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sexta-feira, 10 de outubro de 2025

ADORAÇÃO EUCARISTICA 16 OUTUBRO 2025

 



XXIXº Domingo do Tempo Comum

 

 

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Lucas 18, 1-8

Naquele tempo, 1 Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir, dizendo: 2 "Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, e não respeitava homem algum. 3 Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, pedindo: 'Faze-me justiça contra o meu adversário!' 4 Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: 'Eu não temo a Deus, e não respeito homem algum. 5 Mas esta viúva já me está aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha a agredir-me!" 6 E o Senhor acrescentou: "Escutai o que diz este juiz injusto. 7 E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? 8 Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?"

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  São Basílio Magno. Tesouro espiritual

A oração nos une com Deus

Após a leitura seguem as orações. As almas nas quais o amor de Deus brotou cumprem com mais rapidez e perseverança. A oração que eleva a mente a Deus é boa. Precisamente nisto está a vida de Deus em nós, quando nos recordamos que o Senhor vive em nós. Desta forma somos templos de Deus, procurando que esta união não se interrompa por causa das preocupações terrenas, das inquietudes e quando as paixões desorientam o intelecto. Quem, portanto, ama a Deus e foge de tudo isto, orienta-se para Deus, afastando de seu coração as paixões que o conduzem ao pecado e permanece na luta que o leva às virtudes.

A força da oração reside no sentimento da alma e das obras virtuosas de toda a nossa vida. São Paulo fala: Portanto, quer comais, quer bebais ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus. Então, quando te sentas à mesa, reza; quando tomas o pão, agradece ao doador. Quando revitalizas o teu corpo fraco com o vinho, então pensa naquele que te concede estes dons para alegrar-te e reforçar-te nas fraquezas. E, apesar de teu escasso tempo para o alimento, recorda-te sempre de teu benfeitor, jamais te esqueças. Quando te vestes, agradece àquele que te deu as roupas. Se o dia passou, agradece ao Senhor que nos deu o sol para trabalhar e na noite a lua para iluminar.

A noite também teu seu motivo de oração. Quando contemplas o céu e admiras sua beleza, então ora ao Senhor de todo o mundo visível; reza ao grande Criador de todo o mundo visível; reza ao grande Criador de todo o mundo. Por todo ser vivente que descansa na noite, reza novamente àquele que interrompe nossa atividade com o sono e, logo após um breve descanso, nos permite recuperar todas as nossas forças. À noite, portanto, não será apenas para dormir. Não permitas que a metade da tua vida passe em sono inútil, mas distribui a noite entre o sono e a oração. Maior tempo, mesmo que o do sono, tem que ser para a perfeição espiritual... Então assim poderás rezar sem interrupção, sem limitá-la a orações de meras palavras, e todo o teu comportamento estará sempre unido a Deus; assim toda a tua vida será uma oração contínua e sem interrupção.

E o que pode ser melhor, mas na terra, do que imitar os coros angélicos? Quando a cada ocupação precede a oração, quando com cantos, como sal temperamos as ocupações, os belos e espirituais cantos concedem à alma alegria e esperançosa tranquilidade. Ir à madrugada para a oração, com cantos e hinos, louvando ao Criador e, em seguida, quando o sol despontar, voltar ao trabalho.

Os salmos são tranquilidade para a alma, princípio de paz, que tranquiliza os atormentados e inquietos pensamentos, que não só dominam a turbulenta ira, a despertada cólera espiritual, mas a conduz à misericórdia. Os salmos fortificam aos consagrados, reconciliam aos ofendidos e, entre amigos, induzem ao amor. Quem, então, pode ter por inimigo àquele com o qual juntos elevam salmos a Deus? E o esforço de salmos une com aquele bem maior que é o amor.

