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sabato 9 novembre 2024

ADORAÇÃO EUCARISTICA - AS MINHAS PALAVRAS NÃO PASSARÃO

 





Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Marcos 13,24-32

Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos:  "Naqueles dias, depois da grande tribulação, o sol vai se escurecer, e a lua não brilhará mais, as estrelas começarão a cair do céu e as forças do céu serão abaladas.  Então vereis o Filho do Homem vindo nas nuvens com grande poder e glória.  Ele enviará os anjos aos quatro cantos da terra e reunirá os eleitos de Deus, de uma extremidade à outra da terra. Aprendei, pois, da figueira esta parábola: quando seus ramos ficam verdes e as folhas começam a brotar, sabeis que o verão está perto.  Assim também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Filho do Homem está próximo, às portas.  Em verdade vos digo, esta geração não passará até que tudo isto aconteça.  O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão.  Quanto àquele dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai".


Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  São Jerônimo (347-420 d.C.)

Esta leitura evangélica exige uma ampla explicação. Antes de aproximarmo-nos dos sacramentos, devemos remover todo obstáculo, de maneira que não fique nenhum na alma daqueles que vão recebê-los.

Aqueles que vão receber o Batismo devem crer no Pai e no Filho e no Espírito Santo. E do Filho, porém, nos é dito agora: Quanto ao dia e a hora, ninguém a conhece: nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai. Se somos batizados igualmente no Pai e no Filho e no Espírito Santo, devemos crer no único nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, que é Deus. E sendo um só Deus, como existem diversos graus de conhecimento em uma mesma divindade? O que é maior: ser Deus ou conhecê-lo totalmente?

Se o Filho é Deus, como pode ignorar algo? Do Senhor e Salvador se diz: Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada foi feito. Se todas as coisas foram feitas por Ele, consequentemente, também o dia do juízo que virá foi feito por Ele. Pode, por acaso, ignorar o que Ele mesmo fez? Pode o artífice desconhecer sua obra? Nos escritos do Apóstolo lemos a respeito de Cristo: Em quem se encontram escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência.

Observai bem o que se diz: Todos os tesouros da sabedoria e da ciência. Não é que se encontrem n’Ele uns sim e outros não, mas que se encontram todos os tesouros da sabedoria e da ciência, mesmo que escondidos. Portanto, o que n’Ele se encontra não lhe falta, mesmo aquilo que está escondido para nós. Contudo, se em Cristo os tesouros da sabedoria e da ciência estão escondidos, devemos investigar porque estão escondidos.

Se nós, os homens, conhecêssemos o dia do juízo, por exemplo, que este dia chegará dentro de dois mil anos, e pensássemos com toda a segurança que será assim, seríamos daquele momento em diante mais negligentes, pois diríamos: “O dia do juízo, em que me afeta, se chegará dentro de dois mil anos?”.

Portanto, isto que o Evangelho diz, que o Filho desconhece o dia do juízo, o diz em nosso proveito, para que desta forma não seja de nosso conhecimento quando este dia chegará.



Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento. 




sabato 2 novembre 2024

ADORAÇÃO EUCARISTICA - A POBRE VIUVA

 




Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Marcos 12,38-44

Naquele tempo, Jesus dizia, no seu ensinamento a uma grande multidão: "Tomai cuidado com os doutores da Lei! Eles gostam de andar com roupas vistosas, de ser cumprimentados nas praças públicas; gostam das primeiras cadeiras nas sinagogas e dos melhores lugares nos banquetes.  Eles devoram as casas das viúvas, fingindo fazer longas orações. Por isso eles receberão a pior condenação".  Jesus estava sentado no Templo, diante do cofre das esmolas, e observava como a multidão depositava suas moedas no cofre. Muitos ricos depositavam grandes quantias.  Então chegou uma pobre viúva que deu duas pequenas moedas, que não valiam quase nada.  Jesus chamou os discípulos e disse: "Em verdade vos digo, esta pobre viúva deu mais do que todos os outros que ofereceram esmolas.  Todos deram do que tinham de sobra, enquanto ela, na sua pobreza, ofereceu tudo aquilo que possuía para viver".


Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  Papa Francisco: homilia sobre Mc 12,38-44

A cena descrita no Evangelho da Liturgia de hoje (Mc 12,38-44) tem lugar no interior do Templo de Jerusalém. Jesus observa, olha para o que está a acontecer nesse lugar, o mais santo de todos, e vê como os escribas gostam de andar por ali para serem notados, saudados e reverenciados, e para terem lugares de honra. E Jesus diz que eles «devoram as casas das viúvas a pretexto de longas orações» (v. 40). Ao mesmo tempo, os seus olhos vislumbram outra cena: uma pobre viúva, precisamente uma daquelas exploradas pelos poderosos, lança ao tesouro do Templo «tudo o que possuía, todo o seu sustento» (v. 44). Assim diz o Evangelho, ela deitou no tesouro todo o seu sustento. O Evangelho apresenta-nos este forte contraste: os ricos, que dão o que é supérfluo para se mostrarem, e uma mulher pobre que, sem aparecer, oferece todo o pouco que possui. Dois símbolos de atitudes humanas.

Jesus olha para as duas cenas. E é precisamente este verbo - “olhar” - que resume o seu ensinamento: daqueles que vivem a fé com duplicidade, como os escribas, e devemos “ter cuidado” para não nos tornarmos como eles; enquanto para a viúva devemos “olhar” a fim de tomá-la como modelo. Detenhamo-nos nisto: cuidado com os hipócritas e olhar para a pobre viúva.

