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sabato 22 marzo 2025

ADORAÇÃO EUCARISTICA 13 ABRIL 2025

 




DOMINGO DOS RAMOS/C


Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Lucas 19, 28-40

Naquele tempo, 28 Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém. 29 Quando se aproximou de Betfagé e Betânia, perto do monte chamado das Oliveiras, enviou dois de seus discípulos, dizendo: 30 "Ide ao povoado ali na frente. Logo na entrada encontrareis um jumentinho amarrado, que nunca foi montado. Desamarrai-o e trazei-o aqui. 31 Se alguém, por acaso, vos perguntar: 'Por que desamarrais o jumentinho?', respondereis assim: 'O Senhor precisa dele'". 32 Os enviados partiram e encontraram tudo exatamente como Jesus lhes havia dito. 33 Quando desamarravam o jumentinho, os donos perguntaram: "Por que estais desamarrando o jumentinho?" 34 Eles responderam: "O Senhor precisa dele". 35 E levaram o jumentinho a Jesus. Então puseram seus mantos sobre o animal e ajudaram Jesus a montar. 36 E enquanto Jesus passava, o povo ia estendendo suas roupas no caminho. 37 Quando chegou perto da descida do monte das Oliveiras, a multidão dos discípulos, aos gritos e cheia de alegria, começou a louvar a Deus por todos os milagres que tinha visto. 38 Todos gritavam: "Bendito o Rei, que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!" 39 Do meio da multidão, alguns dos fariseus disseram a Jesus: "Mestre, repreende teus discípulos!" 40 Jesus, porém, respondeu: "Eu vos declaro: se eles se calarem, as pedras gritarão".

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  Santo Agostinho

Tratado sobre o Evangelho de São João

“Se aquele sangue não fosse derramado, o mundo não seria redimido”

Ainda não tinha chegado a sua hora, não a hora em que fosse forçado a morrer, mas a hora em que se dignasse ser morto. Pois ele bem sabia quando devia morrer; tem presente todas as profecias que a ele se referiam, e esperava seu pleno cumprimento antes de iniciar sua Paixão. E, uma vez cumpridas todas as profecias, então teria lugar também a Paixão de acordo com a ordem estabelecida, e não por uma fatal necessidade.

Simplesmente escutai, e podereis comprová-lo por vós mesmos. Entre outras coisas profetizadas dele, estava escrito: Lançaram fel em minha comida, para minha sede me deram vinagre. Como isto se cumpriu, nós o sabemos pelo Evangelho. Primeiro lhe deram fel: o aceitou, o provou, porém não quis bebê-lo; mais tarde, suspenso da cruz, para que se cumprisse a Escritura, disse: Tenho sede. Pegaram uma esponja ensopada em vinagre, a colocaram em uma vara e a aproximaram ao crucificado. Jesus, quando tomou o vinagre, disse: Tudo está consumado. O que significa “está consumado”? Que se realizaram todas as coisas profetizadas antes de sua Paixão. Portanto, o que faço aqui? E, realmente, uma vez que ele disse: “Está consumado”, inclinando a cabeça, entregou o espírito.

Mas será que os ladrões crucificados com ele expiraram quando quiseram? Estavam atados pelos laços da carne, visto que não eram os criadores da carne; transpassados por cravos, eram amplamente atormentados, porque não eram donos de seus sofrimentos. O Senhor, por outro lado, quando quis, encarnou-se em um seio virginal; quando quis, apareceu entre os homens; viveu entre os homens o tempo que quis; quando quis, abandonou sua envoltura carnal. Isto é sinal de potestade, não de necessidade. Esta é a hora que ele esperava: não uma hora fatal, mas oportuna e voluntária, que lhe permitiria cumprir o estabelecido antes de sua Paixão. Porque, como poderia estar sob o acaso da fatalidade, aquele que em outra passagem disse: Tenho poder para tirar a vida e para recuperá-la; ninguém me tira a vida, mas eu a entrego livremente para retomá-la? Manifestou publicamente este poder quando os judeus o buscavam: A quem buscais?, perguntou. Responderam-lhe: A Jesus. E lhes disse: Sou eu. Diante de sua voz, retrocederam e caíram por terra.

Porém alguém contestará: se é verdade que ele possuía este poder, por que, então, quando suspenso da cruz, os judeus o injuriavam e diziam: Se és o Filho de Deus, desde da cruz, não desceu, para que, descendo, demonstrasse-lhes seu poder? Porque pregava a paciência, por isso adiava a potência. Pois, se diante da reclamação de suas palavras tivesse baixado da cruz, se diria que o tinha feito vencido pela dor. De forma alguma desceu; permaneceu cravado, para ser descravado quando quisesse.

Ora, acaso lhe custava descer da cruz, a ele que pôde ressuscitar do sepulcro? Portanto, nós que recebemos estes ensinamentos, compreendamos que o poder de nosso Senhor Jesus Cristo, então oculto, haveria de manifestar-se no juízo, a respeito do qual se disse: Deus vem publicamente e não se calará. Porque primeiro ele calou. Quando calou? Quando foi julgado, cumprindo-se assim a predição do profeta: Como cordeiro levado ao matadouro, como ovelha diante do tosquiador, emudecia e não abriu a boca. Assim, se não tivesse querido padecer, não teria padecido, aquele sangue não teria disso derramado; se aquele sangue não tivesse sido derramado, o mundo não teria sido redimido. Demos, pois, graças tanto ao poder de sua divindade como a misericórdia de sua fragilidade.


Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento. 




sabato 15 marzo 2025

ADORAÇÃO EUCARISTICA 6 ABRIL 2025




 Quinto domingo quaresma C



Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: João 8,1-11

Dirigiu-se Jesus para o monte das Oliveiras. Ao romper da manhã, voltou ao templo e todo o povo veio a ele. Assentou-se e começou a ensinar. Os escribas e os fariseus trou¬xeram-lhe uma mulher que fora apanhada em adultério. Puseram-na no meio da multidão e disseram a Jesus: “Mestre, agora mesmo esta mulher foi apanhada em adultério. Moisés mandou-nos na Lei que apedrejássemos tais mulheres. Que dizes tu sobre isso?”. Perguntavam-lhe isso, a fim de pô-lo à prova e poderem acusá-lo. Jesus, porém, se inclinou para a frente e escrevia com o dedo na terra. Como eles insistissem, ergueu-se e disse-lhes: “Quem de vós estiver sem pecado, seja o primeiro a lhe atirar uma pedra”. Inclinando-se novamente, escrevia na terra. A essas palavras, sentindo-se acusados pela sua própria consciência, eles se foram retirando um por um, até o último, a começar pelos mais idosos, de sorte que Jesus ficou sozinho, com a mulher diante dele. Então, ele se ergueu e vendo ali apenas a mulher, perguntou-lhe: “Mulher, onde estão os que te acusavam? Ninguém te condenou?”. Res¬pondeu ela: “Ninguém, Senhor”. Disse-lhe então Jesus: “Nem eu te condeno. Vai e não tornes a pecar”.


Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  Santo Agostinho

Tratado sobre o Evangelho de São João

“Tu o amas porque é doce; teme-o também porque é reto”

Só aquela mulher, e retirando-se todos, o Senhor levantou os seus olhos e os fixou nela. Já ouvimos a voz da justiça; ouçamos agora também a voz da mansidão. Quão apavorada deve ter ficado aquela mulher quando ouviu o Senhor dizer: Quem de vocês está sem pecado, que atire a primeira pedra! Mas eles se olhavam a si mesmos e, com sua fuga, confessaram-se réus, deixam aquela mulher sozinha com o seu grande pecado na presença daquele que não tinha pecado. E como ela o ouviu dizer: Aquele que está sem pecado, que atire a primeira pedra, temia ser castigada por aquele no qual não pode encontrar-se pecado algum. Contudo, o que tinha afastado de si aos seus inimigos com as palavras de justiça, fixa nela os olhos da misericórdia e lhe pergunta: Ninguém te condenou? Contesta ela: Ninguém, Senhor. E ele: Eu também não te condeno; eu mesmo, de quem talvez temeste ser castigada porque não encontraste em mim pecado algum. Eu também não te condeno.

Senhor, o que é isto? Tu favoreces aos pecados? É claro que não é assim. Observa o que segue: Vai, e não tornes a pecar. O Senhor imediatamente deu sentença de condenação, mas contra o pecado, não contra o homem. Pois se ele fosse favorecedor dos pecados, lhe teria dito: Nem eu te condeno, vai e vive as tuas liberdades; podes estar bem segura de minha absolvição; eu mesmo, peques o que pecares, te livrarei de todas as penas, mesmo as do inferno e de seus verdugos. Não foi esta a sua sentença.

Não se fixem nisto aqueles que amam no Senhor a mansidão e temam a justiça; porque doce e reto é o Senhor. Tu o amas porque é doce; teme-o também porque é reto... Manso, magnânimo e misericordioso é o Senhor, mas também é o Senhor justo e veraz. Ele te dá tempo para a correção; porém tu amas mais a dilação do que a emenda. Foste mau ontem? Sê bom hoje. Passaste o dia de hoje em pecado? Não sigas assim amanhã. Tu sempre esperando e se prometendo muitíssimo da misericórdia de Deus, como se aquele que te promete o perdão se te arrependes, te houvesse prometido também vida mais longa..


Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento. 




sabato 8 marzo 2025

ADORAÇÃO EUCARISTICA 27 MARÇO 2025

 



Quarto domingo quaresma C


Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Lc 15,1-3.11-32

Naquele tempo, 1 Os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. 2 Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus. "Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles". 3 Então Jesus contou-lhes esta parábola: 11 "Um homem tinha dois filhos. 12 O filho mais novo disse ao pai: 'Pai, dá-me a parte da herança que me cabe'. E o pai dividiu os bens entre eles. 13 Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. 14 Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade. 15 Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. 16 O rapaz queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam. 17 Então caiu em si e disse: 'Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome. 18 Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra Deus e contra ti; 19 já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados'. 20 Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o, e cobriu-o de beijos. 21 O filho, então, lhe disse: 'Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho'. 22 Mas o pai disse aos empregados: 'Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. 23 Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. 24 Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado'. E começaram a festa. 25 O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. 26 Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. 27 O criado respondeu: 'É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde'. 28 Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. 29 Ele, porém, respondeu ao pai: 'Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. 30 Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado'. 31 Então o pai lhe disse: 'Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. 32 Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado'".


Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  Santo Agostinho

Comentário ao Salmo 138: “Afastei-me muito e tu estavas aqui”


De longe penetras meus pensamentos; conheces meu caminho e meu descanso, todos os meus caminhos te são familiares. O que significa “de longe”? Enquanto ainda estou no caminho, antes de chegar à pátria, tu penetras meus pensamentos. Acolhe aquele filho mais novo, pois também ele se tornou corpo de Cristo, Igreja procedente da gentilidade. E o filho mais novo tinha emigrado para um país distante. Porque havia um homem que tinha dois filhos: o mais velho não tinha se distanciado, pois trabalhava no campo, e simbolizava os santos que, no tempo da Lei, cumpriam suas obras e seus preceitos.

Por outro lado, o gênero humano, que havia se rebaixado ao culto dos ídolos, tinha emigrado para um país distante. O que mais longínquo daquele que te fez, do que a forma que tu mesmo te fizeste? Assim, o filho mais novo emigrou a um país distante, levando consigo toda a sua fortuna e - conforme nos informa o Evangelho - a desperdiçou vivendo dissolutamente. E começando a passar necessidade, foi e arranjou-se com um homem importante daquela região, e que o mandou cuidar dos porcos. Tinha desejo de saciar sua fome com a comida dos porcos, e ninguém lhe dava de comer.

Depois de tanto trabalho, penúria, tribulação e necessidade, lembrou-se de seu pai e decidiu voltar para casa. Pensou: voltarei para meu pai. Agora, reconhece a sua voz que disse: sabes quando me sento ou me levanto. Sentei-me na indigência, levantei-me pelo desejo de teu pão. De longe penetras meus pensamentos: por isso o Senhor disse no Evangelho que o pai pôs-se a correr ao encontro do filho que regressava. Realmente, como de longe tinha penetrado em seus pensamentos, conheces meu caminho e meu descanso. Meu caminho, diz. Qual caminho, a não ser o mau, o qual tinha percorrido afastando-se do pai, como se pudesse ocultar-se aos olhos do vingador, ou como se pudesse ser humilhado por aquela extrema necessidade ou ser combinado que cuidaria dos porcos, sem a vontade do pai que queria castigá-lo ao longe, para recebê-lo em seguida?

Desta forma, como um fugitivo capturado, perseguido pela legítima vingança de Deus que nos castiga em nossos afetos, em qualquer lugar que formos e em qualquer lugar que tivéssemos chegado; como um fugitivo capturado, - novamente repito - diz: Conheces meu caminho e meu descanso. Aquela minha meta distante não era longínqua aos teus olhos: Afastei-me muito, e tu estavas aqui. Conheces meu caminho e meu descanso.

Todos os meus caminhos te são familiares. Conhecia-os antes que por eles eu andasse, antes que caminhasse por eles. Permitiste que eu os percorresse na fadiga, os meus próprios caminhos, para que, se em algum momento decidisse abandonar este caminho árduo, regressasse aos teus. Porque não há fraude em minha língua. Por que disse isto? Porque, confesso-te, andei por meus caminhos e me afastei de ti; separei-me de ti, como se estivesse indo bem, e o meu próprio bem foi um mal para mim sem ti. Pois se fosse bem sem ti, talvez não quisesse voltar a ti. Por isso, confessando estes seus pecados, declarando que o corpo de Cristo está justificado não por si mesmo, mas pela graça de Cristo, disse: Não há fraude em minha língua.



Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento. 




ADORAÇÃO EUCARISTICA 20 MARÇO 2025

 





3º Domingo da Quaresma



Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Lc 13, 1-9

1 Naquele tempo, vieram algumas pessoas trazendo notícias a Jesus a respeito dos galileus que Pilatos tinha matado, misturando seu sangue com o dos sacrifícios que ofereciam. 2 Jesus lhes respondeu: "Vós pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem sofrido tal coisa? 3 Eu vos digo que não. Mas se vós não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo. 4 E aqueles dezoito que morreram, quando a torre de Siloé caiu sobre eles? Pensais que eram mais culpados do que todos os outros moradores de Jerusalém? 5 Eu vos digo que não. Mas, se não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo". 6 E Jesus contou esta parábola: "Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi até ela procurar figos e não encontrou. 7 Então disse ao vinhateiro: 'Já faz três anos que venho procurando figos nesta figueira e nada encontro. Corta-a! Por que está ela inutilizando a terra?' 8 Ele, porém, respondeu: 'Senhor, deixa a figueira ainda este ano. Vou cavar em volta dela e colocar adubo. 9 Pode ser que venha a dar fruto. Se não der, então tu a cortarás".


Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  Santo Agostinho

Sermão 205 “Esta cruz não é cruz somente de quarenta dias, mas de toda a vida”


Começamos hoje a observância quaresmal, novamente apresentada com rito solene, e nesta ocasião também a vós é necessária uma solene exortação de nossa parte, a fim de que a Palavra de Deus, apresentada por nosso ministério, alimente o coração dos que jejuam no corpo. Desta maneira o homem interior, alimentado com o seu manjar especial, poderá completar a maceração do homem exterior, e suportá-lo com maior integridade.  Pois é muito conveniente à nossa devoção que nos disponhamos a celebrar a Paixão do Senhor crucificado que já está próxima, e façamos para nós mesmos a cruz da repressão dos prazeres carnais, como diz o Apóstolo: Os que são de Jesus Cristo crucificaram sua carne com suas paixões e concupiscências.

Desta cruz o cristão deve continuamente pender durante toda esta vida que percorre entre tentações. Este tempo não é de arrancar cravos, dos quais se fala no salmo: Transpassa minhas carnes com os cravos de teu temor. As carnes são as concupiscências carnais; os cravos, os preceitos da justiça: com estes cravos nos transpassa o temor de Deus, porque nos crucifica como vítima agradável a ele. Por isso, novamente nos diz o Apóstolo: Exorto-vos, irmãos, pela misericórdia de Deus, a apresentar vossos corpos como hóstia viva, santa, agradável a Deus. É, pois, aquela cruz da qual o servo de Deus não se envergonha; pelo contrário, gloria-se dela, dizendo: Deus me livre de gloriar-me a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, na qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.

Esta cruz não é uma cruz somente de quarenta dias, mas de toda a vida. Por isso, Moisés, Elias e o próprio Senhor jejuaram quarenta dias, para insinuar-nos em Moisés, em Elias e no próprio Senhor, isto é, na lei, nos profetas e no próprio Evangelho, que nós vamos proceder da mesma forma, para que não nos acomodemos nem nos apeguemos a este mundo, mas que crucifiquemos ao homem velho.

Vive sempre assim, ó cristão! Se não queres que teus pés se afundem na lama, não baixes da cruz. E se temos de fazer isto durante toda a vida, muito mais durante estes dias da Quaresma, nos quais não somente se vive, mas que também está simbolizada a vida presente.


Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento. 




sabato 15 febbraio 2025

ADORAÇÃO EUCARISTICA 6 MARÇO 2025

 


ADORAÇÃO EUCARISTICA 6 março 2025





PRIMEIRO DOMINGO DE QUARESMA/C


Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Lc 4,1-13

Naquele tempo, 1 Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão, e, no deserto, ele era guiado pelo Espírito. 2 Ali foi tentado pelo diabo durante quarenta dias. Não comeu nada naqueles dias e depois disso, sentiu fome. 3 O diabo disse, então, a Jesus: "Se és Filho de Deus, manda que esta pedra se mude em pão". 4 Jesus respondeu: "A Escritura diz: 'Não só de pão vive o homem'". 5 O diabo levou Jesus para o alto, mostrou-lhe por um instante todos os reinos do mundo 6 e lhe disse: "Eu te darei todo este poder e toda a sua glória, porque tudo isso foi entregue a mim e posso dá-lo a quem eu quiser. 7 Portanto, se te prostrares diante de mim em adoração, tudo isso será teu". 8 Jesus respondeu: "A Escritura diz: 'Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás'". 9 Depois o diabo levou Jesus a Jerusalém, colocou-o sobre a parte mais alta do Templo, e lhe disse: "Se és Filho de Deus, atira-te daqui abaixo! 10 Porque a Escritura diz: Deus ordenará aos seus anjos a teu respeito, que te guardem com cuidado!' 11 E mais ainda: 'Eles te levarão nas mãos, para que não tropeces em alguma pedra'". 12 Jesus, porém, respondeu: "A Escritura diz: 'Não tentarás o Senhor teu Deus'". 13 Terminada toda a tentação, o diabo afastou-se de Jesus, para retornar no tempo oportuno.


Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  Orígenes. Comentário ao Cântico dos Cânticos

“Jesus foi tentado pelo diabo para que a Igreja aprendesse que se chega a Cristo através de muitas tribulações e tentações”


A vida dos mortais está cheia de laços insidiosos, cheia de uma rede de enganos estendidos ao gênero humano por aquele audacioso caçador, que, segundo o Senhor, é chamado Nemrod. E quem é o verdadeiro caçador atrevido senão o diabo, que ousou rebelar-se até mesmo contra Deus? De fato, os laços das tentações e as armadilhas das emboscadas são chamados redes do diabo. E como o inimigo tinha estendido estas redes por toda parte, e tinha caçado nelas a quase todos nós, foi necessário que se apresentasse alguém forte e poderoso o suficiente para rompê-las, deixando assim o caminho livre aos seus seguidores.

Portanto, o próprio Salvador, antes de chegar à união nupcial com a Igreja, é tentado pelo diabo, para, vencidas as redes das tentações, vê-la através delas e através delas chamá-la a si, ensinando-a claramente e manifestando que a Cristo se chega não pelo ócio e os deleites, mas através de muitas tribulações e tentações.

Na realidade, não houve nenhum outro capaz de superar estas redes, pois, como está descrito, todos pecaram; e novamente a Escritura diz: Não há no mundo alguém tão honrado que faça o bem sem nunca pecar. E de novo: Ninguém está limpo de pecado, nem sequer um só dia.