Este cantoé como se encontrasse algum porvir, uma esperança, uma predisposição a uma atitude conciliadora; o povo com um coro une-se em uma melodiosa sinfonia. Os demônios fogem dos hinos e chega à proteção dos anjos. Os salmos são uma boa arma contra os temores noturnos e para descanso nos trabalhos cotidianos. Os salmos são a segurança para as crianças, beleza para os jovens, alegria para os anciãos e a melhor defesa para as mulheres. Os salmos, para os principiantes, são começo; crescimento para os perfeitos; são a voz da Igreja, alegria para os dias festivos, que afugentam a tristeza para a salvação em Deus. Os salmos fazem brotar lágrimas do coração de pedra. Os salmos são corpo dos anjos, estadia celestial, incenso espiritual.

 

 

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.

sábado, 4 de outubro de 2025

ADORAÇÃO EUCARISTICA 9 outubro 2025

 




 

Nossa Senhora Aparecida

 

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: João 2, 1-11

Naquele tempo, 1 houve um casamento em Caná da Galileia. A mãe de Jesus estava presente. 2 Também Jesus e seus discípulos tinham sido convidados para o casamento. 3 Como o vinho veio a faltar, a mãe de Jesus lhe disse: "Eles não têm mais vinho". 4 Jesus respondeu-lhe: "Mulher, por que dizes isto a mim? Minha hora ainda não chegou." 5 Sua mãe disse aos que estavam servindo: "Fazei o que ele vos disser". 6 Estavam seis talhas de pedra colocadas aí para a purificação que os judeus costumam fazer. Em cada uma delas cabiam mais ou menos cem litros. 7 Jesus disse aos que estavam servindo: "Enchei as talhas de água". Encheram-nas até a boca. 8 Jesus disse: "Agora tirai e levai ao mestre-sala". E eles levaram. 9 O mestre-sala experimentou a água, que se tinha transformado em vinho. Ele não sabia de onde vinha, mas os que estavam servindo sabiam, pois eram eles que tinham tirado a água. 10 O mestre-sala chamou então o noivo e lhe disse: "Todo mundo serve primeiro o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, serve o vinho menos bom. Mas tu guardaste o vinho melhor até agora!" 11 Este foi o início dos sinais de Jesus. Ele o realizou em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e seus discípulos creram nele.

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  São João Paulo II, Papa

Da Homilia na Dedicação do Santuário de Aparecida. 04 de julho de 1980. “A devoção a Maria é fonte de vida cristã profunda”

Desde que pus os pés em terra brasileira, nos vários pontos por onde passei, ouvi este cântico. Ele é, na ingenuidade e singeleza de suas palavras, um grito da alma, uma saudação, uma invocação cheia de filial devoção e confiança para com aquela que, sendo verdadeira Mãe de Deus, nos foi dada por seu Filho Jesus no momento extremo da sua vida para ser nossa Mãe (...).

Sim, amados irmãos e filhos, Maria, a Mãe de Deus, é modelo para a Igreja, é Mãe para os remidos. Por sua adesão pronta e incondicional à vontade divina que lhe foi revelada, torna-se Mãe do Redentor, com uma participação íntima e toda especial na história da salvação. Pelos méritos de seu Filho, é Imaculada em sua Conceição, concebida sem a mancha original, preservada do pecado e cheia de graça (...). 

Ao confessar-se serva do Senhor (Lc 1,38) e ao pronunciar o seu sim, acolhendo “em seu coração e em seu seio” o mistério de Cristo Redentor, Maria não foi instrumento meramente passivo nas mãos de Deus, mas cooperou na salvação dos homens com fé livre e inteira obediência. Sem nada tirar ou diminuir e nada acrescentar à ação daquele que é o único Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, Maria nos aponta as vias da salvação, vias que convergem todas para Cristo, seu Filho, e para a sua obra redentora. 

Maria nos leva a Cristo, como afirma com precisão o Concílio Vaticano II: “A função maternal de Maria, em relação aos homens, de modo algum ofusca ou diminui esta única mediação de Cristo; antes, manifesta a sua eficácia. E de nenhum modo impede o contato imediato dos fiéis com Cristo, antes o favorece”. 