Antes de tudo, cuidado com os hipócritas, ou seja, prestar atenção para não basear a vida no culto da aparência, da exterioridade, no cuidado exagerado da própria imagem. E, sobretudo, cuidado para não submeter a fé aos nossos interesses. Aqueles escribas cobriam, com o nome de Deus, a própria vanglória e, pior ainda, usavam a religião para tratar dos seus negócios, abusando da sua autoridade e explorando os pobres. Aqui vemos essa atitude muito negativa que ainda hoje há em tantos lugares, o clericalismo, este estar acima dos humildes, explorando-os, “espancando-os”, sentindo-se perfeitos. Este é o mal do clericalismo. É uma advertência para qualquer tempo e para todos, para a Igreja e para a sociedade: nunca se aproveitar do próprio papel para esmagar os outros, nunca ganhar dinheiro à custa dos mais fracos! E vigiemos, para que não caiamos na vaidade, para que não nos fixemos nas aparências, perdendo a substância e vivendo na superficialidade. Perguntemo-nos, isso nos ajudará? No que dizemos e fazemos, queremos ser apreciados e gratificados, ou queremos estar a serviço de Deus e do próximo, especialmente dos mais fracos? Vigiemos sobre as falsidades do coração, a hipocrisia, que é uma doença perigosa da alma! É um pensamento duplo, um duplo julgamento, como a própria palavra diz: “julgar sob”, parecer de uma forma e “hipo”, sob, ter outro pensamento. Duplos, pessoas com alma dupla, duplicidade da alma.

E para curar esta doença, Jesus convida-nos a olhar para a pobre viúva. O Senhor denuncia a exploração desta mulher que, para fazer a oferta, deve regressar a casa até sem o pouco que tem para viver. Como é importante libertar o sagrado dos vínculos com o dinheiro! Jesus já o tinha dito noutra ocasião: não se pode servir a dois senhores. Ou serves a Deus - e pensamos que Ele está a dizer “ou o diabo”, não - ou Deus ou dinheiro. Ele é um senhor, e Jesus diz que não o devemos servir. Mas, ao mesmo tempo, Jesus elogia o fato de que aquela viúva deita tudo o que possui no tesouro. Não lhe sobra nada, mas encontra tudo em Deus. Ela não tem receio de perder o pouco que tem, porque confia na abundância de Deus, e esta abundância de Deus multiplica a alegria do doador. Isto também nos faz pensar naquela outra viúva, a do profeta Elias, que estava prestes a fazer um pão com a última farinha e o último óleo que tinha; Elias diz-lhe: “Dá-me de comer” e ela dá; e a farinha nunca diminuirá, um milagre (cf. 1Rs 17,9-16). O Senhor, diante da generosidade das pessoas, vai sempre além, é mais generoso. Mas é Ele, não a nossa avareza. Eis então que Jesus propõe aquela senhora como mestra de fé: ela não frequenta o Templo para limpar a própria consciência, não reza para se mostrar, não ostenta a fé, mas doa com o coração, com generosidade e gratuidade. As suas moedinhas têm um som mais bonito do que as grandes ofertas dos ricos, porque exprimem uma vida dedicada a Deus com sinceridade, uma fé que não vive das aparências, mas da confiança incondicional. Aprendamos com ela: uma fé sem enfeites exteriores, mas sincera interiormente; uma fé feita de amor humilde a Deus e aos irmãos.


Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento. 




sabato 26 ottobre 2024

ADORAÇÃO EUCARISTICA: O PRIMEIRO DE TODOS OS MANDAMENTOS

 




Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Marcos 12, 28-34

Achegou-se dele um dos escribas que os ouvira discutir e, vendo que lhes respondera bem, indagou dele: “Qual é o primeiro de todos os mandamentos?”. Jesus respondeu-lhe: “O primeiro de todos os mandamentos é este: Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor; amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu espírito e de todas as tuas forças. Eis aqui o segundo: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Outro mandamento maior do que estes não existe”.Disse-lhe o escriba: “Perfeitamente, Mestre, disseste bem que Deus é um só e que não há outro além dele. E amá-lo de todo o coração, de todo o pensamento, de toda a alma e de todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, excede a todos os holocaustos e sacrifícios”. Vendo Jesus que ele falara sabiamente, disse-lhe: “Não estás longe do Rei­no de Deus”. E já ninguém ousava fazer-lhe perguntas.

 

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  São Gregório Magno

Tenhamos presente que a caridade se fundamenta em dois preceitos, a saber: no amor de Deus e do próximo... Devemos observar que, ao tratar sobre o amor que devemos ter ao próximo, põe-se regra e medida, visto que se diz: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo; mas tratando-se do amor que se deve professar a Deus não se assinala limite algum, posto que nos diz: Amarás ao Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua mente e com todas as tuas forças.

Com todo... Pois somente aquele que ama de verdade a Deus não se lembra de si mesmo... por esta mesma razão se ordenou no Êxodo que se tingissem duas vezes de cor escarlate as cortinas que se destinavam ao tabernáculo. Vós sois, irmãos, as cortinas do tabernáculo, que em razão da fé ocultais em vossos corações os mistérios celestiais. Porém, as cortinas do tabernáculo deveriam ser tingidas duas vezes de cor escarlate...