Em consequência, nosso Senhor e Salvador, Jesus, é o único que não cometeu pecado, porém o Pai o fez expiar nossos pecados, para que, numa condição pecadora como a nossa, e fazendo-se vítima pelo pecado condenasse o pecado. Aproximou-se, pois, a estas redes, mas ele foi o único que não caiu enredado nelas; ao contrário, derrotadas e destruídas, deu à sua Igreja a coragem de pisotear os laços, caminhar sobre as redes e proclamar com entusiasmo: Nossa vida foi salva como um pássaro do laço do caçador; a cilada se rompeu e escapamos.

E quem foi que rompeu a armadilha? O único que não pôde ser retido nela, pois mesmo que morreu, morreu porque quis e não como nós, forçados pelas exigências do pecado. Ele é o único que esteve livre dentre os mortos. E porque esteve livre entre os mortos, por isso mesmo, vencido o que tinha domínio sobre a morte, libertou aos que eram escravos da morte. E não só ressuscitou a si mesmo dentre os mortos, mas suscitou a vida aos escravos da morte, e os sentou no céu junto com ele. Pois, ao subir Cristo ao alto levando cativos consigo, levou não somente as almas, mas ressuscitou também os corpos, como o testemunha o Evangelho: Muitos corpos de santos que tinham morrido ressuscitaram, e apareceram a muitos e entraram na cidade santa do Deus vivo, em Jerusalém.


Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento. 


ADORAÇÃO EUCARISTICA 27 FEVEREIRO 2025

 





VIII DOMINGO TEMPO COMUM/C


Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Lc 6,39-45

Naquele tempo, 39 Jesus contou uma parábola aos discípulos: "Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois num buraco? 40 Um discípulo não é maior do que o mestre; todo discípulo bem formado será como o mestre. 41 Por que vês tu o cisco no olho do teu irmão, e não percebes a trave que há no teu próprio olho? 42 Como podes dizer a teu irmão: irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho, quando tu não vês a trave no teu próprio olho? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho, e então poderás enxergar bem para tirar o cisco do olho do teu irmão. 43 Não existe árvore boa que dê frutos ruins, nem árvore ruim que dê frutos bons. 44 Toda árvore é reconhecida pelos seus frutos. Não se colhem figos de espinheiros, nem uvas de plantas espinhosas. 45 O homem bom tira coisas boas do bom tesouro do seu coração. Mas o homem mau tira coisas más do seu mau tesouro, pois sua boca fala do que o coração está cheio".

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  São Cirilo de Alexandria. Comentário ao Evangelho de Lucas

Os discípulos são chamados a serem os iniciadores e mestres do mundo inteiro


Um discípulo não é maior que o seu mestre, mas quando terminar a aprendizagem será como o mestre. Os bem-aventurados discípulos estavam chamados a serem os iniciadores e mestres do mundo inteiro. Por isso era conveniente que se avantajassem aos demais em uma sólida formação religiosa: necessitavam conhecer o caminho da vida evangélica, serem mestres consumados em toda boa obra, repartir aos seus alunos uma doutrina clara, sã e vinculada às regras da verdade; como aqueles que já tinham fixado seu olhar na Verdade e possuíam uma mente ilustrada pela luz divina. Somente assim evitariam de se converterem em cegos, guias de cegos. De fato, aqueles que estão envoltos nas trevas da ignorância não poderão conduzir ao conhecimento da verdade aqueles que se encontram em idênticas e calamitosas condições. Pois de tentá-lo, ambos acabarão caindo no fosso das paixões.

A seguir, e para cortar pela raiz a tão difundida doença da vanglória, de maneira que em nenhum momento tentem superar o prestígio dos mestres, acrescenta: Um discípulo não é maior que o seu mestre. E se alguma vez ocorresse que alguns discípulos alcançassem tais progressos, que chegassem a se equiparar em mérito aos seus antecessores, mesmo assim devem permanecer dentro dos limites da modéstia dos mestres e tornarem-se seus imitadores.

É o que assegura Paulo, dizendo: Segui o meu exemplo, como eu sigo o de Cristo. Portanto, se o mestre se abstém de julgar, por que tu estabeleces sentenças? Realmente, ele não veio para julgar o mundo, mas para usar de misericórdia com ele. Cujo sentido é este: Ele diz “se eu não julgo, tu também não julgues, sendo discípulo como és”. E se por acréscimo és mais culpável que aquele a quem julgas, como tua cara não se encherá de vergonha? O Senhor esclarece isto mesmo com outra comparação: Diz: Por que vês o cisco no olho do teu irmão?

Com silogismos sem volta trata de persuadir-nos de que nos abstenhamos de julgar aos outros; examinemos antes nossos corações e tratemos de expulsar as paixões que se aninham neles, implorando o auxílio divino. O Senhor cura os corações destroçados e nos liberta das indisposições da alma. Se tu pecas mais e gravemente que os outros, por que lhes reprovas seus pecados esquecendo-te dos teus? Assim, este preceito é necessariamente salutar para todo aquele que deseje viver piedosamente, porém o é sobretudo para aqueles que têm recebido o encargo de instruir aos demais.

E se forem bons e capazes, apresentando-se a si mesmos como modelos da vida evangélica, então sim poderão repreender com liberdade aqueles que não querem imitar sua conduta, como àqueles que, aderindo aos seus mestres, não demonstram um comportamento religioso.

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento. 




sabato 8 febbraio 2025

ADORAÇÃO EUCARISTICA 20 FEVEREIRO 2025

 




VII DOMINGO DO TEMO COMUM


Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Lc 6,27-38

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 27 "A vós que me escutais, eu digo: Amai os vossos inimigos e fazei o bem aos que vos odeiam, 28 bendizei os que vos amaldiçoam, e rezai por aqueles que vos caluniam. 29 Se alguém te der uma bofetada numa face, oferece também a outra. Se alguém te tomar o manto, deixa-o levar também a túnica. 30 Dá a quem te pedir e, se alguém tirar o que é teu, não peças que o devolva. 31 o que vós desejais que os outros vos façam, fazei-o também vós a eles. 32 Se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Até os pecadores amam aqueles que os amam. 33 E se fazeis o bem somente aos que vos fazem o bem, que recompensa tereis? Até os pecadores fazem assim. 34 E se emprestais somente àqueles de quem esperais receber, que recompensa tereis? Até os pecadores emprestam aos pecadores, para receber de volta a mesma quantia. 35 Ao contrário, amai os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai sem esperar coisa alguma em troca. Então, a vossa recompensa será grande, e sereis filhos do Altíssimo, porque Deus é bondoso também para com os ingratos e os maus. 36 Sede misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso. 37 Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados. 38 Dai e vos será dado. Uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante será colocada no vosso colo; porque com a mesma medida com que medirdes os outros, vós também sereis medidos".

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  São Gregório Magno

Sermão 27 sobre os Evangelhos

“Nossos lábios oram pelos que nos odeiam, e queira Deus que nosso coração os amasse!”


