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mercoledì 1 maggio 2024

ADORAÇÃO EUCARISTICA: amai-vos uns aos outros

 



 

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: João 15, 10-18

Se guardardes os meus mandamentos, sereis constantes no meu amor, como também eu guardei os mandamentos de meu Pai e persisto no seu amor. Disse-vos essas coisas para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa.”. “Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos amo. Ninguém têm maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos. Vós sois meus amigos, se fazeis o que vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai. Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça. Eu assim vos constituí, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vos conceda. O que vos mando é que vos ameis uns aos outros.”

 

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística: Justino mártir (II século d. C.)

“A ninguém é permitido participar da Eucaristia, a não ser àquele que, admitindo como verdadeiros os nossos ensinamentos e tendo sido purificado pelo Batismo para a remissão dos pecados e a regeneração, leve uma vida como Cristo ensinou.… Pois não é pão ou vinho comum o que recebemos.

Com efeito, do mesmo modo como Jesus Cristo, nosso Salvador, Se fez homem pela Palavra de Deus e assumiu a carne e o sangue para a nossa salvação, também nos foi ensinado que o alimento sobre o qual foi pronunciada a ação de graças com as mesmas palavras de Cristo e, depois de transformado, nutre nossa carne e nosso sangue, é a própria Carne e o Sangue de Jesus que Se encarnou.

Os apóstolos, em suas memórias que chamamos evangelhos, nos transmitiram a recomendação que Jesus lhes fizera. Tendo Ele tomado o pão e dado graças, disse: Fazei isto em memória de Mim. Isto é o Meu corpo (Lc 22,19; Mc 14,22); e tomando igualmente o cálice e dando graças, disse: Este é o Meu sangue (Mc 14,24), e os deu somente a eles. Desde então, nunca mais deixamos de recordar estas coisas entre nós”.

 

 

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.

 

 

 

mercoledì 24 aprile 2024

ADORAÇÃO EUCARISTICA-A PÁSCOA

 




Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Evalgelho de Marcos 16, 1-14.

Passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé compraram aromas para ungir Jesus. E no primeiro dia da semana, foram muito cedo ao sepulcro, mal o sol havia despontado. E diziam entre si: “Quem removerá a pedra do sepulcro para nós?”. Levantando os olhos, elas viram removida a pedra, que era muito grande. Entrando no sepulcro, viram, sentado do lado direito, um jovem, vestido de roupas brancas, e assustaram-se. Ele lhes falou: “Não tenhais medo. Buscais Jesus de Naza­ré, que foi crucificado. Ele ressuscitou, já não está aqui. Eis o lugar onde o depositaram. Mas ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele vos precede na Galileia. Lá o vereis como vos disse”. Elas saíram do sepulcro e fugiram trêmulas e amedrontadas. E a ninguém disseram coisa alguma por causa do medo. Tendo Jesus ressuscitado de manhã, no primeiro dia da semana apareceu primeiramente a Maria de Magdala, de quem tinha expulsado sete demônios. Foi ela noticiá-lo aos que estiveram com ele, os quais estavam aflitos e chorosos. Quando souberam que Jesus vivia e que ela o tinha visto, não quiseram acreditar.  Mais tarde, ele apareceu sob outra forma a dois entre eles que iam para o campo. Eles foram anunciá-lo aos demais. Mas estes tampouco acreditaram. Por fim, apareceu aos Onze, quando estavam sentados à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, por não acreditarem nos que o tinham visto ressuscitado.

 

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  Sermão de Santo Agostinho sobre a Páscoa

Vocês têm sempre que ter em mente, irmãos, que Cristo foi entregue por nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação, especialmente nestes dias em que, alertados pela graça tão grande, a celebração anual não nos pode fazer esquecer este evento único. Iluminada pela fé, fortalecidos pela esperança e inflamado pela caridade, vamos testemunhar solenemente diante das realidades temporais e vamos suspirar pelas eternas, incessantemente? Porque, se Deus não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, – como dizem, então, que Deus não nos deu tudo nele? Cristo sofreu a paixão para nós poder morrer ao pecado; Cristo, ressuscitou: então vivamos para Deus. Cristo passou deste mundo para o Pai: não aderem aqui na terra o vosso coração, em vez segui-lo para o céu; nossa Cabeça foi pendurado da árvore: vamos crucificar a concupiscência da carne; Ele estava deitado no túmulo, sepultados com Ele, devemos esquecer o passado; Ele está agora sentado no céu, nós temos que transferir os nossos desejos às realidades sublimes; Ele vem como juiz, não temos que carregar o mesmo jugo que os incrédulos; Ele também deve reviver os corpos dos mortos, vamos merecer a transformação do nosso corpo transformando a nossa mente; vão ir os maus para sua esquerda e para a direita os bons, vamos escolher o nosso lugar com os bons pelas obras; o seu reino não terá fim: não devemos temer o final desta vida. Todo o ensino a respeito de nossa paz é sobre Ele e pelas suas feridas nós somos sanados.