Portanto, para que a vossa caridade esteja duas vezes tingida, é preciso que esteja abrasada pelo amor de Deus e pelo do próximo, e de tal forma que não abandone a contemplação de Deus pela compaixão do próximo, nem, por ocupar-se excessivamente na contemplação de Deus, descuide a compaixão que deve ao próximo. Assim, todo homem que vive entre os homens busque Aquele a quem ama, de modo que não abandone aquele com quem caminha, e preste-lhe auxílio de tal maneira que, de modo algum, separe-se d’Aquele a quem se conduz.

O amor que se deve ao próximo se subdivide em dois preceitos, pois lemos na Escritura: O que não queres para ti, não faças a ninguém. E o próprio Jesus disse: O que quiseres que os outros vos façam, fazei-o vós a eles. Portanto, se fazemos com o nosso próximo o que queremos que façam a nós, e evitamos fazer aos demais o que não queremos que nos façam, conservaremos incólumes os direitos da caridade. Mas ninguém, pelo mero fato de amar o seu próximo, pense que já tem a caridade, mas primeiro examine a força de seu amor. Pois se alguém ama aos outros, mas não os ama por Deus, não tem a caridade, mesmo que pense o contrário. Existe a caridade verdadeira quando se ama ao amigo em Deus e ao inimigo por Deus. Ama por Deus aos seus próximos aquele que os ama, se sabe amar aos que não lhe amam. Pois a caridade costuma-se provar somente por ser contrária ao ódio. Por isso diz o Senhor: Amai aos vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam. Assim, pois, ama com segurança aquele que ama por Deus aquele por quem sabe que não é amado.

 

 

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.

venerdì 11 ottobre 2024

ADORAÇÃO EUCARISTICA. Entre vós, não deve ser assim

 




Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Marcos 10,35-45

Naquele tempo, Tiago e João, filhos de Zebedeu, foram a Jesus e lhe disseram: "Mestre, queremos que faças por nós o que vamos pedir". Ele perguntou: "O que quereis que eu vos faça?"  Eles responderam: "Deixa-nos sentar um à tua direita e outro à tua esquerda, quando estiveres na tua glória!"  Jesus então lhes disse: "Vós não sabeis o que pedis. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber? Podeis ser batizados com o batismo com que vou ser batizado?"  Eles responderam: "Podemos". E ele lhes disse: "Vós bebereis o cálice que eu devo beber, e sereis batizados com o batismo com que eu devo ser batizado.  Mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. É para aqueles a quem foi reservado".  Quando os outros dez discípulos ouviram isso, indignaram-se com Tiago e João. Jesus os chamou e disse: "Vós sabeis que os chefes das nações as oprimem e os grandes as tiranizam. 43 Mas, entre vós, não deve ser assim: quem quiser ser grande, seja vosso servo; e quem quiser ser o primeiro, seja o escravo de todos. Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate para muitos".

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  São João Crisóstomo

Enquanto Jesus estava subindo a Jerusalém, a mãe dos zebedeus se aproximou de Jesus com seus dois filhos, Tiago e João, e lhe disse: Ordena que estes meus dois filhos se sentem um à tua direita e o outro à tua esquerda. Porém, o outro evangelista coloca esta petição na boca dos filhos. Contudo, não existe oposição nenhuma, nem temos porque deter-nos em tais minúcias. A verdade é que, tendo enviado a mãe na frente para preparar o terreno, depois que ela tinha falado, foram eles que apresentaram a petição, sem saber, é claro, o que pediam, mas pedindo de verdade. Pois apesar de serem Apóstolos, eram, no entanto, ainda muito imperfeitos, como pintinhos que se movem no ninho porque suas asas ainda não cresceram. Pois é muito útil que saibais que, antes da Paixão, os Apóstolos andavam como que imersos em um mar de ignorância, pelo que, censurando-os lhes dizia: “Mas a estas alturas, e tampouco vós sois capazes de entender? Não entenderam a pouco que eu não falava de pães ao dizer-vos: Muito cuidado com a levedura dos fariseus? E novamente: Muitas coisas me restam por dizer-vos, porém não as suportais agora”. Percebes que eles não tinham ideias claras a respeito da Ressurreição? O evangelista o destaca, dizendo: Pois até àquela hora não tinham entendido que Ele havia de ressuscitar dentre os mortos. E se desconheciam isto, com maior razão ignoravam outras, como, por exemplo, o referente ao Reino dos Céus, às nossas primícias e à ascensão aos céus. Arrastando-se sobre a terra, eram incapazes ainda de levantar voo para as alturas.

Imbuídos, pois, desta opinião, e esperando como esperavam que de um momento para outro Jesus instauraria o reino em Jerusalém, eram incapazes de assimilar outra coisa. Convencimento que o outro evangelista destaca, dizendo que os Apóstolos criam que o advento de seu reino já estava próximo, ao qual imaginavam como um entre tantos reinos da terra; pensavam que se dirigiam a Jerusalém para inaugurar o seu reino, e não para a cruz e a morte. Pois mesmo que tenham escutado mil vezes, seu entendimento estava bloqueado para a compreensão destas realidades.

