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sábado, 16 de agosto de 2025

ADORAÇÃO EUCARISTICA 21 agosto 2025

 




21º Domingo do Tempo Comum

 

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Lc 13,22-30

Naquele tempo, 22 Jesus atravessava cidades e povoados, ensinando e prosseguindo o caminho para Jerusalém. 23 Alguém lhe perguntou: "Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?" Jesus respondeu: 24 "Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita. Porque eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão. 25 Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a porta, vós, do lado de fora, começareis a bater, dizendo: 'Senhor, abre-nos a porta!' Ele responderá: 'Não sei de onde sois.' 26 Então começareis a dizer: 'Nós comemos e bebemos diante de ti, e tu ensinaste em nossas praças!' 27 Ele, porém, responderá: 'Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim todos vós que praticais a injustiça!' 28 Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac e Jacó, junto com todos os profetas no Reino de Deus, e vós, porém, sendo lançados fora. 29 Virão homens do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e tomarão lugar à mesa no Reino de Deus. 30 E assim há últimos que serão primeiros, e primeiros que serão últimos". Palavra da Salvação.

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  São João Crisóstomo. Catequese Batismal 9

 

Conservai pura e sem mácula a veste espiritual que Ele vos entregou

Conscientes, portanto, de que, após a graça de Deus, tudo depende de nós e de nosso empenho, respondamos generosamente sobre o que já nos foi confiado, para tornar-nos dignos de dons ainda maiores. Por isso vos exorto: vós, que fostes recentemente considerados dignos do dom divino, demonstrai um grande discernimento, e conservai pura e sem mácula a veste espiritual que Ele vos entregou; nós, os que já faz tempo que recebemos este dom, demonstremos uma boa mudança de vida. Porque existe, sim, um retorno, se queremos, e é possível voltar novamente à antiga beleza e ao esplendor original, contanto, unicamente, que nós contribuamos com nossa parte.

De fato, no que se refere à beleza corporal, é impossível que volte ao seu melhor momento a aparência que, uma vez por todas, tornou-se feia, e que, por velhice, por enfermidade ou por qualquer outra circunstância corporal, perdeu sua primitiva beleza. É, na verdade, um acidente da natureza, e por essa razão é impossível regressar ao esplendor da primitiva beleza. Porém, a respeito da alma, se nós queremos, sim, é possível, graças à inefável bondade de Deus, e desta forma a alma que uma vez se manchou, e pela multidão dos pecados tornou-se feia e envelheceu, pode rapidamente regressar a sua primitiva beleza, contanto que nós demonstremos uma intensa e rigorosa conversão.

Contudo, isto o digo para mim mesmo e para aqueles que já foram dignos do Batismo anteriormente. Vós, porém, os novos soldados de Cristo, deem-me atenção, e empenhai-vos por todos os meios em conservar pura vossa veste. Realmente, é muito melhor ter agora a preocupação e o cuidado de seu brilho, de modo que possais permanecer continuamente na pureza e não adquirir mácula alguma, do que, por ter-vos descuidado, chorar depois e golpear vosso peito para poder limpar a mácula sobrevinda. Não passeis o que nós passamos, vo-lo suplico, antes, que a negligência daqueles que vos precederam vos sirva de exemplo.

E como soldado espiritual, nobre e vigilante, limpe cada dia vossas armas espirituais, para que o inimigo, ao ver o fulgor das armas, afaste-se e não pense que pode aproximar-se. Efetivamente, quando veja, não só que as armas brilham, mas também que vós estais protegidos por todos os lados, e que o tesouro de vosso espírito está bem guardado com todo rigor, como em uma casa, ele se ocultará e irá partir, sabedor que nada mais alcançará, ainda que tente o ataque mil vezes. Porque ele pode ser descarado e atrevido em alto grau, e mais cruel que uma fera, porém, quando vê completamente vossa armadura espiritual e a força que o Espírito vos concedeu, percebe com maior clareza sua própria debilidade e se retira com grande vergonha e grande desprezo de si mesmo, porque sabe que tenta o impossível.

