PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAUL
Canto de entrada: invocação ao Espírito Santo
Introdução e acolhida de quem preside
Oração
Leitura bíblica: Atos dos Apóstolos 2,1-11b
Quando chegou o dia de
Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente,
veio do céu um barulho como se fosse uma forte ventania, que encheu a casa onde
eles se encontravam. Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram e
pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e
começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito os inspirava. Moravam
em Jerusalém judeus devotos, de todas as nações do mundo. Quando ouviram o
barulho, juntou-se a multidão, e todos ficaram confusos, pois cada um ouvia os
discípulos falar em sua própria língua. Cheios de espanto e de admiração,
diziam: "Esses homens que estão falando não são todos galileus? Como é que
nós os escutamos na nossa própria língua? Nós que somos partos, medos e
elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da
Ásia, da Frígia e da Panfília, do Egito e da parte da Líbia, próxima de Cirene,
também romanos que aqui residem; judeus e prosélitos, cretenses e árabes, todos
nós os escutamos anunciarem as maravilhas de Deus na nossa própria
língua!"
Salmo 103(104)
Re.: Enviai o
vosso Espírito, Senhor, e da terra toda a face renovai.
— Bendize, ó
minha alma, ao Senhor! * Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande! De majestade e esplendor vos revestis * e de
luz vos envolveis como num manto.
— Quão
numerosas, ó Senhor, são vossas obras, e que sabedoria em todas elas! Encheu-se a
terra com as vossas criaturas. *Bendize, ó minha alma, ao Senhor!
— Todos eles,
ó Senhor, de vós esperam que a seu tempo vós lhes deis o alimento; vós lhes
dais o que comer e eles recolhem, vós abris a vossa mão e eles se fartam.
— Se tirais o
seu respiro, eles perecem e voltam para o pó de onde vieram; enviais o vosso
espírito e renascem e da terra toda a face renovais.
Leitura: Santa Dulce dos Pobres:
perseverança e bondade na prática do amor ao próximo
Maria Rita de Souza Brito
Lopes Pontes. Foi com esse nome que Irmã Dulce dos Pobres foi batizada, após
o nascimento em 26 de maio de 1914, em Salvador (BA). Aos sete anos,
a pequena perdeu a mãe, mas a família não se abalou na fé. O pai a criou junto
aos dois irmãos no caminho religioso. Cresceu em um lar cheio de amor e, ainda
na infância, aprendeu a importância da caridade. Tanto que, aos treze anos de
idade, passou a acolher mendigos e doentes na porta de casa e transformou a
residência da família num centro de atendimento, que, mais tarde, ficaria
conhecida como ‘A Portaria de São Francisco’. Destemida e com grande senso de
justiça, Maria Rita se formou para ser professora e sentiu nessa época o
chamado à vida religiosa, após visitar com uma tia, áreas onde moravam pessoas
carentes. Então, em 1933, a jovem ingressou na Congregação das Irmãs
Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, no Convento de Nossa
Senhora do Carmo, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe. No ano seguinte, fez
os votos de fé e ao receber o hábito, escolheu o nome de Irmã Dulce, em
homenagem à sua mãe.
De volta a Salvador, já como
freira, sua primeira missão foi ensinar em um colégio mantido pela sua
congregação religiosa. Era na paróquia da Boa Viagem que irmã Dulce se colocava
diante de Deus e visitava Jesus na Eucaristia. A igreja faz parte do convento
de Santo Antônio, onde ela viveu. Em sua missão, foi luz para a vida de muitos
já que nunca deixou de pensar nos pobres.
Ela que teve uma vida marcada
por trabalhos assistenciais feitos em comunidades carentes de Salvador se doou
por amor ao próximo, a exemplo de Cristo. Só pra se ter uma ideia, dormiu
por trinta anos em uma cadeira de madeira, para cumprir a promessa feita para
que sua irmã sobrevivesse a uma gravidez de alto risco. Mulher de fé que sempre
acreditou na misericórdia de Deus. Quem conviveu com ela, sabe exatamente o
carinho que tinha pelas pessoas. “Eu convivia com ela, porque quando ela saía
da aula, no Colégio Santo Antônio, ela sempre vinha com uma sacola com bananas
e pedia ajuda para carregar. Tem uma fábrica de tecido aqui e ela ajudava os
operários pobres. Ela ficava preocupada com aqueles homens e ia lá levar as
bananas para eles e os ensinava a fechar os olhos e imaginar que as bananas
eram carne. Ela era diferente, não era deste mundo”, lembra Maria Helena, amiga
de Ir. Dulce.
Foram anos de trabalho que iam
além do exercício de sua religiosidade, era de total dedicação e cuidado com a
vida humana. Chegou inclusive a construir e manter uma das maiores e mais
respeitadas instituições filantrópicas do país, as Obras Sociais Irmã Dulce. E
mesmo com a saúde debilitada, não interrompeu o seu trabalho com os mais
necessitados. A fragilidade com que viveu os últimos anos de sua vida, com
70% da capacidade respiratória, não impediu que irmã Dulce desse seu testemunho
de amor e fé ao Pai. Já debilitada, precisou ser internada e quem passou por
esse momento com ela, lembra com carinho da relação que teve com o Anjo Bom da
Bahia, que viveu os últimos momentos da vida pela força da fé. “Eu tive a graça
de conviver com ela, de cuidar dela na UTI e pra mim foi uma graça muito
grande. Eu já sentia que ela era uma pessoa diferente”, conta Ir. Olívia
Lucinda da Silva.
Silencio
Canto de meditação
Momento simbólico: Todos se aproximam ao Cirio
pascal para acender a vela enquanto é cantado um hino ao Espírito Santo
Orações dos fiéis
Pai nosso
Oração e benção
Canto final