Não tendo, pois, alcançado ainda um evidente e exato conhecimento dos dogmas, mas crendo dirigir-se a um reino terreno e que Jesus partia para reinar em Jerusalém, tomando-o à parte no caminho, estimando que a ocasião fosse apropriada, formulam essa petição. Porque, tendo-se separado do grupo dos discípulos, e como se tudo dependesse de seu arbítrio, pedem um cargo de privilégio e que lhes sejam assegurados os cargos mais importantes, pensando que as coisas já estavam chegando ao seu fim e que o assunto estava a ponto de se encerrar, e que era chegado o tempo das coroas e dos prêmios. O que era o cúmulo da inconsciência. Pois bem, feita a petição, escuta o que lhes responde Jesus: Não sabeis o que pedis. Não é tempo de coroas e de prêmios, mas de combates, lutas, suores, de provas e de pelejas. Isto é o que significa a frase: Não sabeis o que pedis. Todavia, ainda não provastes os cárceres, ainda não saístes a campo para combater. Sois capazes de beber o cálice que eu vou beber, ou de batizar-vos com o batismo que eu vou me batizar? Nesta passagem Ele chama “cálice” e “batismo” a sua cruz e a sua Morte: cálice, pela avidez com que o consome; batismo, porque mediante a sua Morte estava para purificar o orbe da terra; e não só o redimia deste modo, mas mediante a Ressurreição, se bem que esta não lhe era penosa.

Ele lhes diz: O cálice que eu vou beber, o bebereis, e vos batizareis com o batismo com que eu vou ser batizado, referindo-se deste modo à morte. De fato, Tiago foi realmente decapitado, e João foi várias vezes condenado à morte. Porém, o sentar-se à minha direita ou à minha esquerda, não cabe a mim concedê-lo; já está reservado. Vós certamente morrereis, vos matarão, alcançareis a coroa do martírio; porém, quanto a que sejais os primeiros, não cabe a mim concedê-lo: o receberão aqueles que lutam com base em seu maior esforço, em atenção à sua maior prontidão de espírito.

 

 

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.


sabato 28 settembre 2024

ADORAÇÃO EUCARISTICA - Matrimonio

 




 

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Marcos 10,2-16

Naquele tempo, Alguns fariseus se aproximaram de Jesus. Para pô-lo à prova, perguntaram se era permitido ao homem divorciar-se de sua mulher.  Jesus perguntou: "O que Moisés vos ordenou?" Os fariseus responderam: "Moisés permitiu escrever uma certidão de divórcio e despedi-la". Jesus então disse: "Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos escreveu este mandamento.  No entanto, desde o começo da criação, Deus os fez homem e mulher. Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e os dois serão uma só carne. Assim, já não são dois, mas uma só carne.  Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe!"  Em casa, os discípulos fizeram, novamente, perguntas sobre o mesmo assunto. Jesus respondeu: "Quem se divorciar de sua mulher e casar com outra, cometerá adultério contra a primeira. E se a mulher se divorciar de seu marido e casar com outro, cometerá adultério". Depois disso, traziam crianças para que Jesus as tocasse. Mas os discípulos as repreendiam. Vendo isso, Jesus se aborreceu e disse: "Deixai vir a mim as crianças. Não as proibais, porque o Reino de Deus é dos que são como elas. Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele". Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-lhes as mãos.

 

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  São João Crisóstomo. Sermão 20 sobre a Epístola aos Efésios

O que tu deves dizer à tua mulher? Diz-lhe com todo carinho “Eu te escolhi, te amo e te prefiro à minha própria vida. A existência presente não é nada; por isso minhas orações, recomendações e todas as minhas ações vão dirigidas a que nos seja concedido passar esta vida de tal maneira que possamos estar reunidos na vida futura sem nenhum temor de separação.

O tempo que vivemos é curto e frágil. Se nos for concedido agradar a Deus durante esta vida, estaremos eternamente com Cristo e um com o outro, em uma felicidade sem limites. Teu amor me enche de alegria, mais do que qualquer outra coisa, e não conheceria uma desventura mais insuportável do que estar separado de ti.

Ainda que tivesse de perder tudo e chegar a ser mais pobre do que um mendigo, enfrentar os maiores perigos, aguentar seja o que fosse, tudo me seria suportável contanto que o teu afeto por mim permaneça. Só somente contando com este amor que desejarei ter filhos”.

Será também necessário que teu comportamento seja conforme a essas palavras... Demonstra à tua mulher que aprecias muito poder viver com ela e que, por ela, preferes estar em casa do que na praça. Prefere-a a todos os teus amigos e inclusive aos filhos que ela te deu; que estes sejam amados por ti por causa dela...

Fazei as vossas orações em comum. Que cada um de vós vá à igreja, e em casa o marido pergunte à sua mulher e a mulher ao seu marido o que ali foi dito e lido... Aprendei o temor de Deus; todo o resto decorrerá daí como de uma fonte, e vossa casa se encherá de bens inumeráveis. Aspiremos aos bens incorruptíveis, que os outros não nos faltarão. Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus, nos diz o Evangelho, e todas as outras coisas vos serão dadas por acréscimo.

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.

sabato 21 settembre 2024

ADORAÇÃO EUCARISTICA - Não o proibais

 




ADORAÇÃO EUCARISTICA

 

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Mc 9,38-43.45.47-48

Naquele tempo, João disse a Jesus: “Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome. Mas nós o proibimos, porque ele não nos segue”. Jesus disse: “Não o proibais, pois ninguém faz milagres em meu nome para depois falar mal de mim. Quem não é contra nós, é a nosso favor. Em verdade eu vos digo: quem vos der a beber um copo de água, porque sois de Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa. E, se alguém escandalizar um destes pequeninos que creem, melhor seria que fosse jogado no mar com uma pedra de moinho amarrada ao pescoço. Se tua mão te leva a pecar, corta-a! É melhor entrar na Vida sem uma das mãos, do que, tendo as duas, ir para o inferno, para o fogo que nunca se apaga. Se teu pé te leva a pecar, corta-o! É melhor entrar na Vida sem um dos pés, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno. Se teu olho te leva a pecar, arranca-o! É melhor entrar no Reino de Deus com um olho só, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno, ‘onde o verme deles não morre, e o fogo não se apaga’”.