Pedimos-lhe que tire a vida de nossos inimigos. Todo aquele que ora desta maneira, com suas próprias orações está resistindo ao Criador. Daí que se diga destes o que disse o real profeta: Converta-se a sua oração em pecado. Converter a oração em pecado é pedir aquelas coisas que proíbe a pessoa à qual se pede... Por isso diz a Verdade: Quando vos colocares em pé para orar, se tendes algo contra alguém, perdoai-o primeiro...

Para conseguir aquilo que pedimos retamente, é necessário que o nosso espírito não esteja ofuscado na oração pelo ódio ao nosso inimigo... Nossos lábios oram pelos que nos odeiam, e queira Deus que nosso coração os amasse! Muitas vezes oramos por eles, porém mais para dar cumprimento ao preceito de Deus do que por caridade. Porque pedimos pela vida de nossos inimigos e tememos ser escutados. Mas, como o nosso juiz interior atende mais a nossa intenção que as palavras, nada pede em favor do inimigo o que não ora em seu favor por caridade...

“Mas é que o nosso inimigo faltou conosco gravemente, nos prejudicou. Auxiliamos-lhe e ele nos feriu, e pelo amor que lhe manifestamos nos perseguiu”. Tudo isto estaria em seu lugar se não tivéssemos pecado algum, pelo qual devemos constantemente pedir perdão. Nosso advogado compôs para nós a súplica que devemos alegar em nossa causa. Ele é ao mesmo tempo juiz e advogado dela. Indicou-nos a condição que deveria ter nossa oração com estas palavras: Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.

Como será nosso juiz o mesmo que é nosso advogado, escuta a nossa oração o mesmo que a fez. Deste modo, o dizemos sem praticá-lo: Perdoai as nossas ofensas assim como perdoamos a quem nos tem ofendido, e então vinculamo-nos mais dizendo estas palavras; ou talvez omitimos esta condição em nossas orações, e nosso advogado não reconhece a oração que compôs para o nosso uso, e nos diz: “Sei o que aconselhei, porém não é esta a oração que compus”.

O que devemos fazer, caríssimos irmãos, a não ser conceder o afeto da verdadeira caridade aos nossos irmãos? Que o Deus todo-poderoso veja a nossa caridade para com o próximo e tenha piedade e misericórdia por nós por nossos pecados. Recordai as palavras que nos foram ditas: Perdoai e sereis perdoados. Devem-nos e também nós devemos; perdoemos, portanto, aquilo que nos é devido, para que nos perdoe o que nós devemos.



Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento. 




ADORAÇÃO EUCARISTICA 13 FEVEREIRO 2025

 






VI DOMINGO DO TEMPO COMUM

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Lc 6,17.20-26

Naquele tempo, 17 Jesus desceu da montanha com os discípulos e parou num lugar plano. Ali estavam muitos dos seus discípulos e grande multidão de gente de toda a Judeia e de Jerusalém, do litoral de Tiro e Sidônia. 20 E, levantando os olhos para os seus discípulos, disse: "Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus! 21 Bem-aventurados, vós que agora tendes fome, porque sereis saciados! Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque havereis de rir! 22 Bem-aventurados, sereis, quando os homens vos odiarem, vos expulsarem, vos insultarem e amaldiçoarem o vosso nome, por causa do Filho do Homem! 23 Alegrai-vos, nesse dia, e exultai pois será grande a vossa recompensa no céu; porque era assim que os antepassados deles tratavam os profetas. 24 Mas, ai de vós, ricos, porque já tendes vossa consolação! 25 Ai de vós, que agora tendes fartura, porque passareis fome! Ai de vós, que agora rides, porque tereis luto e lágrimas! 26 Ai de vós quando todos vos elogiam! Era assim que os antepassados deles tratavam os falsos profetas".

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  Hermas, O Pastor - Parábola 2

“O olmo e a videira”

Enquanto andava pelo campo notei um olmo e uma videira, e distinguindo os dois e os seus frutos, o pastor me apareceu e me disse: “O que está pensando?” “Estou refletindo”, lhe respondi, “sobre o olmo e a videira, que são extremamente apropriados um ao outro”. Ele disse: “Estas duas árvores servem como exemplo para os servos de Deus”. Eu lhe pedi: “Quisera saber o exemplo contido nestas árvores das quais estás falando”. Ele me disse: “Observa o olmo e a videira”. “Os vejo, Senhor”. Ele continuou: “Esta videira dá fruto, porém o olmo é de um tronco que não produz fruto. Contudo, esta videira, a menos que suba pelo olmo, não pode levar muito fruto quando se arrasta pelo chão; e o fruto que então produz é de má qualidade, porque não está suspensa do olmo. Portanto, quando a videira se adere ao olmo, dá fruto a partir do olmo. Vês, portanto, que o olmo também dá muito fruto, não menos que a videira, e até mais”. “Quanto mais, Senhor?”, perguntei-lhe. Ele respondeu: “Porque a videira, quando pende do olmo, dá fruto em abundância e de boa qualidade; mas, quando se arrasta pelo chão, dá pouco fruto e apodrece. Portanto, esta parábola é aplicável aos servos de Deus, aos pobres e aos ricos igualmente”. “Como, Senhor?”, perguntei-lhe; “explica-me”. Ele respondeu: “Escuta, o rico tem muita riqueza, porém nas coisas do Senhor é pobre, pois as riquezas lhe distraem e é pouquíssima sua oração e confissão ao Senhor; e ainda quando faz, é breve, fraca, e não tem poder (de intercessão). Sendo assim, quando o rico procura o pobre e o auxilia em suas necessidades, crendo que receberá recompensa pelo que faz – porque o pobre é rico em intercessão (e confissão), e sua intercessão tem grande poder diante de Deus –, o rico, portanto, provê todas as coisas ao pobre sem hesitar. Mas o pobre, sendo auxiliado pelo rico, intercede e dá graças a Deus por ele tê-lo auxiliado. E o outro redobra o zelo para com o pobre, para que nada lhe falte na vida; porque sabe que a intercessão do pobre é agradável e preciosa diante de Deus. Assim sendo, os dois cumprem a sua missão; o pobre intercedendo, que é a sua riqueza recebida do Senhor, ele a devolve ao Senhor na intenção daquele que o auxilia. O rico, também, da mesma forma provê as necessidades do pobre com as riquezas recebidas do Senhor, sem hesitação. E grande é esta obra e agradável a Deus, porque o rico compreendeu perfeitamente o sentido da sua riqueza e partilhou com o pobre os tesouros do Senhor, cumprindo a missão do Senhor de forma apropriada. Aos olhares dos homens o olmo parece não levar fruto, e não sabem nem percebem que, vindo uma estiagem, o olmo, tendo água, nutrirá a videira, e a videira, tendo esta constante provisão, dobrará a quantidade de frutos, tanto para si como para o olmo. Da mesma forma o pobre, intercedendo diante do Senhor pelo rico, garante as suas riquezas, e o rico igualmente, suprindo as necessidades do pobre, garante sua alma. Então, os dois participam na boa obra. Logo, quem realiza tais coisas não será abandonado por Deus, mas será inscrito no livro dos vivos. Bem-aventurados são os ricos que também entendem que são enriquecidos pelo Senhor. Porque os que assim pensam, poderão, então, realizar uma boa obra”.