Por isso, amados, vamos celebrar cada dia da Páscoa e meditar assiduamente todas estas coisas. A importância que atribuímos a estes dias não deve ser tal que nos levará a negligenciar, senão a lembrança da paixão e ressurreição do Senhor, quando todos os dias sejamos nutridos com seu corpo e sangue; No entanto, nestas festividades a lembrança de Cristo é mais brilhante, mais intensa, e a renovação, mais alegre, porque a cada ano nos traz, diante dos olhos, a memória desses eventos. Celebrem, portanto, esta festa como uma transição e pensem que o reino futuro deve permanecer para sempre. Se nós, cheios de alegria nestes dias passageiros, nos lembramos com devoção da solene paixão e ressurreição de Cristo, – quão feliz nos fará o dia eterno quando vamos vê-lo e permanecer com Ele? Dia cujo desejo somente gera uma grande expectativa e nos dá alegria!

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.


sabato 13 aprile 2024

ADORAÇÃO EUCARISTICA - JESUS VEIO PARA PARTILHAR

 



 

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: João 6, 1-15

Depois disso, atravessou Jesus o lago da Galiléia (que é o de Tiberíades.) Seguia-o uma grande multidão, porque via os milagres que fazia em beneficio dos enfermos. Jesus subiu a um monte e ali se sentou com seus discípulos. Aproximava-se a Páscoa, festa dos judeus. Jesus levantou os olhos sobre aquela grande multidão que vinha ter com ele e disse a Filipe: Onde compraremos pão para que todos estes tenham o que comer? Falava assim para o experimentar, pois bem sabia o que havia de fazer.  Filipe respondeu-lhe: Duzentos denários de pão não lhes bastam, para que cada um receba um pedaço.  Um dos seus discípulos, chamado André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe:  Está aqui um menino que tem cinco pães de cevada e dois peixes... mas que é isto para tanta gente? Disse Jesus: Fazei-os assentar. Ora, havia naquele lugar muita relva. Sentaram-se aqueles homens em número de uns cinco mil. Jesus tomou os pães e rendeu graças. Em seguida, distribuiu-os às pessoas que estavam sentadas, e igualmente dos peixes lhes deu quanto queriam. Estando eles saciados, disse aos discípulos: Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca.  Eles os recolheram e, dos pedaços dos cinco pães de cevada que sobraram, encheram doze cestos., À vista desse milagre de Jesus, aquela gente dizia: Este é verdadeiramente o profeta que há de vir ao mundo. Jesus, percebendo que queriam arrebatá-lo e fazê-lo rei, tornou a retirar-se sozinho para o monte.

 

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística: Santo Agostinho.  

Cristo é o Verbo de Deus, e todo ato realizado pelo Verbo é para nós uma palavra. Já notamos, pela narração feita no evangelho, a grandeza deste milagre, a multiplicação dos pães. Investiguemos agora a sua profundeza. Não nos deleitemos apenas com a aparência exterior do fato, analisemos seu segredo, pois o fato externo tem alguma coisa de íntimo. Vemos, contemplamos, alguma coisa de grande, de sublime, e de inteiramente divino, pois só Deus o pode realizar, e então, pela consideração da obra, somos levados a louvar o autor. Se víssemos, em qualquer parte, uma carta muito bem escrita, não nos bastaria elogiar o copista que desenhou as letras com tanta beleza e perfeição, mas deveríamos ler o que elas exprimem. Da mesma forma, quem observa o fato, agrada-se com sua beleza, e admira seu autor; mas quem compreende o sentido faz por assim dizer a sua leitura. Uma coisa é ver uma pintura, contentar-se com ver e louvar esse trabalho. já ele não se dá cem uma carta, pois somos convidados a ler o que ela diz. Quando vês uma carta e não a sabes ler, perguntas: “que está escrito aqui?” já vês algo, e, todavia, ainda perguntas. E aquele a quem pedes o entendimento do que vês te mostrará algo mais. Ele tem um poder de visão, tu tens outro. Será que não vês como ele os caracteres? E, no entanto, não conheces como ele os sinais. Vês e admiras; ele vê, admira e compreende...