 

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  Santo Agostinho. Não o proibais

Mas como eles lhe proibiram de fazer aquilo no qual estava com eles, disse-lhes o Senhor: Não o proibais.

O que lhe deveriam proibir era o estar fora de sua companhia, para persuadir-lhe à unidade da Igreja, não aquilo em que estava com eles, valorizando o nome de seu Mestre e Senhor com a expulsão dos demônios. Assim atua a Igreja Católica ao não reprovar nos hereges os sacramentos comuns; no que a estes diz respeito, eles estão conosco e não contra nós. Porem, desaprova e proíbe a divisão e separação ou alguma sentença contrária à paz e à verdade; pois nisto estão contra nós e não recolhem conosco e, em consequência, dispersam... Porque quem não está contra nós, está a nosso favor. Quem vos der a beber um copo de água em meu nome, porque sois de Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa. Com isto mostrou que tampouco aquele a quem João se referia, e de quem tomou origem este seu discurso, separava-se tanto do grupo dos discípulos que o censuravam, como fazem os hereges; o seu caso era frequente, de homens que não se atrevem ainda a receber os sacramentos de Cristo e, contudo, favorecem o nome cristão, até mesmo acolhem a cristãos simplesmente porque são cristãos. Deles diz que não perderão a sua recompensa; não porque já devam considerar-se seguros e protegidos pela benevolência que têm para com os cristãos, mesmo que não estejam lavados pelo Batismo de Cristo nem estejam incorporados à sua unidade, mas porque já estão dirigidos pela misericórdia de Deus de tal maneira que chegam a essas obras e saem seguros deste mundo.

Realmente, estes, inclusive antes de unirem-se ao número dos cristãos, são mais úteis que aqueles outros que, já se dizendo cristãos e imbuídos inclusive dos sacramentos cristãos, induzem tais coisas que arrastam consigo ao castigo eterno àqueles a quem desviam. A esses se dá o nome de “membros”; e, como se se tratasse de uma mão ou de um olho que é ocasião de pecado, manda arrancá-los do corpo, ou seja, da mesma sociedade da unidade, sendo melhor chegar à vida sem sua companhia que ir para a Geena com eles. Separar-se deles consiste em não dar-lhes assentimento quando movem ao mal, isto é, quando são ocasião de pecado. E quando os bons com quem se relacionam chegam também a conhecer a dita perversidade, são afastados completamente da comum companhia e até da participação nos sacramentos divinos. Se, pelo contrário, apenas alguns a conhecem (a perversidade), enquanto que à maioria ainda é desconhecida esta maldade, hão de ser tolerados como se tolera a palha na eira antes do ancinho, de forma que nem se lhes dê assentimento, comungando assim em sua iniquidade, nem se abandone a sociedade por causa deles. Isto o fazem aqueles que têm sal em si mesmos e paz entre eles.

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.

 

 

 

venerdì 13 settembre 2024

ADORAÇÃO EUCARISTICA - Ele se fez humilde

 



 

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Marcos 9,30-37

Naquele tempo, Jesus e seus discípulos atravessavam a Galileia. Ele não queria que ninguém soubesse disso, pois estava ensinando a seus discípulos. E dizia-lhes: "O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão. Mas, três dias após sua morte, ele ressuscitará". Os discípulos, porém, não compreendiam estas palavras e tinham medo de perguntar. Eles chegaram a Cafarnaum. Estando em casa, Jesus perguntou-lhes: "O que discutíeis pelo caminho?" Eles, porém, ficaram calados, pois pelo caminho tinham discutido quem era o maior. Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse: "Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!" Em seguida, pegou uma criança, colocou-a no meio deles, e abraçando-a disse: "Quem acolher em meu nome uma destas crianças, é a mim que estará acolhendo. E quem me acolher, está acolhendo, não a mim, mas àquele que me enviou".

 

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  Santo Efrém. Carta a um discípulo

Meu amado no Senhor, quando te preparas para dar alguma resposta, coloque em tua boca, antes de qualquer outra coisa, a humildade, pois bem sabes que por ela todo o poder do inimigo se reduz a nada. Tu conheces a bondade de teu Mestre, a quem blasfemaram, e como Ele se fez humilde e obediente inclusive até a morte. Meu filho, esforça-te para estabelecer a humildade em tua boca, em teu coração e em teu pescoço, porque existe um mandamento que a impõe. Recorda a Davi, que se vangloriava por sua humildade e disse: Porque humilho a mim mesmo o Senhor me libertou, e Ele me abençoou. Meu filho, enraíza-te na humildade e farás que as virtudes de Deus te acompanhem. E se permaneces em um estado de humildade, nenhuma paixão, qualquer que seja, terá poder para aproximar-se de ti.