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Canto de meditação

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Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento. 




sabato 11 gennaio 2025

ADORAÇÃO EUCARISTICA-6 fevereiro 2025

 



V DOMINGO DO TEMPO COMUM /C


Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Lc 5,1-11

Naquele tempo, 1 Jesus estava na margem do lago de Genesaré, e a multidão apertava-se ao seu redor para ouvir a palavra de Deus. 2 Jesus viu duas barcas paradas na margem do lago. Os pescadores haviam desembarcado e lavavam as redes. 3 Subindo numa das barcas, que era de Simão, pediu que se afastasse um pouco da margem. Depois sentou-se e, da barca, ensinava as multidões. 4 Quando acabou de falar, disse a Simão: "Avança para águas mais profundas, e lançai vossas redes para a pesca". 5 Simão respondeu: "Mestre, nós trabalhamos a noite inteira e nada pescamos. Mas, em atenção à tua palavra, vou lançar as redes". 6 Assim fizeram, e apanharam tamanha quantidade de peixes que as redes se rompiam. 7 Então fizeram sinal aos companheiros da outra barca, para que viessem ajudá-los. Eles vieram, e encheram as duas barcas, a ponto de quase afundarem. 8 Ao ver aquilo, Simão Pedro atirou-se aos pés de Jesus, dizendo: "Senhor, afasta-te de mim, porque sou um pecador!" 9 É que o espanto se apoderara de Simão e de todos os seus companheiros, por causa da pesca que acabavam de fazer. 10 Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram sócios de Simão, também ficaram espantados. Jesus, porém, disse a Simão: "Não tenhas medo! De hoje em diante tu serás pescador de homens". 11 Então levaram as barcas para a margem, deixaram tudo e seguiram a Jesus.

Momento de silencio

Canto de meditação

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Leitura Patrística:   Santo Agostinho-Sermão 43

“Cristo escolheu para ser apóstolos a alguns pescadores”

Estando o bem-aventurado Pedro com outros dois discípulos de Cristo Senhor, Tiago e João, na montanha com o próprio Senhor, ouviu uma voz vinda do céu: Este é o meu Filho amado, meu predileto, escutai-o. Recordando este episódio, o mencionado apóstolo escreve em sua carta: Esta voz trazida do céu nós a ouvimos estando com ele na montanha sagrada. E em seguida continua dizendo: Isto nos assevera a palavra dos profetas. Se ouviu aquela voz do céu, se garantiu a palavra dos profetas.

Este Pedro, que assim fala, foi pescador: e na atualidade é um inestimável sinal de glória para um orador ser capaz de compreender ao pescador. Esta é a razão pela qual o apóstolo Paulo, falando dos primeiros cristãos, lhes dizia: Atenham-vos, irmãos, em vossa assembleia: não há nela muitos sábios, segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos aristocratas; pelo contrário: Deus escolheu o néscio do mundo para humilhar aos sábios; Deus escolheu o fraco do mundo para humilhar ao forte. Ainda mais: tem escolhido o vil e desprezível, aquilo que não conta, para anular ao que conta.

Se para dar início à sua obra Cristo tivesse escolhido um orador, o orador teria dito: Fui escolhido em consideração à minha eloquência”. Se tivesse escolhido um senador, o senador teria dito: “Fui escolhida em atenção à minha dignidade”. Finalmente, se tivesse primeiramente escolhido a um imperador, o imperador teria dito: “Fui escolhido em consideração ao meu poder”. Que esses tais descansem e aguardem ainda um pouco. Descansem um pouco: não se prescinda deles nem sejam desprezados; sejam somente diferidos aqueles que pode gloriar-se de si mesmos e em si mesmos.

Dá-me, diz, esse pescador, dá-me esse ignorante e o analfabeto, dá-me a esse com quem o senador não se digna falar, nem sequer quando lhe compra um peixe: dá-me a esse. E quando lhe tenha cumulado de meus dons, ficará manifesto que sou eu quem atuo. Ainda que seja verdade que me proponho a fazer o mesmo com o senador, o orador e o imperador: quando chegar o momento o farei com o senador, mas com um pescador a minha ação é mais evidente. O senador pode gloriar-se de si mesmo, o orador também e o imperador: porém o pescador somente pode gloriar-se em Cristo. Que venha, que venha primeiro o pescador a ensinar a humildade que salva; através dele o imperador será mais facilmente conduzido a Cristo.

Lembrai-vos, portanto, do pescador santo, justo, bom, pleno de Cristo, com cujas redes, lançadas por todo o mundo, havia de ser pescado, junto com os outros, este povo africano (*); lembrai-vos, portanto, que ele tinha dito: Isto nos assevera a palavra dos profetas.

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Canto de meditação

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Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento. 


ADORAÇÃO EUCARISTICA 30 JANEIRO 2025





Festa da Apresentação do Senhor


Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Lc 2,22-40

Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor. 23 Conforme está escrito na Lei do Senhor: "Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor." 24 Foram também oferecer o sacrifício - um par de rolas ou dois pombinhos - como está ordenado na Lei do Senhor. 25 Em Jerusalém, havia um homem chamado Simeão, o qual era justo e piedoso, e esperava a consolação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele 26 e lhe havia anunciado que não morreria antes de ver o Messias que vem do Senhor. 27 Movido pelo Espírito, Simeão veio ao Templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir o que a Lei ordenava, 28 Simeão tomou o menino nos braços e bendisse a Deus: 29 "Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; 30 porque meus olhos viram a tua salvação, 31 que preparaste diante de todos os povos: 32 luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel". 33 O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele. 34 Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: "Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. 35 Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma". 36 Havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada; quando jovem, tinha sido casada e vivera sete anos com o marido. 37 Depois ficara viúva, e agora já estava com oitenta e quatro anos. Não saía do Templo, dia e noite servindo a Deus com jejuns e orações. 38 Ana chegou nesse momento e pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. 39 Depois de cumprirem tudo, conforme a Lei do Senhor, voltaram à Galileia, para Nazaré, sua cidade. 40 O menino crescia e tornava-se forte, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele.

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  

A história da festa da apresentação do Senhor

“Meus olhos viram a tua salvação: Luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel” (Lc 2,30.32).

O Evangelho de Lucas nos narra como, 40 dias após o seu nascimento, o Menino Jesus é levado por Maria e José ao Templo de Jerusalém para ser apresentado ao Senhor, onde é acolhido pelo justo Simeão e pela profetisa Ana (Lc 2,22-40).

As Igrejas do Oriente e do Ocidente celebram esse acontecimento evangélico no dia 02 de fevereiro, 40 dias após a Solenidade do Natal do Senhor. Trata-se da Festa da Apresentação do Senhor, cuja história veremos brevemente nesta postagem.