Portanto, vo-lo suplico, vivamos todos sobriamente: nós que anteriormente fomos considerados dignos deste dom, para que possamos regressar à primitiva beleza e purificar-nos da mácula sobrevinda; e aqueles que acabais de degustar a generosidade do rei, demonstrai vigilância e grande firmeza, de modo que possais permanecer em contínua pureza e não recebais a mais leve mancha ou ruga por insídia do diabo. Ao contrário, como se este se apresentasse, se colocasse próximo e disparasse os dardos da maldade, fortifiquemo-nos bem por todos os flancos e resistamos-lhe com muito esforço e com grande preocupação por nossa própria salvação, para que possamos evitar as insídias dele, e por nossa fidelidade consigamos atrair o auxílio do alto, pela graça e bondade de nosso Senhor Jesus Cristo, com o qual se dê ao Pai, juntamente com o Espírito Santo, a glória, a força, a honra, agora e sempre e por todos os séculos dos séculos. Amém.

 

 

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.

 

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

ADORAÇÃO EUCARISTICA 14 AGOSTO 2025 - ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA

 



 

 

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Lc 1,39-56

Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente,
a uma cidade da Judeia. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. Com um grande grito, exclamou:

"Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!" Como posso merecer
que a mãe do meu Senhor me venha visitar? Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido, o que o Senhor lhe prometeu".

Então Maria disse:

"A minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o respeitam. Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre". Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.

 

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  Paolo Cugini

 

Embora o dogma da Assunção de Maria seja recente (1950: é o último dogma formulado pela doutrina católica), a reflexão sobre este mistério da fé é muito antiga. Na verdade, a literatura apócrifa sobre a Assunção da Virgem Maria ao céu é abundante. São cerca de sessenta obras, transmitidas em manuscritos que datam do século V em diante e escritas em diferentes línguas: grego, latim, etíope, árabe, armênio, copta, siríaco, eslavo e gaélico. Além disso, a produção sobre o tema em questão durante a época medieval é muito rica, atestada em muitas línguas. Segundo os estudiosos, o início da tradição na Assunção de Maria remonta ao século II a.C. no campo gnóstico.

A tradição da permanência de Maria em Jerusalém no último período de sua vida é bastante sólida, atestada pela Escritura (Jo 19,25; At 1,14; Gl 2,9) e a história se baseia em um fato bastante certo a partir do ponto do ponto de vista da crítica histórica. É natural pensar que Maria, nos últimos anos de sua vida, foi vivida e protegida pela comunidade cristã de Jerusalém em uma das casas que ocupava. Seu sepultamento, então, teve que ser cuidado, com particular atenção, pelos apóstolos, e ela teve que ser enterrada na área funerária de Jerusalém, perto do riacho de Cedron, na parte oriental da cidade. Esta área sepulcral já se encontrava em funcionamento no século I, de acordo com escavações arqueológicas recentes.

     A elaboração da narrativa do fim da vida de Maria inspira-se e, em certa medida, segue-se ao fim da vida de Jesus, com base nos Evangelhos e na tradição cristã que se desenvolveu posteriormente. Esta é a sequência: um anjo consola Maria nos momentos de angústia e tormento antes da sua morte e anuncia o que lhe acontecerá, como um anjo consolou Jesus poucas horas antes da sua morte (cf. Lc 22,43-44). Todos os apóstolos, incluindo Paulo, acompanham Maria durante a sua morte e sepultamento, o que não aconteceu no caso de Jesus. Maria está acompanhada por três virgens que a assistem, assim como Jesus estava acompanhado e era vigiado na cruz por três mulheres ( Jo 19:25). Maria não será vítima de nenhum ataque do diabo e, como aconteceu com Jesus, ela não cairá nas mãos de Satanás, mas o vencerá protegida pela força divina. Finalmente, Maria é sepultada em um novo sepulcro fora de Jerusalém e no terceiro dia seu corpo e sua alma, como para Jesus, são glorificados.

O relato da Assunção, tal como é relatado nos textos apócrifos dos primeiros séculos da Igreja, não se limita a narrar o fim da vida de Maria, mas também tenta explicar o sentido do seu falecimento e a recompensa celestial que ela foi merecedora. A narrativa pretende afirmar que Maria morreu realmente (apesar da discussão dos teólogos a esse respeito) e que ela foi realmente glorificada (a modalidade também é objeto de discussão).

Irmãos, Cristo ressuscitou dos mortos, primícias dos que morreram (1 Cor 15,20).

