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martedì 3 dicembre 2024

CELEBRAÇÃO PENITENCIAL - ADVENTO 2024

 




PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULO

COMPENSA-MANAUS



Canto Inicial

Celebrante: Irmãos: O tempo do Advento prepara-nos para celebrarmos o mistério da encarnação de Cristo, em que teve início a nossa salvação, e, ao mesmo tempo, desperta em nós a expectativa da segunda vinda do Senhor, na qual a história dessa mesma salvação se há de completar. as, como Jesus Cristo há de voltar, para cada um de nós, já na hora da morte, é preciso que Ele nos encontre preparados, segundo aquela palavra do Evangelho: «Felizes os servos, que o Senhor, ao chegar, encontrar vigilantes». Esta celebração de penitência nos purifique mais o coração e nos prepare melhor para essa vinda do Senhor, que havemos de celebrar nos sagrados mistérios. 

Momento de silencio 

Irmãos: vamos celebrar nas próximas solenidades o mistério da vinda do Senhor. Oremos, pedindo a Deus que essa vinda nos encontre vigilantes e preparados.  Diante de nós, Senhor nosso Deus, criador dos céus, nos apresentamos culpados e pecadores: dai-nos a graça de alcançar o perdão dos pecados a nós que esperamos a vinda do nosso Redentor, Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito anto. Todos: Amem.


Celebração da palavra de Deus

I LEITURA al 3, 1-7a 

Comentarista. A vinda do Senhor traz consigo o julgamento. A escolha entre o prémio e o castigo, fazemo-la nós agora com as nossas obras. Quando o Senhor aparecer, essa nossa escolha aparecerá também. A penitência é momento de escolha e decisão. 

Leitura do Livro da Profecia de Malaquias

 Assim fala o Senhor Deus: «vou enviar o meu mensageiro, para preparar o caminho diante de mim. Imediatamente entrará no seu templo o Senhor a quem buscais, o Anjo da Aliança por quem suspirais. Ele aí vem – diz o Senhor do universo –. as quem poderá suportar o dia da sua vinda, quem resistirá quando Ele aparecer? Ele é como o fogo do fundidor e como a lixívia dos lavandeiros. Sentar-Se-á para fundir e purificar: purificará os filhos de Levi, como se purifica o ouro e a prata, e eles serão para o Senhor os que apresentam a oblação segundo a justiça. Então a oblação de Judá e de Jerusalém será agradável ao Senhor, como nos dias antigos, como nos anos de outrora. Aproximar-e-ei de vós para julgar e serei uma testemunha certa contra os feiticeiros e os adúlteros, contra os que juram falso, contra os que exploram o trabalhador no seu salário, contra os que oprimem a viúva e o órfão, contra os que violentam o estrangeiro e não e temem, – diz o Senhor do universo. Porque Eu, o Senhor, não mudo, e vós, filhos de Jacob, não sois ainda um povo extinto. Já desde os tempos de vossos pais vos afastastes dos meus preceitos e não os cumpristes. Voltai para mim e Eu voltarei para vós – diz o Senhor do universo». Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL 84 (85), 2-3.5 e 8.9ab-10.11-12. 

Comentarista. Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que este seja condenado, mas para que seja salvo. Assim, o advento do Senhor, que celebramos agora em mistério, é uma vinda de salvação. Esta celebração penitencial realiza-se na esperança dessa salvação, para depois celebrarmos, na alegria, o Natal do Senhor e nos apressarmos a ir ao seu encontro. 

Refrão: Mostrai-nos o vosso amor, dai-nos a vossa salvação. 

Abençoastes, Senhor, a vossa terra, restaurastes os destinos de Jacob. Perdoastes a culpa do vosso povo, esquecestes todos os seus pecados. R.

Restaurai-nos, ó Deus, nosso Salvador e afastai de nós a vossa indignação. Mostrai-nos, Senhor, a vossa misericórdia e dai-nos a vossa salvação. R.

Escutemos o que diz o Senhor: Deus fala de paz ao seu povo e aos seus fiéis. A sua salvação está perto dos que O temem e a sua glória habitará na nossa terra. R.

Encontraram-se a misericórdia e a fidelidade, abraçaram-se a paz e a justiça. A fidelidade vai germinar da terra e a justiça descerá do Céu. R.