Não existe medida para a beleza do homem que é humilde. Não há paixão, qualquer que seja, capaz de aproximar-se do homem que é humilde, e não há medida para a sua beleza. O homem humilde é uma hóstia de Deus. O coração de Deus e de seus anjos descansam naquele que é humilde. Ainda mais: quando os anjos o glorificam, existe uma razão para que ele tenha alcançado todas as virtudes, mas para aquele que se revestiu da humildade não será necessária nenhuma razão, além do fato de ter-se feito humilde. Meu filho, estas são as virtudes da humildade. Meu filho, conserva a paz, porque está escrito: Aquele que é sábio, conservará a paz. Mantém a paz até que te façam alguma pergunta. E quando te perguntarem, fala e usa palavras humildes, e comporta-te de maneira humilde. Não fiques apenas se lamentando. Se a pergunta é muito grande para ti, senta-te. Nunca fales quando outros falam palavras de desprezo; fica satisfeito e não esquece que teus pensamentos devem ser: “Não os escutei”. A todas as palavras de valor, presta-lhes fervorosa atenção. Porque está escrito: “Se tu és alguém que exerce a palavra e não alguém que a escuta, te enganas a ti mesmo, meu filho no Senhor”. Dou-te mandamentos desde o princípio, guarda-os desde a tua juventude. Vede o que Paulo disse: E desde a infância conheces as Sagradas Escrituras, que têm o poder para te salvar...

E como exige a própria fé da Igreja Católica, não te permitas retroceder nela, nem te coloques fora dela por vontade própria. Cremos em um só Deus, o Pai todo-poderoso, e em seu Filho único, Jesus Cristo, nosso Senhor, por quem se fez o universo, e no Espírito Santo, ou seja, na Santíssima Trindade, que é a divindade integral. Ele é Deus, Ele estava com Deus, Ele é a Luz que vem da Luz, Ele é o Senhor que vem do Senhor. Ele foi gerado, não criado. Foi gerado como homem. Ele não é algo criado, é Deus. Foi gerado pela Santíssima Virgem Maria, a mulher que trouxe Deus em seu seio. Ele assumiu a carne do homem para o nosso bem, desceu à terra e elevou-se dela. Escolheu pregadores para si, os santos Apóstolos, cujas vozes, de acordo com o que está escrito, ouvem-se em toda a terra. Foi crucificado. Foi atravessado pela lança. Dali veio nossa salvação, água e sangue, a saber, o Batismo e o Sangue glorioso, pois aquele que não recebeu o Sangue não foi batizado.

Faz isto, meu filho, mantém esta fé, e o Deus da paz estará contigo, te salvará e te libertará, e estarás em paz o resto de teus dias. A salvação está no Senhor, filho querido, no Senhor. Recorda de mim, amado no Senhor, por Jesus, o Cristo, nosso Senhor, a quem pertencem a glória e o poder pelos séculos dos séculos! Amém!

 

 

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.

 

 

 

sabato 7 settembre 2024

ADORAÇÃO EUCARISTICA - Quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la

 





Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Marcos 8,27-35

Naquele tempo, Jesus partiu com seus discípulos para os povoados de Cesareia de Filipe. No caminho perguntou aos discípulos: "Quem dizem os homens que eu sou?" Eles responderam: "Alguns dizem que tu és João Batista; outros que és Elias; outros, ainda, que és um dos profetas". Então ele perguntou: "E vós, quem dizeis que eu sou?" Pedro respondeu: "Tu és o Messias". Jesus proibiu-lhes severamente de falar a alguém a seu respeito. Em seguida, começou a ensiná-los, dizendo que o Filho do Homem devia sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei; devia ser morto, e ressuscitar depois de três dias. Ele dizia isso abertamente. Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo. Jesus voltou-se, olhou para os discípulos e repreendeu a Pedro, dizendo: "Vai para longe de mim, Satanás! Tu não pensas como Deus, e sim como os homens". Então chamou a multidão com seus discípulos e disse: 

"Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho, vai salvá-la".

 

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  Teodoreto de Ciro (393-457 d.C.)

Jesus chega espontaneamente à Paixão que d’Ele estava escrita e que mais de uma vez havia anunciado aos seus discípulos, censurando a Pedro em certa ocasião por ter aceito de má vontade este anúncio da Paixão, e demonstrando finalmente que através dela seria salvo o mundo. Por isso, Ele mesmo apresentou-se aos que vinham prender-lhe, dizendo: Eu sou a quem buscais. E quando o acusavam não respondeu, e, tendo a oportunidade de esconder-se, não o quis fazer; por mais que em várias outras ocasiões em que o buscavam para prendê-lo, desapareceu.

Ademais, chorou sobre Jerusalém, que com sua incredulidade preparava sua própria calamidade e predisse sua ruína definitiva e a destruição do templo. Também sofreu com paciência que alguns homens duplamente desprezíveis lhe batessem na cabeça. Foi esbofeteado, cuspido, injuriado, atormentado, flagelado e, finalmente, levado para a crucificação, deixando que o crucificassem entres dois ladrões, sendo desta forma contado entre os homicidas e malfeitores, degustando também o vinagre e o fel da vinha perversa, coroado de espinhos em vez de palmas e ramos, vestido de púrpura por deboche e golpeado com uma vara, atravessado por uma lança no lado e, finalmente, sepultado.