Mãe da Igreja, a Virgem Santíssima tem uma presença singular na vida e na ação desta mesma Igreja. Por isso mesmo, a Igreja tem os olhos sempre voltados para aquela que, permanecendo virgem, gerou, por obra do Espírito Santo, o Verbo feito carne. Qual é a missão da Igreja senão a de fazer nascer o Cristo no coração dos fiéis, pela ação do mesmo Espírito Santo, através da evangelização? Assim, a “Estrela da Evangelização”, como a chamou o meu Predecessor Paulo VI, aponta e ilumina os caminhos do anúncio do Evangelho. Este anúncio de Cristo Redentor, de sua mensagem de salvação, não pode ser reduzido a um mero projeto humano de bem-estar e felicidade temporal. Tem certamente incidências na história humana coletiva e individual, mas é fundamentalmente um anúncio de libertação do pecado para a comunhão com Deus, em Jesus Cristo. De resto, esta comunhão com Deus não prescinde de uma comunhão dos homens uns com os outros, pois os que se convertem a Cristo, autor da salvação e princípio de unidade, são chamados a congregar-se em Igreja, sacramento visível desta unidade humana salvífica. 

Por tudo isto, nós todos, os que formamos a geração hodierna dos discípulos de Cristo, com total aderência à tradição antiga e com pleno respeito e amor pelos membros de todas as comunidades cristãs, desejamos unir-nos a Maria, impelidos por uma profunda necessidade da fé, da esperança e da caridade. Discípulos de Jesus Cristo neste momento crucial da história humana, em plena adesão à ininterrupta Tradição e ao sentimento constante da Igreja, impelidos por um íntimo imperativo de fé, esperança e caridade, nós desejamos unir-nos a Maria. E queremos fazê-lo através das expressões da piedade mariana da Igreja de todos os tempos (...). 

A devoção a Maria é fonte de vida cristã profunda, é fonte de compromisso com Deus e com os irmãos. Permanecei na escola de Maria, escutai a sua voz, segui os seus exemplos. Como ouvimos no Evangelho, ela nos orienta para Jesus: Fazei o que ele vos disser (Jo 2,5). E, como outrora em Caná da Galileia, encaminha ao Filho as dificuldades dos homens, obtendo dele as graças desejadas. Rezemos com Maria e por Maria: ela é sempre a “Mãe de Deus e nossa”.

 

 

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.

 

 

 

sábado, 20 de setembro de 2025

ADORAÇÃO EUCARISTICA 2 OUTUBRO 2025

 



 

XXVII DOMINGO/C

 

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Lc 17,5-10

Naquele tempo, 5 os apóstolos disseram ao Senhor: "Aumenta a nossa fé!" 6 O Senhor respondeu: "Se vós tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: 'Arranca-te daqui e planta-te no mar', e ela vos obedeceria. 7 Se algum de vós tem um empregado que trabalha a terra ou cuida dos animais, por acaso vai dizer-lhe, quando ele volta do campo: 'Vem depressa para a mesa?' 8 Pelo contrário, não vai dizer ao empregado: 'Prepara-me o jantar, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois disso tu poderás comer e beber?' 9 Será que vai agradecer ao empregado, porque fez o que lhe havia mandado? 10 Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: 'Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer' ".

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  São Cirilo de Jerusalém. Catequese sobre a fé e o símbolo

A fé realiza obras que superam as forças humanas

 

A fé, embora por seu nome seja uma, possui duas realidades distintas. Existe, de fato, uma fé pela qual se crê nos dogmas e que exige que o espírito examine e a vontade concorde com determinadas verdades; esta fé é útil para a alma, como afirma o próprio Senhor: Quem escuta a minha palavra e crê naquele que me enviou possui a vida eterna e não será julgado; e acrescenta: Aquele que crê no Filho não está condenado, mas passou da morte para a vida.