A segunda leitura de hoje pretende nos ajudar a refletir sobre o significado da Assunção de Maria e por que ela é importante no caminho de fé. A Assunção de Maria torna verdadeiro o discurso de Paulo que nos lembra na primeira carta aos Coríntios que a ressurreição de Cristo não é um acontecimento isolado, limitado apenas a Ele, mas é "as primícias dos que morreram". Jesus, portanto, é o primeiro de uma longa série e Maria é o exemplo da verdade daquilo que Paulo afirma. Jesus com a sua paixão, morte e ressurreição abriu uma passagem no céu, para que todos os que seguem o seu caminho possam entrar. “Ele baixou os céus e desceu” diz o salmo 18. Com a sua ressurreição, Jesus não baixou apenas os céus, mas abriu uma brecha para todos os que ouvem a sua Palavra e a colocam em prática.

Portanto, invoquemos Maria para nos ajudar todos os dias a viver como seu Filho e, assim, também nós passaremos com Ela, deste mundo da morte, ao mundo da vida.

 

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.

 

 

 

sábado, 26 de julho de 2025

ADORAÇÃO EUCARISTICA 31 JULHO 2025

 




18º Domingo do Tempo Comum

 

 

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Lc 12,13-21

Naquele tempo, 13 Alguém, do meio da multidão, disse a Jesus: "Mestre, dize ao meu irmão que reparta a herança comigo". 14 Jesus respondeu: "Homem, quem me encarregou de julgar ou de dividir vossos bens?" 15 E disse-lhes: "Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens". 16 E contou-lhes uma parábola: "A terra de um homem rico deu uma grande colheita. 17 Ele pensava consigo mesmo: 'O que vou fazer? Não tenho onde guardar minha colheita'. 18 Então resolveu: 'Já sei o que fazer! Vou derrubar meus celeiros e construir maiores; neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. 19 Então poderei dizer a mim mesmo: Meu caro, tu tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, aproveita!' 20 Mas Deus lhe disse: 'Louco! Ainda nesta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?' 21 Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus".

 

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  São Gregório Nazianzeno. Sermão 14

Vamos de uma vez em busca do Verbo, busquemos aquele descanso

 

Não se glorie o sábio de seu saber, não se glorie o rico em sua riqueza, não se glorie o soldado de seu valor, ainda que tivessem escalado o cume do saber, da riqueza ou do valor. Vou acrescentar à lista novos paralelismos: nem se glorie o famoso e célebre em sua glória, nem o que está são de sua saúde, nem o elegante de sua formosa presença, nem o jovem de sua juventude; em uma palavra, que nenhum soberbo ou vaidoso se glorie em nenhuma daquelas coisas que celebram os mortais. Em todo caso, aquele que se gloria que se glorie somente nisto: em conhecer e buscar a Deus, em compadecer-se da sorte dos miseráveis e em fazer reservas de bem para a vida futura.

Todo o resto são coisas inconsistentes e frágeis e, como no jogo do xadrez, passam de uns aos outros, mudando de campo; e nada é tão próprio daquele que o possui que não acabe se esvaindo com o passar do tempo ou há de transmitir-se com dor aos herdeiros. Aquelas, porém, são realidades seguras e estáveis, que nunca nos deixam nem se dissipam, nem ficam frustradas as esperanças daqueles que depositaram nelas sua confiança.

A meu parecer esta é, também, a causa de que os homens não tenham nesta vida nenhum bem estável e duradouro. E isto – como tudo o demais – assim o dispôs sabiamente a Palavra Criadora e aquela Sabedoria que supera todo entendimento, para que nos sintamos defraudados pelas coisas que estão debaixo de nossa observação, ao ver que estão sempre mudando em um ou outro sentido, ora estão em alta ora em baixa, padecendo contínuos reveses e, já antes de tê-las na mão, te escorregam e te escapam.

Comprovando, portanto, sua instabilidade e variabilidade, esforcemo-nos por atracar ao porto da vida futura. O que não faríamos nós de ser constante nossa prosperidade se, inconsistente e frágil como é, até tal ponto nos encontramos como subjugados por sutis cadeias e reduzidos a esta servidão por seus prazeres enganosos, que nos encontramos incapacitados para pensar que possa haver algo melhor e mais excelente das realidades presentes, e isto apenas de escutar e estar firmemente persuadidos de que fomos criados à imagem de Deus, imagem que está acima e nos atrai a si?