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.

 

 

 

venerdì 5 aprile 2024

ADORAÇÃO EUCARISTICA JESUS O CORDEIRO IMOLADO

 





 

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia:

Do livro do Êxodo 12,9-14

Naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão.  Não comereis dele cru, nem cozido em água, senão assado no fogo, a sua cabeça com os seus pés e com a sua fressura. E nada dele deixareis até amanhã; mas o que dele ficar até amanhã, queimareis no fogo. Assim pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a Páscoa do Senhor. E eu passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e em todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o Senhor. E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo seu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito.  E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.

 

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Evangelho: Mc 15,34-39

Por volta das três horas da tarde, Jesus bradou em alta voz: "Eloí, Eloí, lamá sabactâni? " que significa: "Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste? " Quando alguns dos que estavam presentes ouviram isso, disseram: "Ouçam! Ele está chamando Elias".  Um deles correu, embebeu uma esponja em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara e deu-a a Jesus para beber. E disse: "Deixem-no. Vejamos se Elias vem tirá-lo daí".  Mas Jesus, com um alto brado, expirou. E o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo. Quando o centurião que estava em frente de Jesus ouviu o seu brado e viu como ele morreu, disse: "Realmente este homem era o Filho de Deus! "

 

Leitura Patrística: Dos “Discursos” de Santo Agostinho, bispo (Serm. 130, 2-3)

O pão que desceu do céu

Voltemo-nos para Aquele que realizou estas coisas, ele é o pão que desceu do céu (cf. Jo 6,41); mas um pão que refresca e não pode ser consumido; um pão que pode nutrir e que não se esgota. O maná também era uma figura deste pão. A este respeito foi dito: Ele lhes deu o pão do céu, o homem comeu o pão dos anjos (Sl 77, 24-25). Quem, senão Cristo, é o pão do céu? Mas para que o homem pudesse comer o pão dos anjos, o Senhor dos anjos tornou-se homem. Portanto, se ele não se tivesse feito tal, não teríamos o seu corpo; não tendo corpo próprio, não comeríamos o pão do altar. Apressemo-nos em direção à herança, porque dela recebemos um excelente penhor. Meus irmãos, desejamos a vida de Cristo, na verdade temos o penhor dela, a morte de Cristo. Como pode aquele que sofreu os nossos males não nos dar os seus bens? Nesta terra, neste mundo colocado no maligno, o que há de abundante senão nascer, sofrer, morrer? Peneire os acontecimentos humanos, prove que estou errado se não for sincero. Observe se todos os homens estão neste mundo com um propósito diferente de nascer, sofrer e morrer. Tais são os produtos da nossa região, aqui abundam. Para obter tais bens, aquele Mercador desceu até lá. E como todo comerciante dá e recebe, ele dá o que tem e recebe o que não tem; quando compra algo ele dá dinheiro e recebe o que compra. Até mesmo Cristo, neste comércio, deu e recebeu. Mas o que ele recebeu? O que se encontra em abundância aqui embaixo: nascer, sofrer, morrer. E o que ele deu? Renascer, ser ressuscitado, reinar para a eternidade. Ó bom comerciante, compre-nos!

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.

 

 

 

martedì 26 marzo 2024

ADORAÇÃO EUCARISTICA-JESUS RESUSCITOU

 




ADORAÇÃO EUCARISTICA

 

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Mc 16, 1-7

Passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé compraram aromas para ungir Jesus. E no primeiro dia da semana, foram muito cedo ao sepulcro, mal o sol havia despontado. E diziam entre si: “Quem removerá a pedra do sepulcro para nós?”. Levantando os olhos, elas viram removida a pedra, que era muito grande. Entrando no sepulcro, viram, sentado do lado direito, um jovem, vestido de roupas brancas, e assustaram-se. Ele lhes falou: “Não tenhais medo. Buscais Jesus de Naza­ré, que foi crucificado. Ele ressuscitou, já não está aqui. Eis o lugar onde o depositaram. Mas ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele vos precede na Galileia. Lá o vereis como vos disse”.

 

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística: Santo Agostinho: homilia sobre a Pascoa.  