Com todos estes sofrimentos buscava a nossa salvação. Porque todos aqueles que se fizeram escravos do pecado deviam sofrer o castigo de suas obras; porém Ele, isento de todo pecado, Ele, que caminhou até o fim pelo caminho da justiça perfeita, sofreu o suplício dos pecadores, apagando na cruz o decreto da antiga maldição. Cristo - diz São Paulo - nos resgatou da maldição da lei, tornando-se um maldito por nós, porque diz a Escritura: Maldito todo aquele que pende de uma árvore. E com a coroa de espinhos pôs fim ao castigo de Adão, ao qual foi dito após o pecado: Maldito o solo por tua culpa: brotarão para ti abrolhos e espinhos.

 

Com o fel, carregou sobre si a amargura e os desgostos desta vida mortal e passível; com o vinagre, assumiu a natureza deteriorada do homem e a reintegrou ao seu estado primitivo. A púrpura foi sinal de sua realeza; a vara, indício da debilidade e fragilidade do poder do diabo; as bofetadas que recebeu anunciavam nossa liberdade, ao tolerar as injúrias, os castigos e golpes que nós tínhamos merecido.

Seu lado foi aberto, como o de Adão, porém não saiu dele uma mulher que com seu erro gerou a morte, mas uma fonte de vida que vivifica o mundo com uma dupla torrente: um deles nos renova no batistério e nos veste a túnica da imortalidade; o outro alimenta na sagrada mesa aos que nasceram de novo pelo Batismo, como o leite amamenta aos recém-nascidos.

 

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Canto de meditação

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Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento. 

venerdì 30 agosto 2024

TU ÉS O MESSIAS

 




ADORAÇÃO EUCARISTICA

 

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Marcos 8,27-35

Naquele tempo, Jesus partiu com seus discípulos para os povoados de Cesareia de Filipe. No caminho perguntou aos discípulos: "Quem dizem os homens que eu sou?" Eles responderam: "Alguns dizem que tu és João Batista; outros que és Elias; outros, ainda, que és um dos profetas". Então ele perguntou: "E vós, quem dizeis que eu sou?" Pedro respondeu: "Tu és o Messias". Jesus proibiu-lhes severamente de falar a alguém a seu respeito. Em seguida, começou a ensiná-los, dizendo que o Filho do Homem devia sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei; devia ser morto, e ressuscitar depois de três dias. Ele dizia isso abertamente. Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo. Jesus voltou-se, olhou para os discípulos e repreendeu a Pedro, dizendo: "Vai para longe de mim, Satanás! Tu não pensas como Deus, e sim como os homens". Então chamou a multidão com seus discípulos e disse: 

"Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho, vai salvá-la".

 

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  Santo Efrém. Sermão sobre nosso Senhor

O intangível Poder desceu e se recobriu de membros que se podem tocar, para que os necessitados pudessem aproximar-se d’Ele, e, ao tocar sua humanidade, conseguissem perceber a sua divindade. Aquele surdo-mudo sentiu os dedos da carne que se aproximaram de seus ouvidos e tocaram a sua língua; porém, mediante os dedos que podem ser tocados, tocou a intangível divindade, quando esta desatou a sua língua e abriu as portas dos ouvidos lacrados. De fato, o construtor do corpo, o artífice do organismo, veio a ele, e com sua suave voz, sem dor fez uma abertura nos ouvidos obstruídos. E a boca fechada, que não podia produzir a palavra, deu à luz o louvor d’Aquele que tinha tornado fecunda sua esterilidade com o nascimento das palavras. Pois o mesmo que deu a Adão a capacidade de falar em um instante, sem necessidade de instrução, concedeu aos mudos que pudessem falar facilmente línguas que só se aprendem com dificuldade.

Vede, outra questão vem à luz: perguntemo-nos com que línguas nosso Senhor deu o poder de falar aos mudos, que recorriam a Ele de todas as línguas. Porém, se isto é fácil de saber, voltemo-nos a algo maior que isto, isto é, a reconhecer que o primeiro homem foi criado através do Filho. Realmente, no fato de que por meio d’Ele foi dada a palavra aos mudos, filhos de Adão, conhecemos que por meio d’Ele foi concedia a palavra a Adão, seu primeiro pai. Também aqui uma natureza deficiente recebe sua plenitude de nosso Senhor. Na realidade é claro que quem é capaz de levar à plenitude uma deficiência da natureza, tem em sua mão a plenitude da natureza.

Entretanto, não há deficiência maior que quando um homem nasce mudo. Pois se graças à palavra estamos acima de todas as criaturas, o defeito da palavra é maior que todos os defeitos, e, em consequência, Aquele por meio de quem se repara esta grande deficiência, está claro que por Ele se sustenta toda plenitude. Porque por meio d’Ele os membros recebem ocultamente toda plenitude no seio materno, pode um defeito deles ser levado à plenitude à luz do dia, para que aprendamos que, no princípio, se compôs por meio d’Ele todo o organismo.

Colocou saliva em seus dedos e a depositou nos ouvidos do surdo, assim como amassou barro com saliva e esfregou nos olhos do cego, para que aprendamos que, assim como a deficiência que havia nas pupilas daquele cego tinha origem no seio de sua mãe, assim também era a deficiência que havia nos ouvidos deste. Com o fermento, pois, de seu corpo perfeito foi preenchida a deficiência de nossa massa.

Não estava bem que nosso Senhor dividisse algum membro de seu corpo para preencher a deficiência de outros corpos, porém com algo que facilmente podia ser tomado de seu corpo preencheu a deficiência dos defeituosos. Preencheu, portanto, a deficiência, e deu a vida aos mortos, para que aprendêssemos que a deficiência dos defeituosos se preenche do Corpo em que habitava a plenitude, e que a vida se dava aos mortais daquele mesmo Corpo no qual habitava a vida.