Aquele que seja sábio, que recolha estes fatos. Quem deixará passar as coisas transitórias? Quem prestará atenção às coisas estáveis? Quem considerará como efêmeras as coisas presentes? Feliz o homem que, dividindo e demarcando estas coisas com a espada da Palavra que separa o melhor do pior, prepara as elevações de seu coração, como em certo lugar afirma o Profeta Davi, e fugindo com todas as suas energias deste vale de lágrimas, busca os bens do alto e, crucificado ao mundo com Cristo, com Cristo ressuscita, juntamente com Cristo ascende, herdeiro de uma vida que já não é nem decrépita nem falaz: onde já não existe serpente que morde junto ao caminho nem que espreita o calcanhar, como pode se comprovar observando sua cabeça.

Considerando tudo isso, também o bem-aventurado Miquéias diz atacando aos que se arrastam por terra e têm do bem somente o ideal: Aproximai-vos dos montes eternos; pois, adiante, marchai-vos!, que não é lugar de repouso. São mais ou menos as mesmas palavras com as quais nos anima nosso Senhor e Salvador, dizendo: Levantai-vos, vamos daqui! Jesus disse isso não somente aos que naquela ocasião tinha como discípulos, os convidando a sair unicamente daquele lugar – como talvez alguém possa pensar –, mas tratando de afastar sempre e a todos os seus discípulos da terra e das realidades terrenas, para elevá-los ao céu e às realidades celestiais.

Vamos, portanto, de uma vez em busca do Verbo, busquemos aquele descanso, rejeitemos a riqueza e a abundância desta vida. Aproveitemo-nos unicamente daquilo que de bom há nelas, a saber: redimamos nossas almas à base de esmolas, demos aos pobres nossos bens, para enriquecer-nos com aqueles do céu.

 

 

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.

 

 

 

sexta-feira, 18 de julho de 2025

ADORAÇÃO EUCARISTICA 24 julho 2025

 




17º Domingo do Tempo Comum

 

 

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Lc 11,1-13

1 Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: "Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos". 2 Jesus respondeu: "Quando rezardes, dizei: 'Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. 3 Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos, 4 e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação'". 5 E Jesus acrescentou: "Se um de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: 'Amigo, empresta-me três pães, 6 porque um amigo meu chegou de viagem e nada tenho para lhe oferecer', 7 e se o outro responder lá de dentro: 'Não me incomodes! Já tranquei a porta, e meus filhos e eu já estamos deitados; não me posso levantar para te dar os pães'; 8 eu vos declaro: mesmo que o outro não se levante para dá-los porque é seu amigo, vai levantar-se ao menos por causa da impertinência dele e lhe dará quanto for necessário. 9 Portanto, eu vos digo: pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. 10 Pois quem pede, recebe; quem procura, encontra; e, para quem bate, se abrirá. 11 Será que algum de vós que é pai, se o filho pedir um peixe, lhe dará uma cobra? 12 Ou ainda, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? 13 Ora, se vós que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem!"

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  São Pedro Crisólogo. Sermão 67

Escutai agora a oração dominical

 

Pai nosso que estais nos céus: Quando digas isto, não penses que Deus não se encontra na terra nem em algum lugar determinada; medita antes que você é da estirpe celeste, que tens um Pai no céu, e, vivendo santamente, corresponde a um Pai tão santo. Demonstre que és filho de Deus, que não se mancha de vícios humanos, mas que resplandece com as virtudes divinas.

Santificado seja o teu nome: Se somos de tal estirpe, também levamos o seu nome. Portanto, este nome que em si mesmo e por si mesmo já é santo, deve ser santificado em nós. O nome de Deus é honrado ou blasfemado de acordo com as nossas ações, pois escreve o Apóstolo: O nome de Deus é blasfemado por vossa causa entre as nações.

Venha o teu reino: Por acaso Deus não reina? Aqui pedimos que, reinando sempre por seu lado, reine em nós de modo que possamos reinar nele. Até agora imperou o diabo, o pecado, a morte, e a mortalidade foi escrava durante longo tempo. Peçamos, pois, que reinando Deus, pereça o demônio, desapareça o pecado, morra a morte, o cativeiro seja feito prisioneiro e nós possamos reinar livres na vida eterna.

Faça-se a tua vontade assim na terra como no céu: Este é o reinado de Deus: quando no céu e na terra impere a vontade divina; quando somente o Senhor esteja em todos os homens, então Deus vive, Deus obra, Deus reina, Deus é tudo, para que, como diz o Apóstolo, Deus seja tudo em todas as coisas.