Se alguém procura a que se deve a importância da nossa vigília, pode encontrar as causas adequadas e responder com confiança, pois aquele que nos outorgou a glória de seu nome foi quem iluminou esta noite, e aquele a quem dizemos: Tu iluminarás minhas trevas; concede luz a nossos corações, para que, do mesmo modo, com deleite para os olhos, vemos o esplendor dessas lâmpadas, assim também vejamos, iluminada a mente, o sentido desta noite brilhante. Por que, então, os cristãos são mantidos despertos nesta festa anual? Esta é nossa vigília por excelência, e nossos pensamentos não costumam voar para nenhuma outra solenidade que não seja quando, movidos pelo desejo, perguntamos ou dizemos: ‒Quando é a vigília? ‒Em tantos dias, responde-se, como se, em comparação, os outros não devessem ser mantidos em vigília. Certamente, o apóstolo exortou a Igreja a ser assídua não só nos jejuns, mas também nas vigílias. Falando de si mesmo, ele diz: muitas vezes em jejum, muitas vezes em vigílias. Mas a vigília desta noite se destaca tanto que ela pode reivindicar como próprio o nome que é comum a todas as demais. Assim, direi algo ‒ que o Senhor me conceda ‒ primeiro sobre a vigília em geral e depois sobre a vigília específica de hoje.

Naquela vida pela consecução de cujo descanso todos nós nos fatigamos, vida que nos promete a verdade para depois da morte deste corpo ou também para o fim deste mundo, na ressurreição, nunca temos de dormir, como tampouco nunca morreremos. Que mais é o sono senão uma morte cotidiana que nem retira completamente o homem daqui nem o retém por um muito tempo? E que mais é a morte, senão um sono longo e muito profundo, do qual o homem é despertado por Deus? Portanto, aonde não chega morte nenhuma, tampouco chega o sono, sua imagem. Consequentemente, somente os mortais experimentam o sono. O descanso dos anjos não é desse tipo; uma vez que vivem perpetuamente, eles nunca reparam sua saúde com o sono. Como ali há a própria vida, há uma vigília sem fim. Lá a vida não é nada além de velar, e velar não é nada além de viver. Nós, por outro lado, enquanto estamos neste corpo que se corrompe e subjuga a alma, já que não podemos viver se não repararmos as forças com o sono, interrompemos a vida com a imagem da morte para poder viver, pelo menos, por intervalos. Portanto, quem quer que assídua e castamente e sem prejudicar ninguém, atende às vigílias, sem dúvida imita a vida dos anjos ‒pois, como a fraqueza desta carne se torna para eles um peso terreno, os desejos celestiais se encontram sufocados ‒ combatendo com uma vigília mais longa contra esse peso portador da morte, para adquirir uma recompensa na vida eterna. Está em desacordo consigo mesmo quem deseja viver para sempre e não quer prolongar suas vigílias; deseja que a morte desapareça completamente e não quer que sua imagem diminua. Esta é a causa, este é o motivo pelo qual o cristão tem que exercitar sua mente, mantendo-a a velar, com maior freqüência.

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.

 

 

 

sabato 16 marzo 2024

ADORAÇÃO EUCARISTICA-SANTO AGOSTINHO-HOMILIA SOBRE A EUCARISTIA

 




 

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Evangelho de Marcos 14, 12-26

No primeiro dia da festa dos pães sem fermento, quando se costumava sacrificar o cordeiro pascal, os discípulos de Jesus lhe perguntaram: "Onde queres que vamos e te preparemos a refeição da Páscoa?" Então ele enviou dois de seus discípulos, dizendo-lhes: "Entrem na cidade, e um homem carregando um pote de água virá ao encontro de vocês. Sigam-no e digam ao dono da casa em que ele entrar: O Mestre pergunta: Onde é o meu salão de hóspedes, no qual poderei comer a Páscoa com meus discípulos? Ele mostrará uma ampla sala no andar superior, mobiliada e pronta. Façam ali os preparativos para nós". Os discípulos se retiraram, entraram na cidade e encontraram tudo como Jesus lhes tinha dito. E prepararam a Páscoa.

Ao anoitecer, Jesus chegou com os Doze. Quando estavam comendo, reclinados à mesa, Jesus disse: "Digo que certamente um de vocês me trairá, alguém que está comendo comigo". Eles ficaram tristes e, um por um, lhe disseram: "Com certeza não sou eu!" Afirmou Jesus: "É um dos Doze, alguém que come comigo do mesmo prato. O Filho do homem vai, como está escrito a seu respeito. Mas ai daquele que trai o Filho do homem! Melhor lhe seria não haver nascido". Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, deu graças, partiu-o, e o deu aos discípulos, dizendo: "Tomem; isto é o meu corpo". Em seguida tomou o cálice, deu graças, ofereceu-o aos discípulos, e todos beberam. E disse-lhes: "Isto é o meu sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos. Eu afirmo que não beberei outra vez do fruto da videira, até aquele dia em que beberei o vinho novo no Reino de Deus". Depois de terem cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras.