O simbolismo da Festa da Apresentação do Senhor

Antes de tudo cabe recordar que o episódio descrito por Lucas remete-nos a duas prescrições do Antigo Testamento:

- o resgate do primogênito (Ex 13,1-2.11-16), recordação do êxodo, quando os primogênitos do Egito morreram e os filhos de Israel foram poupados (Ex 12). Assim, todo primogênito “pertencia” a Deus e deveria ser “resgatado” pelos pais com uma oferta de cinco siclos de prata, a serem entregues a qualquer sacerdote (Nm 18,15-16).

O Papa Bento XVI chama a atenção para o fato de que Lucas não menciona que Maria e José tenham realizado o “resgate” propriamente dito. Com efeito, o Menino pertence totalmente a Deus - afinal, é o próprio Deus (cf. Jo 1,1-18) -, inteiramente unido ao Pai na comunhão de amor do Espírito Santo [1].

- a purificação da mãe (Lv 12). A Lei judaica era baseada no “horror sanguinis”: o contato com sangue, incluindo o parto, gerava impureza. Assim, no 40º dia após o nascimento do filho a mulher devia oferecer um sacrifício expiatório. Por isso, como veremos, a celebração do dia 02 de fevereiro no Rito Romano foi conhecida por muito tempo como “Purificação de Maria”.

O número 40, além disso, é particularmente simbólico na Sagrada Escritura: remete à aliança - a aliança de Deus com a humanidade após o dilúvio, a aliança do Sinai após os 40 dias que Moisés permaneceu sobre o monte - e ao tempo da provação e da penitência - a peregrinação de Israel pelo deserto por 40 anos, os 40 dias de Jesus no deserto em oração...

Entre os cristãos orientais, a Festa da Apresentação do Senhor é chamada de Hypapanté (ὑπαπαντή), “Encontro”. Aqui vemos sintetizada a teologia da Encarnação, pela qual se realiza o “admirável intercâmbio de dons entre o céu e a terra”:

- Jesus, verdadeiro Deus, encontra-se com o seu povo, o povo da primeira aliança, representado por Simeão e Ana, e dá início ao caminho rumo ao seu sacrifício, com o qual será inaugurada a nova e eterna aliança (Lc 22,20);

- Jesus, verdadeiro homem, “nascido de uma mulher, nascido sujeito à Lei” (Gl 4,4-5), vai ao encontro do Pai, oferecendo-lhe a nossa humanidade, para elevá-la à divindade (Lc 23,46).


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Canto de meditação

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Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento. 


ADORAÇÃO EUCARISTICA - 23 JANEIRO 2025

 



III DOMINGO DO TEMPO COMUM/C


Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Lc 1,1-4;4,14-21

Muitas pessoas já tentaram escrever a história dos acontecimentos que se realizaram entre nós, como nos foram transmitidos por aqueles que, desde o princípio, foram testemunhas oculares e ministros da palavra. Assim sendo, após fazer um estudo cuidadoso de tudo o que aconteceu desde o princípio, também eu decidi escrever de modo ordenado para ti, excelentíssimo Teófilo. Deste modo, poderás verificar a solidez dos ensinamentos que recebeste. Naquele tempo, Jesus voltou para a Galileia, com a força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a redondeza. Ele ensinava nas suas sinagogas e todos o elogiavam. E veio à cidade de Nazaré, onde se tinha criado. Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado, e levantou-se para fazer a leitura. Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito: "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa-Nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor". Depois fechou o livro, entregou-o ao ajudante, e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. Então começou a dizer-lhes: "Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir".

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  Orígenes

Sermão 32 sobre o Evangelho de São Lucas

“Hoje, nesta assembleia, fala o Senhor”


Jesus voltou para a Galileia, com a força do Espírito, e sua fama se estendeu por toda a região. Ensinava nas sinagogas e todos o louvavam.

Quando lês: Ensinava nas sinagogas e todos o louvavam, cuida para não julgar ditosos somente a eles, crendo-te privado de doutrina. Porque se é verdade o que está escrito, o Senhor não falava somente naquela ocasião, nas sinagogas dos judeus, mas também hoje, nesta assembleia, fala o Senhor. E não somente nesta, mas também em qualquer outra assembleia e em toda a terra ensina Jesus, buscando os meios adequados para transmitir o seu ensinamento. Orai para que também a mim me encontre disposto e apto para engrandecê-lo!

Depois foi a Nazaré, onde se tinha criado, entrou na sinagoga, como era seu costume aos sábados, e colocou-se em pé para fazer a leitura. Entregaram-lhe o livro do profeta Isaías e, desenrolando-o, encontrou a passagem em que está escrito: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu”. Não foi por mera casualidade, mas providência de Deus que, desenrolando o livro, encontra-se o capítulo de Isaías que falava profeticamente dele. Pois se, como está escrito, nem um só pardal cai na armadilha sem que o disponha vosso Pai e, se os cabelos da cabeça dos Apóstolos estão contados, possivelmente tampouco o fato de encontrar-se precisamente com o livro do profeta Isaías, e concretamente não com outra passagem, mas com esta, que sobressai o mistério de Cristo: O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu - não duvidemos que é o mesmo Cristo quem proclama este texto -, há que pensar que não aconteceu porque realmente tenha sido produto do jogo da causalidade, mas porque ocorreu de acordo com a economia e a providência divina.

Terminada a leitura, Jesus, enrolando o livro, o devolveu ao auxiliar e se sentou. Toda a sinagoga tinha os olhos fixos nele. Também agora, nesta sinagoga, nesta assembleia, podeis - se assim o desejais - fixar os olhos no Salvador. Desde o momento em que tu dirijas o mais profundo olhar de teu coração para a Sabedoria, para a Verdade e ao Unigênito de Deus, para mergulhar em sua contemplação, teus olhos estão fixados em Jesus. Ditosa a assembleia, da qual a Escritura testifica que os olhos de todos estavam fixos nele! O que eu não daria para que esta assembleia merecesse semelhante testemunho, de maneira que os olhos de todos: catecúmenos e fieis, homens, mulheres e crianças, tivessem os seus olhos fixos em Jesus! E não os olhos do corpo, mas os da alma. De fato, quando os vossos olhos estiverem fixos nele, sua luz e seu olhar farão vossos rostos mais luminosos, e podereis dizer: A luz da tua face nos assinalou, Senhor.

A ele corresponde a glória e o poder pelos séculos dos séculos. Amém.