O pão nosso de cada dia nos dai hoje: Quem se deu a nós como Pai, quem nos adotou por filhos, quem nos fez herdeiros, quem nos transmitiu seu nome, sua dignidade e seu reino, nos ordena pedir o alimento cotidiano. O que busca a humana pobreza no Reino de Deus entre os dons divinos? Um Pai tão bom, tão piedoso, tão generoso, não dará o pão aos filhos se não o pedirem? Se assim fosse, por que ele diz: não vos preocupeis pelo alimento, a bebida e a veste? Manda pedir o que não deve preocupar-nos, porque como Pai celestial, quer que seus filhos celestiais busquem o pão do céu. Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Ele é o pão nascido da Virgem, fermentado na carne, confeccionado na paixão e colocado nos altares para ministrar cada dia aos fieis o alimento celestial.

E perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos nossos ofensores: Se tu, homem, não consegues viver sem pecado e por isso buscas o perdão, deves perdoar sempre; perdoa na medida e quantas vezes queiras ser perdoado. Já que desejas sê-lo totalmente, perdoa tudo e pensa que, perdoando aos demais, perdoas a ti mesmo.

E não nos deixeis cair em tentação: No mundo a própria vida é uma prova, pois o Senhor nos garante: a vida do homem é uma tentação. Peçamos, portanto, que ele não nos abandone ao nosso arbítrio, mas que em todo momento nos guie com piedade paterna e nos confirme no caminho da vida com moderação celestial.

Mas livrai-nos do mal: De que mal? Do diabo, de quem procede todo mal. Peçamos que nos guarde do mal, porque, caso contrário, não poderemos gozar do bem.

 

 

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.

domingo, 13 de julho de 2025

ADORAÇÃO EUCARISTICA 17 JULHO 2025

 



 

16º Domingo do Tempo Comum

 

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Lc 10,38-42

Naquele tempo, 38 Jesus entrou num povoado, e certa mulher, de nome Marta, recebeu-o em sua casa. 39 Sua irmã, chamada Maria, sentou-se aos pés do Senhor, e escutava a sua palavra. 40 Marta, porém, estava ocupada com muitos afazeres. Ela aproximou-se e disse: "Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha, com todo o serviço? Manda que ela me venha ajudar!" 41 O Senhor, porém, lhe respondeu: "Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada por muitas coisas. 42 Porém, uma só coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada".

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  Santo Ambrósio. Tratado sobre o Evangelho de São Lucas

Procuremos nós também ter isso que ninguém nos pode tirar

Temos falado da misericórdia, porém é um fato que não existe uma forma isolada de ser virtuoso. O exemplo de Marta e Maria mostra-nos a entrega ativa de uma aos afazeres domésticos, e a atenção religiosa da alma à Palavra de Deus da outra; e nos ensina que esta segunda atitude, se vai acompanhada da fé, certamente está acima das próprias obras, conforme o que está escrito: Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada.

Procuremos nós também ter isso que ninguém nos pode tirar, dispondo todos os nossos sentidos, não distraidamente, mas com atenção, pois que a própria semente da palavra divina pode ser arrebatada se é meada à beira do caminho. Que tua fome de sabedoria te faça semelhante a Maria; visto que a sua é uma obra maior e mais perfeita, e que a ocupação do magistério não te seja obstáculo ao conhecimento da palavra celestial, nem creias ou penses que aqueles que se dedicam com entusiasmo à sabedoria são pessoas ociosas; quando precisamente Salomão, o pacífico, quis tê-la como companheira em sua casa.

Contudo, não é que se repreenda a Marta por seus bons ofícios, porém Maria é preferida porque escolheu para si a melhor parte. Jesus tem muitas riquezas e a todos reparte suas graças: assim a mais sábia escolheu aquilo que reconheceu ser o mais importante. Por sua parte os Apóstolos não julgaram como melhor deixar seu dever de pregar a Palavra de Deus para servir às mesas, ainda que as duas sejam obras de sabedoria; pois Estêvão também estava cheio de sabedoria e foi escolhido como diácono.

Portanto, enquanto servidor deve submeter-se aos doutores, e enquanto doutor deve exortar e animar ao que serve, pois o corpo da Igreja é único, embora existam muitos membros, e uns necessitam dos outros. O olho não pode dizer para a mão: não tenho necessidade de ti; nem tampouco a cabeça aos pés, como também a orelha não negará o que é do corpo; porque mesmo admitindo que alguns são mais importantes, outros se manifestam mais necessários.