 

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística: SANTO AGOSTINHO, HOMILIA 272. (Sobre a Eucaristia)

Aquilo que agora vocês estão vendo sobre o altar de Deus, já o viram a noite passada, porém ainda não falamos o que coisa é e o que significa e que profundos mistérios e ensinamentos escondem.  O que vocês vêem, pois? Um pão e um cálice: dos quais são testemunhos os vossos mesmos olhos, embora, para a ilustração da vossa fé, dizemos que este pão é o corpo de Cristo e o cálice seu mesmo sangue. Tem aqui a verdade em duas palavras e pode ser suficiente pela fé, mas a fé requere conhecimento, deseja instruir-se; é assim que fala o profeta: “Não entendereis se vocês não acreditareis” ( Is 7,9).

Agora vocês poderão dizer-me: “Pode nos pedir de crer, explica para nós para que possamos entender”. Talvez surja em alguém esta idéia: “Sabemos perfeitamente de onde tomou a sua carne Nosso Senhor Jesus Cristo: da Virgem Maria, quando menino, foi amamentado e, alimentando-se, foi crescendo, se fez homem, foi perseguido pelos judeus pendurando-o no madeiro e no madeiro morreu. Desceu da cruz, foi sepultado, ressuscitou ao terceiro dia, apareceu e subiu ao céu levando pra lá o seu corpo. Daqui verá para julgar os vivos e os mortos e agora está sentado a direita de Deus Pai...” Como pode este pão ser o seu corpo? E este cálice – ou melhor, o que ele contém – como pode ser o seu sangue?

Estas coisas, meus irmãos, chamem-se sacramentos precisamente porque uma coisa dizem aos olhos e outra á inteligência.  O que os olhos vêem tem aparências corporais, porém encerram uma graça espiritual.

 

Se quereis entender o que es o corpo de Cristo escutai o Apostolo; vê o que ele diz para os fiéis: “Vós sois o corpo de Cristo e os seus membros ( 1Cor 12,27). Se, pois, vós sois o corpo e os membros de Cristo, o que está sobre a santa mesa é um símbolo de vós mesmos, o que recebeis é o vosso mesmo emblema. Vós mesmos o reafirmais ao responder: Amém. Se dissemos: eis aqui o corpo de Cristo, e vós respondeis: Amém; assim é. Sois, pois, membros de Cristo para responderem com verdade: Amém. E porque atrás das aparências do pão? Não acrescentamos nada de nosso. É o Apostolo que diz, falando acerca deste sacramento: “Embora muitos em número, somos um só pão, um só corpo” (1 Cor, 10,17). Entende isso e regozija-te! Oh unidade! Oh Verdade! Oh Piedade! Oh caridade! Um só pão. Que pão é este? Um só corpo.

Recorda-te que o mesmo pão não se formou de um só grão, mas de muitos. Quando recebestes os exorcismos, estáveis, na maneira de falar, de baixo da mola do moinho; quando recebestes o Batismo fostes triturados em massa e, de certo modo, o fogo do Espírito Santo vos cozinhou. Sedes o que vedes e recebeis o que sois. É isso que o apostolo disse sobre este pão.

 

E a respeito do cálice, embora não disse nada, o deixou entrever. Para formar esta aparência sensível do pão, se conglutinou, mediante a água, a farinha de muitos grãos, símbolo do que a escritura dizia dos primeiros fieis: “Só tinham um só coração e uma só alma em Deus” ( At 4,32). Assim acontece com o vinho. Lembram, irmãos, como se faz. Muitos grãos penduram formando um galho, porém o licor dos grãos se confunde em um só.

Tal é o modelo que nos deu o nosso Senhor Jesus Cristo; assim é como quis nos unir á sua pessoa e consagrou sobre a sua mesa o mistério simbólico da paz e união que deve reinar entre nós. Que recebe o mistério da unidade e não tem o vínculo da paz, não recebe um mistério que lhe seja de proveito, mas sim um sacramento que o condena.

