Canto de exposição ao Santíssimo
Motivação do coordenador pastoral ou do ministro
Momento de silencio
Leitura da Bíblia: Evangelho de João 6,60-69
Muitos dos seus discípulos, ouvindo-o, disseram: “Isto
é muito duro! Quem o pode admitir?”. Sabendo Jesus que os discípulos murmuravam
por isso, perguntou-lhes: “Isso vos escandaliza? Que será, quando virdes subir o Filho do Homem
para onde ele estava antes?… O espírito é que vivifica, a carne de nada serve.
As palavras que vos tenho dito são espírito e vida. Mas há alguns entre vós que
não creem…”. Pois desde o princípio Jesus sabia quais eram os que não criam e
quem o havia de trair. Ele prosseguiu: “Por isso, vos disse: Ninguém pode vir a
mim, se por meu Pai não lho for concedido”. Desde então, muitos dos seus
discípulos se retiraram e já não andavam com ele. Então, Jesus perguntou aos
Doze: “Quereis vós também retirar-vos?”. Respondeu-lhe Simão Pedro: “Senhor, a
quem iríamos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. E nós cremos e sabemos
que tu és o Santo de Deus!”.
Momento de silencio
Canto de meditação
Silencio
Leitura Patrística: Teodoro de Mopsuestia. Sermão 15 sobre a
Missa. Para dar-nos a conhecer esses dons, chamou a si mesmo de pão
É notável que, ao dar o pão,
Ele não dissesse: “Isto é a figura de meu Corpo”, mas: Este é o meu
Corpo; e da mesma maneira sobre o cálice, não diz: “Isto é a figura do meu
Sangue”, mas: Este é o meu Sangue; porque Ele quis que tendo o pão
e o vinho recebido a graça e a vinda do Espírito Santo, não apreciemos mais a
sua natureza, mas o recebamos como são: o Corpo e o Sangue de nosso Senhor.
Pois o Corpo de nosso Senhor também não teve, por sua própria natureza, a
imortalidade e o poder de dar a imortalidade, mas foi o Espírito Santo que a
deu, e pela Ressurreição dentre os mortos recebeu a conjunção com a natureza
divina, veio a ser imortal e causa de imortalidade para os demais.
Portanto, tendo dito nosso
Senhor: Aquele que come o meu Corpo e bebe o meu Sangue viverá
eternamente, quando viu aos judeus murmurarem e duvidarem desta palavra -
pensando que por meio de uma carne mortal não é possível receber a imortalidade
-, acrescentou para prontamente resolver a dúvida: Se virdes ao Filho
do homem subir para onde estava antes, como se dissesse: “Agora não vos
parece certo porque disse isto de meu Corpo; porém, quando me vires
ressuscitado dentre os mortos e subir ao céu, certamente não se poderá mais ter
por dura e estranha esta palavra; porque pelos próprios fatos vos convencereis
de que passei para uma natureza imortal; se Eu não estivesse nela, não subiria
ao céu”.
E para indicar de onde lhe
virá isto, acrescenta em seguida: O Espírito vivifica, porém o corpo de
nada serve. Isto, Ele diz, lhe virá pela natureza do Espírito vivificante,
pela qual Ele será transformado para este estado, no qual Ele é imortal e
concede a imortalidade aos demais - aquilo que Ele não tinha e que não podia
dar aos demais como proveniente de sua natureza, porque a natureza da carne é
impotente para um dom e um auxílio deste gênero. Porém, se a natureza do
Espírito vivificante fez o Corpo de nosso Senhor desta natureza, da qual Ele
não era antes, é preciso que tampouco nós, que recebemos a graça do Espírito
Santo pelas figuras sacramentais, ainda vejamos como pão e como vinho o que nos
é apresentado, mas consideremos que é o Corpo e o Sangue de Cristo, nos quais
são transformados pela descida da graça do Espírito Santo; ela, que obtém para
os que dela participam o mesmo que por meio do Corpo e Sangue de nosso Senhor
nós pensamos que recebem os fiéis.
Por isso Ele diz: Eu
sou o pão vivo descido do céu; e Eu sou o pão da vida. E para
mostrar que Ele é aquilo que chama de pão, diz: E o pão que vos darei é
meu Corpo para a vida do mundo. Já que, de fato, nós subsistimos nesta vida
por meio do pão e do alimento, Ele chama a si mesmo pão vivo descido do
céu, significando isto: “Verdadeiramente Eu sou o pão da vida, que dá a
imortalidade aos que creem em mim, mediante este Corpo visível, pelo qual Eu
desci e ao qual conferi a imortalidade, e por meio do qual dou a vida aos que
creem em mim”. Podendo dizer: “Eu sou Aquele que dá a vida”, se abstém e, no
lugar, diz: Eu sou o pão da vida. De fato, já que a imortalidade
esperada, cuja promessa nos foi dada aqui, a vamos receber nas figuras
sacramentais por meio do pão e do cálice, Ele devia chamar “pão” a si mesmo e
ao seu Corpo, de modo que pela própria figura venerássemos Aquele que reivindicou
esta denominação; para dar-nos a conhecer esses dons, chamou a si mesmo de
“pão”, mas quis também, por estas coisas terrenas, fazer-nos receber sem
duvidar estes bens demasiado elevados para as palavras.
Silencio
Canto de meditação
Silencio
Preces espontâneas (o ministro convida a
partilhar pedidos a voz alta)
Pai nosso
Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.
Nessun commento:
Posta un commento