A sabedoria tem a sua sede na cabeça, a atividade nas mãos; em verdade, os olhos do sábio estão em sua cabeça, pois o verdadeiro sábio é aquele em cuja alma está Cristo e cujo olhar interior está sempre dirigido para o alto. Por isso os olhos do sábio estão na cabeça e os do néscio em seu calcanhar.

 

 

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.

sábado, 5 de julho de 2025

ADORAÇÃO EUCARISTICA 10 JULHO 2025

 




 XV DOMINGO/C

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Lc 10, 25-37

Naquele tempo, 25 Um mestre da Lei se levantou e, querendo pôr Jesus em dificuldade, perguntou: "Mestre, que devo fazer para receber em herança a vida eterna?" 26 Jesus lhe disse: "O que está escrito na Lei? Como lês?" 27 Ele então respondeu: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e com toda a tua alma, com toda a tua força e com toda a tua inteligência; e ao teu próximo como a ti mesmo!" 28 Jesus lhe disse: "Tu respondeste corretamente. Faze isso e viverás". 29 Ele, porém, querendo justificar-se, disse a Jesus: "E quem é o meu próximo?" 30 Jesus respondeu: "Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de assaltantes. Estes arrancaram-lhe tudo, espancaram-no, e foram-se embora deixando-o quase morto. 31 Por acaso, um sacerdote estava descendo por aquele caminho. Quando viu o homem, seguiu adiante, pelo outro lado. 32 O mesmo aconteceu com um levita: chegou ao lugar, viu o homem e seguiu adiante, pelo outro lado. 33 Mas um samaritano que estava viajando, chegou perto dele, viu e sentiu compaixão. 34 Aproximou-se dele e fez curativos, derramando óleo e vinho nas feridas. Depois colocou o homem em seu próprio animal e levou-o a uma pensão, onde cuidou dele. 35 No dia seguinte, pegou duas moedas de prata e entregou-as ao dono da pensão, recomendando: "Toma conta dele! Quando eu voltar, vou pagar o que tiveres gasto a mais". E Jesus perguntou: 36 "Na tua opinião, qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?" 37 Ele respondeu: "Aquele que usou de misericórdia para com ele". Então Jesus lhe disse: "Vai e faze a mesma coisa".

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  Santo Ambrósio. Tratado do Evangelho de São Lucas

Este médico tem uma infinidade de remédios

Eis aqui, portanto, a concisa verdade histórica, que, considerada mais profundamente, nos revela admiráveis mistérios. Realmente, Jericó é figura deste mundo, para a qual desceu Adão, precipitado do paraíso, ou seja, daquela Jerusalém celeste, por sua queda prevaricadora, passando da vida para a morte; desterro este de sua natureza que lhe ocasionou uma mudança, certamente não de lugar, mas sim de costumes. E assim permaneceu um Adão bem diferente daquele que gozava de uma felicidade sem ocaso, mas que assim que se lançou aos pecados deste mundo, caiu nas mãos dos ladrões, aos quais não teria vindo parar se não tivesse se afastado do mandamento divino.

Quem são estes ladrões senão os anjos da noite e das trevas, que se transformam às vezes em anjos de luz, ainda que seja um fato que não possam permanecer muito tempo nesse estado? Estes primeiros nos despojam da veste da graça espiritual que recebemos, e esta é a forma que ordinariamente alcançam seus primeiros impactos; porém, se guardamos intactas as vestes recebidas, não sentiremos os golpes dos ladrões. Tem, pois, cuidado, para não ser despojado como o foi Adão, da proteção do preceito celestial e privado da veste da fé, já que a isso se deveu que ele fosse ferido mortalmente, ferida mortal que haveria contagiado a todo o gênero humano se aquele Bom Samaritano, descendo do céu, não houvesse curado essas perigosas chagas.

E não é um samaritano qualquer este que não desprezou àquele que tinha sido desprezado pelo sacerdote e o levita. Não desprezes àquele que leva o nome de uma seita cuja interpretação te vai encher de admiração. De fato, o vocábulo “samaritano” significa “guardião”. Demos agora uma interpretação a tudo isto.