II LEITURA 2 Cor 5, 17-21

Leitura da Segunda Epístola de São Paulo aos Coríntios

Irmãos: Se alguém está em Cristo, é uma nova criatura. As coisas antigas passaram; tudo foi renovado. Tudo vem de Deus, que por Cristo nos reconciliou consigo e nos confiou o ministério da reconciliação. Na verdade, é Deus que em Cristo reconcilia o mundo consigo, não levando em conta as faltas dos homens e confiando-nos a palavra da reconciliação. Nós somos, portanto, embaixadores de Cristo; é Deus quem vos exorta por nosso intermédio. Nós vos pedimos em nome de Cristo: reconciliai-vos com Deus. A Cristo, que não conhecera o pecado, identificou-O Deus com o pecado por amor de nós, para que em Cristo nos tornássemos justiça de Deus. Palavra do Senhor.


EVANELHO t 3, 1-12

 Comentarista. Como nos dias de João Baptista, assim também hoje para nós o advento do Senhor é tempo de conversão e de penitência, para que, quando Ele vier, possamos receber a salvação. 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo Mateus 

Naqueles dias, apareceu João Baptista a pregar no deserto da Judeia, dizendo: «Arrependei-vos, porque está perto o reino dos Céus». Foi dele que o profeta Isaías falou, ao dizer: «Uma voz clama no deserto: ‘Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas’». João tinha uma veste tecida com pelos de camelo e uma cintura de cabedal à volta dos rins. O seu alimento eram gafanhotos e mel silvestre. Acorria a ele gente de Jerusalém, de toda a Judeia e de toda a região do Jordão; e eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados. Ao ver muitos fariseus e saduceus que vinham ao seu baptismo, disse-lhes: «Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está para vir? Praticai ações que se conformem ao arrependimento que manifestais. Não penseis que basta dizer: ‘Abraão é o nosso pai’, porque eu vos digo: Deus pode suscitar, destas pedras, filhos de Abraão. O machado já está posto à raiz das árvores. Por isso, toda a árvore que não dá fruto será cortada e lançada ao fogo. Eu batizo-vos com água, para vos levar ao arrependimento. as Aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu e não sou digno de levar as suas sandálias. Ele batizar-vos-á no Espírito anto e no fogo. Tem a pá na sua mão: há de limpar a eira e recolher o trigo no celeiro. as a palha, queimá-la-á num fogo que não se apaga». Palavra da salvação.

Momento de silencio - Exame de consciência

Celebrante: Irmãos: Quanto mais se aproxima a festa da nossa salvação, tanto mais deve crescer em nós o fervor para celebrarmos dignamente o mistério do Natal de Cristo. Peçamos perdão a Deus, para podermos participar na vida eterna do seu ilho, que nos libertou da morte, assumindo a nossa condição mortal. 

Todos juntos: Confesso a Deus misericordioso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa.  E peço à virgem Maria, aos Anjos e antos, e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor. 

 Ministro: Agora, supliquemos ao Pai que está nos céus, que nos dê os bens que seu ilho nos ensinou a pedir-Lhe: Pai nosso...

Ministro: Senhor nosso Deus, que ao criar a luz, no princípio do mundo, fizestes desaparecer as trevas, nós os pedimos humildemente que venha depressa a Luz preparada por ós antes dos séculos, Jesus Cristo, vosso Filho, e que o povo libertado dos erros do homem velho e preparado com obras do vosso agrado, possa ir ao encontro d’Aquele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

 Todos: Amem

Canto de meditação

Ritos de conclusão

 Ministro: O Senhor esteja convosco.

 Todos: Ele está no meio de nós. 

 Ministro: Abençoe-vos Deus Misericordioso Pai, Filho e Espírito anto. 

Todos: Amem. 

Ministro: Ide em paz e o Senhor vos acompanhe. 

Todos: graças a Deus.


Canto final




lunedì 12 febbraio 2024

CELEBRAÇÃO DA PALAVRA: REFLEXÕES

 




Paolo Cugini

 

No Conselho Pastoral das comunidades, que aconteceu sábado 10 de fevereiro 2024 na comunidade de são Sebastiao, coloquei na pauta algumas reflexões que ando fazendo depois da leitura de alguns documentos da Igreja do Brasil. Estas reflexões tem como objetivo de estimular o debate nos conselhos pastorais das comunidades para melhorar sempre mais a nossa vida litúrgica e comunitária.