Voltados pois, a Deus Nosso Senhor, Pai Todo- poderoso, com pureza de coração e á medida escassa da nossa possibilidade, lhe demos grandíssima e sinceríssima graça, suplicando com muito empenho a sua incomparável bondade, se digne de ouvir com gratidão as nossas orações e afastar com seu poder das nossas obras e pensamentos a influência do inimigo; e nos acrescente a fé, e governe o nosso espírito, e nos dê pensamentos espirituais, nos guie e leve á bem-aventurança em nome de Jesus Cristo, seu Filho. Amem.

 

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento. 

sabato 9 marzo 2024

ADORAÇÃO EUCARISTICA: JESUS É O PÃO DA VIDA

 



 

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: João 6,53-66

. Então, Jesus lhes disse: “Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida.

Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu. Não como o maná que vossos pais comeram e morreram. Quem come deste pão viverá eternamente”. Tal foi o ensinamento de Jesus na sinagoga de Cafarnaum.

Muitos dos seus discípulos, ouvindo-o, disseram: “Isto é muito duro! Quem o pode admitir?”. .Sabendo Jesus que os discípulos murmuravam por isso, perguntou-lhes: “Isso vos escandaliza? 62.Que será, quando virdes subir o Filho do Homem para onde ele estava antes?… O espírito é que vivifica, a carne de nada serve. As palavras que vos tenho dito são espírito e vida.

 Mas há alguns entre vós que não creem…”. Pois desde o princípio Jesus sabia quais eram os que não criam e quem o havia de trair. Ele prosseguiu: “Por isso, vos disse: Ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lho for concedido”. Desde então, muitos dos seus discípulos se retiraram e já não andavam com ele.

 

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:

V catequese mistagogica de Cirilo de Jerusalém Comunhão

Depois disso, diz o sacerdote: «As coisas santas aos santos». As coisas são as oferendas aí colocadas, pois receberam a vinda do Espírito Santo. Santos sois também vós, julgados dignos do Espírito Santo. As coisas santas, então, convêm aos santos. Em seguida vós dizeis: «Um é o santo, um o Senhor, Jesus Cristo». Verdadeiramente um é o santo, santo por natureza. Nós, porém, se santos, o somos não pela natureza, mas pela participação, ascese e prece. Depois dessas coisas, ouvis o cantor que, com uma melodia divina, vos convida à comunhão dos santos mistérios, dizendo: «Provai e vede como o Senhor é bom». Não confieis o julgamento ao gosto corporal, mas à fé inabalável. Pois provando não provais pão e vinho, mas o corpo e sangue de Cristo que aqueles significam.

Ao te aproximares [da comunhão], não vás com as palmas das mãos estendidas, nem com os dedos separados; mas faze com a mão esquerda um trono para a direita como quem deve receber um Rei e no côncavo da mão espalmada recebe o corpo de Cristo, dizendo: «Amém». Com segurança, então, santificando teus olhos pelo contato do corpo sagrado, toma-o e cuida de nada se perder. Pois se algo perderes é como se tivesses perdido um dos próprios membros. Dize-me, se alguém te oferecesse lâminas de ouro, não as guardarias com toda segurança, cuidando que nada delas se perdesse e fosses prejudicado? Não cuidarás, pois, com muito mais segurança de um objeto mais precioso que ouro e pedras preciosas, para dele não perderes uma migalha sequer?

Depois de teres comungado o corpo de Cristo, aproxima-te também do cálice do seu sangue. Não estendas as mãos, mas inclinando-te, e num gesto de adoração e respeito, dize «amém». Santifica-te também tomando o sangue de Cristo. E enquanto teus lábios ainda estão úmidos, roça-os de leve com tuas mãos e santifica teus olhos, tua fronte e teus outros sentidos. Depois, ao esperares as orações [finais], rende graças a Deus que te julgou digno de tamanhos mistérios.

Conservai inviolavelmente essas tradições e vós mesmos guardai-vos sem ofensa. Não vos separeis da comunhão nem pela mancha do pecado vos priveis desses santos e espirituais mistérios. 

 

«O Deus da paz santifique-vos completamente.
Conserve-se inteiro o vosso espírito,
e a vossa alma e o vosso corpo sem mancha,
para a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo»,
a quem a glória pelos séculos dos séculos. Amém.»

 

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.