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Canto de meditação

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Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento. 


sabato 4 gennaio 2025

ADORAÇÃO EUCARISTICA 16 JANEIRO 2025

 




(Secundo domingo tempo comum/C)


Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Jo 2, 1-11

Naquele tempo, houve um casamento em Caná da Galileia. A mãe de Jesus estava presente. Também Jesus e seus discípulos tinham sido convidados para o casamento. Como o vinho veio a faltar, a mãe de Jesus lhe disse: "Eles não têm mais vinho". Jesus respondeu-lhe: "Mulher, por que dizes isto a mim? Minha hora ainda não chegou". Sua mãe disse aos que estavam servindo: "Fazei o que ele vos disser". Estavam seis talhas de pedra colocadas aí para a purificação que os judeus costumam fazer. Em cada uma delas cabiam mais ou menos cem litros.  Jesus disse aos que estavam servindo: "Enchei as talhas de água". Encheram-nas até a boca. 8 Jesus disse: "Agora tirai e levai ao mestre-sala". E eles levaram. O mestre-sala experimentou a água, que se tinha transformado em vinho. Ele não sabia de onde vinha, mas os que estavam servindo sabiam, pois eram eles que tinham tirado a água. O mestre-sala chamou então o noivo e lhe disse: "Todo mundo serve primeiro o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, serve o vinho menos bom. Mas tu guardaste o vinho melhor até agora!" Este foi o início dos sinais de Jesus. Ele o realizou em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e seus discípulos creram nele.

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  

São Fausto de Riez Sermão 5 . “É melhor e mais forte o vinho do Evangelho”

Três dias depois celebravam-se bodas. Que outras bodas podem ser estas, senão as promessas e alegrias da salvação humana? As mesmas que se celebram, evidentemente, ou por causa da confissão da Trindade, ou pela fé na ressurreição, como se indica no mistério do número três.

Assim como também em outra das leituras evangélicas se recebe com cantos, música e pompas nupciais o retorno do filho mais jovem, ou seja, a conversão do povo gentio.

Por isso, como o esposo que sai de seu aposento, desceu o Senhor até a terra para unir-se, mediante a encarnação, com a Igreja, que tinha de congregar-se entre os gentios, para a qual deu seu penhor e seu dote: o penhor, quando Deus se uniu com o homem; o dote, quando se imolou por sua salvação.

Por penhor entendemos a redenção atual, e por dote, a vida eterna. Todas estas coisas eram, para aqueles que as viam, outros milagres; para aqueles que as entendiam, outros mistérios. Porque, se observarmos bem, de alguma maneira na própria água se dá certa analogia do Batismo e da regeneração. Porque, enquanto uma coisa se transforma em outra, enquanto a criatura inferior se transforma em algo superior mediante uma secreta conversão, conclui-se o mistério do segundo nascimento. Rapidamente se modificam as águas que irão transformar os homens.

Assim, pelo poder de Cristo, na Galileia a água se transforma em vinho – isto é, conclui a lei e lhe sucede a graça; afasta-se o que não era mais do que sombra, e se faz presente a verdade; o carnal se coloca junto ao espiritual; a antiga observância se converte em Novo Testamento; como diz o Apóstolo: o antigo passou, o novo começou; e como aquela água que era contida nas tinas, sem deixar de ser de jeito algum o que era, começou a ser o que não era, da mesma forma a lei, manifestada pelo advento de Cristo, não perece, mas se aperfeiçoa.

Se falta vinho, se traz outro: o vinho do Antigo Testamento é bom, mas o Novo é melhor; o Antigo Testamento, que observam os judeus, dilui-se na letra, enquanto que o novo, que é o que nos corresponde, converte em graça o sabor da vida.

Trata-se de “vinho bom” sempre que ouças falar de um bom preceito da lei: Amarás ao teu próximo e odiarás ao teu inimigo. Porém, é melhor e mais forte o vinho do Evangelho, como quando ouves dizer: Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e rezai pelos que vos perseguem.


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Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

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Canto de reposição do Santíssimo Sacramento. 




sabato 28 dicembre 2024

ADORAÇÃO EUCARISTICA 9 janeiro 2025 - Batismo do Senhor

 



Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Lc 3,15-16.21-22

Naquele tempo, o povo estava na expectativa e todos se perguntavam no seu íntimo se João não seria o Messias. Por isso, João declarou a todos: "Eu vos batizo com água, mas virá aquele que é mais forte do que eu. Eu não sou digno de desamarrar a correia de suas sandálias. Ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo". Quando todo o povo estava sendo batizado, Jesus também recebeu o batismo. E, enquanto rezava, o céu se abriu e o Espírito Santo desceu sobre Jesus em forma visível, como pomba. E do céu veio uma voz: "Tu és o meu Filho amado, em ti ponho o meu bem-querer".

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Canto de meditação

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Leitura Patrística:  São Cirilo de Alexandria-Comentário ao Evangelho de São João

Quando o Criador do universo decidiu restaurar todas as coisas em Cristo, dentro da mais maravilhosa ordem, e devolver a seu estado anterior a natureza do homem, prometeu que, ao mesmo tempo em que os demais bens, lhe concederia também efusivamente o Espírito Santo, já que de outro modo não poderia ver-se reintegrado à pacífica e estável posse daqueles benefícios.

Determinou, portanto, o tempo em que o Espírito Santo haveria de descer até nós, a saber, o tempo do advento de Cristo, e o prometeu ao dizer: Naqueles dias - se refere aos dias do Salvador - derramarei meu Espírito sobre toda a carne. E quando o tempo de tão excelsa munificência e liberdade produziu para todos nós o Unigênito encarnado no mundo, como homem nascido de mulher - de acordo com a divina Escritura -, Deus Pai concedeu por sua vez o Espírito, e Cristo, como primícias da natureza renovada, foi quem o recebeu primeiro. E isto foi o que testemunhou João Batista quando disse: e vi o Espírito que baixava do céu e pousou sobre ele.

Dizemos que Cristo, de sua parte, recebeu o Espírito enquanto se fizera homem, e enquanto convinha que o homem o recebesse; e, ainda que é o Filho de Deus Pai, gerado de sua mesma substância, inclusive antes de sua encarnação - ainda mais: antes de todos os séculos -, não fica ofendido de que o Pai lhe diga, depois que se fez homem: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei.

Afirma que gerou hoje a quem era Deus, gerado dele mesmo desde antes dos séculos, a fim de receber-nos por sua mediação como filhos adotivos; pois em Cristo, enquanto homem, se encontra significada toda a natureza: e assim também o Pai, que possui seu próprio Espírito, se diz que o outorga a seu Filho, para que nós nos beneficiemos do Espírito nele. Por este motivo pertenceu à descendência de Abraão, como está escrito: e se assemelhou em tudo a seus irmãos.

De maneira que o Filho unigênito recebe o Espírito Santo não para si mesmo - pois é seu, habita nele, e por seu meio se comunica, como já dissemos antes -, mas para instaurar e restituir a sua integridade para a natureza inteira, já que, ao tornar-se homem, a possuía em sua totalidade. Pode, portanto, entender-se - isto se quisermos usar nossa reta compreensão, assim como os testemunhos da Escritura - que Cristo não recebeu o Espírito para si, mas antes para nós em si mesmo: pois por sua mediação nos advêm todos os bens.


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Canto de meditação

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Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.