O primeiro texto remonta ao 1989: Animação da vida litúrgica no Brasil (Documento 43 da CNBB). Este Documento foi o fruto de uma pesquisa que a Dimensão Litúrgica da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) realizou a partir do 1983, para avaliar o sentido das celebrações litúrgicas que estavam acontecendo nas Comunidades Eclésias de base (CEBs). O objetivo desta pesquisa era de: “refletir, agora e de modo abrangente, sobre a dimensão celebrativa, que tem aspecto profético e transformador e é a alma de todas as outras” (n.2). Pela CNBB a celebração dominical é a fonte da vida eclesial e espiritual da comunidade. A tomada de consciência que uma significativa percentagem das comunidades católicas do Brasil não tem a possibilidade de celebrar uma missa, o documento visa esclarecer o sentido da celebração da Palavra.

Na celebração da Palavra o Cristo se faz verdadeiramente presente, pois é ele mesmo que fala quando se leem na Igreja as Sagradas Escrituras. Além de sua presença na Eucaristia, eventualmente distribuída, está também, na assembleia, pois prometeu estar entre os seus que se reúnem em seu nome (Mt 18,20)” (n.95).

Na análise do documento é importante a formação dos ministros que celebram a Palavra com o povo para não criar confusão na mente dos fiéis:

Não confundimos nunca estas celebrações com a Eucaristia. Missa é missa. Celebração da Palavra, mesmo com a distribuição da Comunhão, não deve levar o povo a pensar que se trata do Sacrifício da missa. É errado, por exemplo, apresentar oferendas, proclamar a Oração Eucarística, rezar o Cordeiro de Deus, e dar a benção própria dos ministros ordenados” (n. 98).

A pergunta que entra na nossa cabeça, nessa altura do discurso, poderia ser esta: como celebrar em ausência de Padre no domingo de uma forma clara sem confundir o povo?

Vem ao nosso encontro para nos ajudar um documento recente da CNBB, o número 108, publicado no 2019 com o seguinte título: Ministério e celebração da Palavra. No parágrafo 114 ele afirma:

Para valorizar a diversidade dos ministérios, a mesma pessoa não deveria desempenhar mais de uma função. Assim, na Celebração da Palavra, na medida do possível, um deveria ser o que dirige, outro o leitor, outro o que distribui a Sagrada Comunhão, outro o que dirige o canto e assim por diante. A Constituição Sacrosantum Concilium orienta com toda clareza: Nas celebrações litúrgicas, limite-se cada um, ministro ou simples fiel, exercendo o seu ofício, a fazer tudo e só o que é de sua competência, segundo a natureza do rito e as leis litúrgicas (SC, n.28).

Foi a partir destas leituras que contém as indicações dos Bispos do Brasil que, conversando com os coordenadores pastorais das nossas comunidades, partilhei algumas sugestões. Se é viável que a mesma pessoa não desempenhe mais de uma função para se valorizarem as diversidades de ministérios e carismas, então a celebração da Palavra nas nossas comunidades poderia ser organizada desta forma:

- dirige a celebração deveria ser o Coordenador de comunidade, que já exerce esta função na comunidade e, assim, na celebração, se torna visível a sua função.

- Leitores: pessoas adultas da comunidade (seria melhor que fosse já crismados)

- Homilia: ministro da Palavra

- Preces: espontâneas (algumas é bem que a equipe litúrgica as prepare)

- Preparação da mesa eucarística e distribuição da Eucaristia: ministro extraordinário da Eucaristia.

- Avisos da comunidade: poderia ser alguém do Conselho pastoral da comunidade.

 

O coordenador da liturgia da comunidade tem a responsabilidade de reunir as pessoas durante a semana, ler juntos as leituras do domingo sucessivo e assim preparar a celebração do domingo.

 

Esta é a partilha que fiz sábado a noite. Mais uma vez: é somente uma minha reflexão pensando ao bem das comunidades depois da leitura destes documentos da Igreja do Brasil. Quem deveria tomar algumas decisões, a meu ver, é o conselho pastoral de cada comunidade e depois partilhar com o Conselho Pastoral das comunidade. Que tudo seja sempre feito em harmonia e paz.