Na verdade, quem é um verdadeiro custódio senão aquele de quem foi escrito: O Senhor guarda os pequenos? Pois da mesma maneira que existe um judeu que é tal conforme a letra e outro que o é pelo espírito, assim também se realiza uma maneira de ser samaritano que se vê e outra que está oculta. Enquanto descia, pois, este samaritano - quem é este que desceu do céu, senão o que sobe ao céu, o Filho de Deus que está no céu? -, tendo visto a um homem semimorto, ao qual ninguém quis curar - o mesmo caso que aquela que padecia do fluxo de sangue e que tinha gastado em médicos toda a sua renda -, aproximou-se dele, ou seja, compadecido de nossa miséria, tornou-se nosso íntimo e nosso próximo para exercitar sua misericórdia conosco.

enfaixou suas feridas ungindo-as com óleo e vinho. Este médico tem uma infinidade de remédios, mediante os quais alcança, ordinariamente, suas curas. Medicamento é a sua palavra; esta, algumas vezes, enfaixa as feridas; outras serve de óleo, e outras atua com o vinho; enfaixa as feridas quando expressa uma ordem de dificuldade mais exigente; suaviza perdoando os pecados, e atua com o vinho anunciando o juízo.

 

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.

segunda-feira, 30 de junho de 2025

ADORAÇÃO EUCARISTICA 3 JULHO 2025

 



 

14º Domingo do Tempo Comum 

 

 

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Lc 10,1-12.17-20

Naquele tempo, 1 o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. 2 E dizia-lhes: "A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita. 3 Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. 4 Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias, e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! 5 Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: 'A paz esteja nesta casa!' 6 Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; se não, ela voltará para vós. 7 Permanecei naquela mesma casa, comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não passeis de casa em casa. 8 Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, 9 curai os doentes que nela houver e dizei ao povo: 'O Reino de Deus está próximo de vós'. 10 Mas, quando entrardes numa cidade e não fordes bem recebidos, saindo pelas ruas, dizei: 11 'Até a poeira de vossa cidade, que se apegou aos nossos pés, sacudimos contra vós'. No entanto, sabei que o Reino de Deus está próximo! 12 Eu vos digo que, naquele dia, Sodoma será tratada com menos rigor do que essa cidade". 17 Os setenta e dois voltaram muito contentes, dizendo: "Senhor, até os demônios nos obedeceram por causa do teu nome". 18 Jesus respondeu: "Eu vi Satanás cair do céu, como um relâmpago. 19 Eu vos dei o poder de pisar em cima de cobras e escorpiões e sobre toda a força do inimigo. E nada vos poderá fazer mal. 20 Contudo, não vos alegreis porque os espíritos vos obedecem. Antes, ficai alegres porque vossos nomes estão escritos no céu".

 

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  Santo Efrém. Diatessaron

 

Paz a esta casa

Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: Paz a esta casa, para que o próprio Senhor entre nela e se estabeleça, como na casa de Maria, e então lá se situem com seus discípulos como discípulos. Esta saudação é o mistério da fé que resplandece no mundo; por ela se extingue a inimizade, acaba a guerra e os homens se reconhecem mutuamente. O efeito desta mesma saudação estava dissimulado pelo véu do erro, apesar de ser prefigurado no mistério da ressurreição dos corpos, mistério expressado pelas coisas inanimadas, e quando sobrevém à luz e a aurora dissipa a noite. Desde aquele momento (do envio), os homens começaram a saudar-se reciprocamente, e a receber a saudação uns dos outros, para a provisão de quem a dá e bênção de quem a recebe. Destes, no entanto, que apenas recebem exteriormente a palavra de saudação, cujas almas não trazem a marca de membros de nosso Senhor, a saudação se difunde como uma luz transformada por aqueles que a recebem, assim como os raios de sol o são para a obra do mundo.

Esta saudação que o seu nome anuncia, da qual a ciência explica a potência oculta, e que constitui um símbolo, é suficiente para chegar, amplamente, a todos os homens. Eis porque nosso Senhor a enviou juntamente com os seus discípulos, qual precursor, para que restabeleça a paz, e envolta pela voz dos Apóstolos, seus enviados, prepare o caminho diante deles. Ela foi semeada em todas as casas para reunir e classificar os membros; entrava em todos aqueles que a escutavam, para separar e pôr à parte os filhos que reconhecia como seus. Permanecia neles, mas denunciava aos que lhe eram estranhos, porque, semeada nestes últimos, ela os abandonava.