 

 

 

sabato 17 febbraio 2024

ADORAÇÃO EUCARISTICA 7 de março 2024: MARIA MADALENA APÓSTOLA DOS APÓSTOLOS

 




 

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leituras da Bíblicas

Lucas 8:1-3

E aconteceu, depois disto, que andava de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus; e os doze iam com ele, e algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com seus bens

João 20:1-3

E no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro. Correu, pois, e foi a Simão Pedro, e ao outro discípulo, a quem Jesus amava, e disse-lhes: Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram. Então Pedro saiu com o outro discípulo, e foram ao sepulcro

 

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura: Maria Madalena declarada Apostola dos Apóstolos

“APÓSTOLA DOS APÓSTOLOS” Por desejo expresso do Santo Padre Francisco, a Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos publicou um novo decreto, com a data de 3 de Junho de 2016, Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, com o qual a celebração de Santa Maria Madalena, até agora memória obrigatória, será elevada ao grau de festa no Calendário Romano Geral. Santa Maria Madalena é o exemplo de verdadeira e autêntica evangelizadora, isto é, de uma ‘evangelista’ que anuncia a mensagem alegre e central da Páscoa O Santo Padre Francisco tomou esta decisão exatamente no contexto do Jubileu da Misericórdia para significar a importância desta mulher, que mostrou um grande amor a Cristo e Cristo por ela, como afirmou Rabano Mauro falando dela e Santo Anselmo de Canterbury A tradição eclesial no Ocidente, sobretudo depois de São Gregório Magno, identifica na mesma pessoa Maria Madalena, a mulher que versou perfume na casa de Simão, o fariseu, e a irmã de Lázaro e a Marta. Esta interpretação manteve-se e teve influência nos autores eclesiásticos ocidentais, assim como na arte cristã e nos textos litúrgicos relativos a esta Santa. Maria Madalena fez parte do grupo dos discípulos de Jesus, seguindo-O até aos pés da cruz e, no jardim onde se encontrava o sepulcro, foi a primeira testemunha da divina misericórdia. O Evangelho de João conta que Maria Madalena chorava, pois não tinha encontrado o corpo do Senhor (cf. Jo 20, 11), e Jesus teve misericórdia dela fazendo-se reconhecer como Mestre transformando as suas lágrimas em alegria pascal. Aproveitando esta oportuna circunstância, desejo destacar duas ideias inerentes aos textos bíblicos e litúrgicos da nova festa que podem ajudar hoje a perceber melhor a importância desta Santa mulher.

 Por um lado, tem a honra de ser a primeira testemunha da ressurreição do Senhor; a primeira a ver o sepulcro vazio e a primeira a ouvir a verdade da sua ressurreição. Cristo tem uma especial consideração e misericórdia por esta mulher, a qual manifesta o seu amor para com Ele, procurando-O no jardim com angústia e sofrimento, com lagrimas de humildade como diz Santo Anselmo. A este propósito, desejo assinalar o contraste entre as duas mulheres presentes no jardim do paraíso e no jardim da ressurreição. A primeira difunde a morte onde estava a vida; a segunda anunciou a Vida a partir de um sepulcro. Ainda mais, é mesmo no jardim da ressurreição que o Senhor diz a Maria Madalena: “Noli me tangere”. É um convite dirigido não somente a Maria, mas a toda a Igreja, para entrar numa experiência de fé que supera toda a apropriação materialista e compreensão humana do mistério divino. Tem uma abrangência eclesial! É uma boa lição para cada discípulo de Jesus: não buscar seguranças humanas e títulos mundanos, mas a fé em Cristo Vivo e Ressuscitado! Por outro lado, exactamente porque foi testemunha ocular de Cristo Ressuscitado, foi também, a primeira a dar testemunho diante dos apóstolos. Cumprindo o mandato do ressuscitado: “Vai ter com os meus irmãos e diz-lhes… Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: «Vi o Senhor». E contou o que Ele lhe tinha dito” (Jo 20, 17-18). Deste modo ela torna-se, como já referimos, ‘evangelista’, ou seja, mensageira que anuncia a Boa Nova da ressurreição do Senhor; ou ainda como disse Rabano Mauro e São Tomás de Aquino, “apóstola dos apóstolos”; pois anuncia aos apóstolos aquilo que, por seu lado, eles anunciam a todo o mundo. Com razão Santo Tomas usa este termo aplicando-o a Maria Madalena; ela é testemunha de Cristo Ressuscitado e anuncia a mensagem da ressurreição do Senhor, como os outros apóstolos. Por isso, é mais apropriado que a celebração litúrgica desta mulher tenha o mesmo grau de festa que as celebrações dos apóstolos no Calendário Romano Geral, revelando a especial missão desta mulher, que é exemplo e modelo para cada mulher na Igreja.

 

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.