Os profetas haviam feito todo tipo de sinais, porém jamais preencheram uma deficiência dos membros. A deficiência corporal estava reservada para que fosse preenchida por nosso Senhor, e assim os homens pudessem compreender que todo defeito é reparado por Ele. Os capazes de discernimento deviam perceber que Aquele que preenche a deficiência das criaturas possui a maestria do Criador. Enquanto nosso Senhor estava na terra, concedeu aos surdos a graça de poderem ouvir e a capacidade de falar algumas línguas que não aprenderam a falar, para que se reconhecesse que é Ele quem, após sua exaltação, deu aos discípulos a capacidade de falar em todas as línguas.

 

 

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Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

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Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.

 

 

 

venerdì 23 agosto 2024

ADORAÇÃO EUCARISTICA Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim

 




 

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Marcos 7, 1-8.14-15.21-23

Naquele tempo: Os fariseus e alguns mestres da Lei vieram de Jerusalém e se reuniram em torno de Jesus. Eles viam que alguns dos seus discípulos comiam o pão com as mãos impuras, isto é, sem as terem lavado. Com efeito, os fariseus e todos os judeus só comem depois de lavar bem as mãos, seguindo a tradição recebida dos antigos. Ao voltar da praça, eles não comem sem tomar banho. E seguem muitos outros costumes que receberam por tradição: a maneira certa de lavar copos, jarras e vasilhas de cobre. Os fariseus e os mestres da Lei perguntaram então a Jesus: 'Por que os teus discípulos não seguem a tradição dos antigos, mas comem o pão sem lavar as mãos?' Jesus respondeu: 'Bem profetizou Isaías a vosso respeito, hipócritas, como está escrito: 'Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim. De nada adianta o culto que me prestam, pois as doutrinas que ensinam são preceitos humanos'. Vós abandonais o mandamento de Deus para seguir a tradição dos homens'. Em seguida, Jesus chamou a multidão para perto de si e disse: 'Escutai todos e compreendei: o que torna impuro o homem não é o que entra nele vindo de fora, mas o que sai do seu interior. Pois é de dentro do coração humano que saem as más intenções, imoralidades, roubos, assassínios, adultérios, ambições desmedidas, maldades, fraudes, devassidão, inveja, calúnia, orgulho, falta de juízo. Todas estas coisas más saem de dentro, e são elas que tornam impuro o homem'.

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  Santo Irineu de Lião. Tratado contra as heresias

A tradição dos seus maiores que eles fingiam observar como derivada da Lei era contrária à Lei dada por Moisés. Por isso disse Isaías: Teus taverneiros colocam água no vinho, indicando que ao austero preceito de Deus os maiores tinham misturado uma tradição aguada, isto é, uma lei adulterada e contrária à Lei, como o manifestou o Senhor, dizendo-lhes: Por que vós anulais o mandamento de Deus por causa da vossa tradição? E não só anularam a Lei de Deus por suas transgressões, colocando água no vinho, mas erguendo contra ela sua própria lei, lei que ainda hoje se chama “farisaica”. Nesta lei tiram algumas coisas, acrescentam outras e interpretam não poucas ao seu bem-querer. De tudo isto se servem particularmente os seus próprios mestres.

Querendo reivindicar tais tradições, não quiseram submeter-se à Lei de Deus que os orientava para a vinda de Cristo; antes, recriminavam ao Senhor porque curava em sábado, coisa que certamente - como já vimos - a Lei não proibia, já que, de certo modo, ela também curava, prescrevendo a circuncisão naquele dia; porém, cuidavam-se muito bem de acusarem a si mesmos por transgredir o preceito em nome de sua tradição e da mencionada “lei farisaica”, não levando em conta o principal mandamento da Lei, que é o amor a Deus.

 

Sendo este o primeiro e principal preceito e o segundo o amor ao próximo, o Senhor ensinou que toda a Lei e os profetas dependem destes dois mandamentos. E Ele mesmo não nos deu nenhum mandamento maior do que este, mas o renovou, ordenando aos seus discípulos amar a Deus de todo o coração e ao próximo como a si mesmos. E Paulo diz que o amor é o cumprimento perfeito da Lei, e quando desaparecem os demais carismas, permanecerão a fé, a esperança e o amor, porém o maior dos três é o amor; e que o conhecimento sem o amor de Deus não tem valor nenhum, nem  conhecer todos os segredos, nem a fé, nem a profecia, visto que tudo é tolice e vaidade sem o amor; que o amor torna o homem perfeito, e quem ama a Deus é um homem perfeito neste mundo e no futuro: porque jamais deixaremos de amar a Deus, mas quanto mais o contemplemos, mais o amaremos.

Sendo, portanto, na Lei e no Evangelho o primeiro e maior mandamento é o mesmo, isto é, amar o Senhor Deus de todo o coração, e o segundo, semelhante a ele, amar o próximo como a si mesmo, é evidente que um só e o mesmo é o Autor tanto da Lei como do Evangelho. Assim, sendo os mesmos, em ambos os Testamentos, os mandamentos fundamentais da vida, apontam para um mesmo Senhor, o qual deu, é verdade, preceitos particulares adaptados a cada Testamento, porém propôs em ambos alguns mandamentos comuns, os mais importantes e sublimes, sem os quais não é possível salvar-se.

 

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.