de
outros bairros.
Renda: Salário médio é de 3,5 salários-mínimos. Tem
uma grande concentração de renda. Quase 40% de pessoas sobrevivem com meio salário-mínimo.
A realidade é de grande desigualdade social.
Número de beneficiários de Bolsa Família na Compensa:
9634 pessoas.
Quase 10000 pessoas estão abaixo da renda básica.
Na compensa tem 1º equipe de saúde da família. Cada equipe
atende 4 mil pessoas.
Educação: a taxa de escolarização entre 6 e 14 anos é
de 94,2%. Está lá em baixo no ranking das cidades do Brasil.
Qualidade: IDEB em Manaus foi de 5,7% de 6: para os
anos iniciais e para os anos finais a nota é 5 de 6. Segundo a assistência social
não corresponde a realidade. Este acontece porque passa pra frente crianças que
não são preparadas. Aqui na compensa tem 19 escolas municipais, 9 estaduais.
Problemas de crianças na rua que se encontram em
situações de risco.
A realidade da Compensa na educação crianças que não
sabem ler.
Saúde:10 equipe de saúde da família, o SUS.
Trabalho de coordenação do cuidado.
Principais problemas: 2023 foram realizados mais de
2000 atendimentos de serviços sociais. Problemas econômicos, de baixa renda. Dificuldade
de acesso a serviços de saúde.
Policlínica Djalma Batistas: 2 psicólogas.
Problemas mais atendidos: ansiedade, tensão,
depressão, perturbação ao sono.
Pastoral da educação e da saúde.