 

 

 

ADORAÇÃO EUCARISTICA ISTO É O MEU CORPO

 




 

 

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: 1Coríntios 11:23-26 

Irmãos, eu recebi do Senhor este ensinamento que passei para vocês: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, pegou o pão e deu graças a Deus. Depois partiu o pão e disse: “Isto é o meu corpo, que é entregue em favor de vocês. Façam isto em memória de mim.” Assim também, depois do jantar, ele pegou o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança feita por Deus com o seu povo, aliança que é garantida pelo meu sangue. Cada vez que vocês beberem deste cálice, façam isso em memória de mim.” De maneira que, cada vez que vocês comem deste pão e bebem deste cálice, estão anunciando a morte do Senhor, até que ele venha.

 

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística: Cirilo de Jerusalém.  Quarta Catequese Mistagógica. Sobre o Corpo e Sangue de Cristo

Este ensinamento do bem-aventurado Paulo foi estabelecido como suficiente para vos assegurar acerca dos divinos mistérios, dos quais tendo sido julgados dignos, vos tornastes con-corpóreos e consanguíneos com Cristo. O próprio Paulo proclama precisamente: «Na noite em que foi entregue, Nosso Senhor Jesus Cristo, tomando o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e o deu a seus discípulos, dizendo: Tomai, comei, isto é o meu corpo. E tomando o cálice e tendo dado graças, disse: Tomai, bebei, isto é o meu sangue».  Se ele em pessoa declarou e disse do pão: «Isto é o meu corpo», quem se atreveria a duvidar doravante? E quando ele afirma categoricamente e diz: «Isto é o meu sangue», quem duvidaria dizendo não ser seu sangue? Outrora, em Caná da Galileia, por própria autoridade, transformou a água em vinho. Não será digno de fé quando transforma o vinho em sangue? Convidado às bodas corporais, realizou, este milagre maravilhoso. Aos companheiros do esposo não se concederá, com muito mais razão, a alegria de desfrutar do seu corpo e sangue? 

 Presença real de Cristo

Portanto, com toda certeza recebemo-los como corpo e sangue de Cristo. Em forma de pão te é dado o corpo, e em forma de vinho o sangue, para que te tornes, tomando o corpo e o sangue de Cristo, con-corpóreo e consangüíneo com Cristo. Assim nos tornamos portadores de Cristo (cristóforos), sendo nossos membros penetrados por seu corpo e sangue. Desse modo, como diz o bem-aventurado Pedro, «tornamo-nos participes da natureza divina».  Falando, outrora, aos judeus Cristo dizia: «Se não comerdes minha carne e não beberdes meu sangue, não tereis a vida em vós». Como não entendessem espiritualmente o que era dito, escandalizados, se retiraram, imaginando que o Salvador os incitava a comer carne humana. Também no Antigo Testamento havia pães de proposição. Mas esses pães, por pertencerem à antiga aliança, tiveram fim. Na nova aliança o pão celeste e o cálice de salvação santificam a alma e o corpo. Pois, como o pão se adequa ao corpo, assim o Verbo se harmoniza com a alma. Não consideres, portanto, o pão e o vinho como simples elementos. São, conforme a afirmação do Mestre, corpo e sangue. Se os sentidos isto te sugerem, a fé te confirma. Não julgues o que se propõe segundo o gosto, mas pela fé tem firme certeza de que foste julgado digno do corpo e sangue de Cristo. 

Tendo despido as velhas vestes e revestido espiritualmente a veste branca, é necessário estar sempre vestido de branco. Não dizemos isso absolutamente porque é preciso estar trajado de branco, mas porque deves, em realidade, revestir a veste branca, brilhante e espiritual, a fim de dizeres com o bem-aventurado Isaías: «Com grande alegria me rejubilei no Senhor, porque me fez revestir a vestimenta da salvação e me cobriu com a túnica da alegria». Tendo aprendido e estando seguro de que o que parece pão não é pão, ainda que pareça pelo gosto, mas o corpo de Cristo, e o que parece vinho não é vinho, mesmo que o gosto o queira, mas o sangue de Cristo – e porque sobre isto dizia vibrando Davi: «O pão fortalece o coração do homem, para que no óleo se regozije o semblante» – fortalece o teu coração, tomando este pão como espiritual e regozije-se o semblante de tua alma. Oxalá, tendo a face descoberta, em consciência pura, contempleis a glória do Senhor, para ir de glória em glória, em Cristo Jesus Senhor Nosso, a quem a glória pelos séculos dos séculos. Amém.

 

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Canto de meditação

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Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.