Esta saudação não termina nunca, jorrando dos Apóstolos sobre os seus irmãos, para revelar que os tesouros que o Senhor enviava são inesgotáveis. Ela não se modificava naqueles que a acolhiam, demonstrando assim que os dons do doador eram estáveis e seguros. Presente tanto nos que a davam como nos que a acolhiam, este anúncio da paz não sofria nem diminuição nem divisão. Anunciava que o Pai está próximo de todos e em todos da missão do Filho, que está inteiramente em todos e que seu fim está junto ao seu Pai. Imagem do Pai, aquela saudação não cessa de pregar e de proclamar, até o advento da certeza de que se cumprem as imagens tipológicas, até quando a verdade não colocar fim às imagens e as sombras sejam repelidas pelo próprio corpo, e os símbolos dispersos pelas coisas que representam.

É assim, portanto, que nós lançamos as palavras do Senhor sobre os ouvintes e amigos, qual coalho para separar e unir, para separá-los e dissociá-los de toda mistura e uni-los ao Senhor que reúne a comunidade.

 

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.

sábado, 24 de maio de 2025

ADORAÇÃO EUCARISTICA 26 junho 2025

 




Santos Pedro e Paulo Apóstolos - Solenidade

 

 

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: João 21, 15-19

Jesus se manifestou aos seus discípulos 15 e depois de comer com eles perguntou a Simão Pedro: "Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?" Pedro respondeu: "Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo". Jesus disse: "Apascenta os meus cordeiros". 16 E disse de novo a Pedro: "Simão, filho de João, tu me amas?" Pedro disse: "Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo". Jesus lhe disse: "Apascenta as minhas ovelhas". 17 Pela terceira vez, perguntou a Pedro: "Simão, filho de João, tu me amas?" Pedro ficou triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava. Respondeu: "Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo". Jesus disse-lhe: "Apascenta as minhas ovelhas. 18 Em verdade, em verdade te digo: quando eras jovem, tu te cingias e ias para onde querias. Quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres ir". 19 Jesus disse isso, significando com que morte Pedro iria glorificar a Deus. E acrescentou: "Segue-me" 

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura histórica

“Hoje Simão Pedro subiu ao patíbulo da cruz, aleluia; hoje o guardião das chaves do reino com alegria partiu para Cristo;

Hoje Paulo Apóstolo, luz de toda a terra, inclinou a cabeça coroada com o martírio, aleluia”.

Como canta a antiga antífona indicada acima, no dia 29 de junho a Igreja celebra a Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo (no Brasil transferida para o domingo entre os dias 28 de junho e 04 de julho). Os dois Apóstolos, com efeito, foram martirizados em Roma durante a perseguição do Imperador Nero, entre os anos 64 e 68: Pedro foi crucificado na colina do Vaticano, próximo à via Aurélia, e Paulo decapitado junto à via Ostiense.

Não há comprovação histórica de que tenham sido mortos no mesmo dia ou no mesmo ano. Não obstante, desde o início do Cristianismo os dois Apóstolos foram celebrados juntos, como demonstram as várias inscrições nas paredes das catacumbas romanas pedindo sua intercessão, bem como as homilias dos Santos Padres.

O testemunho de uma festa em honra dos dois Apóstolos no dia 29 de junho é dado pela Deposytio Martyrum (354). Não está clara a razão dessa data, embora o mais provável é que se refira à transladação das relíquias dos Apóstolos no ano 258, como veremos adiante.

Em Roma, o dia 29 de junho era “poli-litúrgico”, isto é, com várias celebrações (como o Natal). Enquanto a Deposytio Martyrum menciona duas “estações”, o Martirológio Jeronimiano (escrito no início do séc. V, mas compilando tradições do século IV) atesta as três “estações” que se tornaram características: em São Pedro no Vaticano, nas catacumbas da via Ápia e em São Paulo na via Ostiense. No século IV, com efeito, sob o patrocínio do Imperador Constantino, foram construídas as duas primitivas Basílicas de são Pedro e são Paulo, sobre os locais onde os fiéis já veneravam os seus túmulos.

Eusébio de Cesareia (†339), em sua História Eclesiástica, recolhe o testemunho do presbítero Caio (ou Gaio), que viveu no tempo do Papa Zeferino (199-217): “Eu, porém, posso mostrar o troféu dos Apóstolos. Se, pois, queres ir ao Vaticano ou à Via Ostiense, encontrarás os troféus dos fundadores desta Igreja” [3]. Os túmulos dos mártires são um “troféu” (trophaeum), um testemunho da sua vitória: assim como Cristo, dando a própria vida, com sua morte venceram a morte.

 

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.