Ó grande bondade de Deus para com os homens! Os antigos justos certamente conseguiram agradar a Deus empregando para este fim os longos anos de sua vida; mas o que eles conseguiram com o seu dedicado e generoso serviço de muitos anos, isso mesmo Jesus concede a ti realiza-lo em um só instante. Se realmente crês que Jesus Cristo é o Senhor e que Deus o ressuscitou dentre os mortos, alcançarás a salvação e serás levado ao paraíso por aquele mesmo que recebeu em seu reino o bom ladrão. Não desconfies nem duvide se isso vai ser possível ou não: aquele que no Gólgota salvou o ladrão por causa de uma única hora de fé, ele mesmo salvará também a ti se creres.

A outra categoria de fé que o Espírito concede não consiste somente em uma fé dogmática, mas também naquela outra fé capaz de realizar obras que superam toda possibilidade humana. Quem tem esta fé poderia dizer a uma montanha que viesse até aqui e viria. Quando alguém, guiado por esta fé, diz isto e crê sem duvidar em seu coração que aquilo que diz se realizará, então ele recebeu o dom desta fé.

É desta fé da qual se afirma: Se tiveres fé como um grão de mostarda... Porque assim como o grão de mostarda, mesmo que pequeno no tamanho, está dotado de uma força semelhante a do fogo e, plantado ainda que seja em um lugar pequeno, produz ramos tão grandes que as aves do céu podem se abrigar neles; assim também a fé, quando enraíza na alma, em poucos instantes realiza grandes maravilhas. De fato, a alma iluminada por esta fé consegue conceber em sua imaginação uma imagem de Deus, e chega até mesmo a contemplar o próprio Deus na medida em que isso é possível; lhe é dado percorrer os limites do universo e ver, antes do fim do mundo, o juízo futuro e a realização dos bens prometidos.

Procura, portanto, chegar àquela fé que de ti depende e que conduz ao Senhor quem a possui, e assim o Senhor também te dará aquela outra que atua acima das forças humanas.

 

 

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.

ADORAÇÃO EUCARISTICA 25 SETEMBRO 2025

 




26º Domingo do Tempo Comum 

 

 

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Lc 16, 19-31

Naquele tempo, Jesus disse aos fariseus: 19 "Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias. 20 Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão à porta do rico. 21 Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E, além disso, vinham os cachorros lamber suas feridas. 22 Quando o pobre morreu, os anjos levaram-no para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado. 23 Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe a Abraão, com Lázaro ao seu lado. 24 Então gritou: 'Pai Abraão, tem piedade de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas'. 25 Mas Abraão respondeu: 'Filho, lembra-te que tu recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. 26 E, além disso, há um grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até nós'. 27 O rico insistiu: 'Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa do meu pai, 28 porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não venham também eles para este lugar de tormento'. 29 Mas Abraão respondeu: 'Eles têm Moisés e os Profetas, que os escutem!' 30 O rico insistiu: 'Não, Pai Abraão, mas se um dos mortos for até eles, certamente vão se converter'. 31 Mas Abraão lhe disse: 'Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos'".

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:   São Gregório Magno. Sermão sobre os Evangelhos

Neste mundo dois corações, porém acima um só examinador

Havia certo homem rico; e em seguida acrescenta: e havia certo mendigo chamado Lázaro. É uma verdade que, entre o povo, conhecem-se mais os nomes dos ricos que dos pobres. Por que, pois, o Senhor ao ocupar-se do rico e do pobre nos diz o nome do segundo e passa no silêncio o nome do rico, senão para demonstrar-nos que Deus exalta aos humildes e, pelo contrário, desconhece aos orgulhosos? Então, aqueles que se ensoberbeceram pelo dom de fazer milagres, lhes será dito no dia do juízo: Nunca vos conheci. Apartai-vos, obradores da iniquidade. Pelo contrário, a Moisés se diz: te conheci pelo nome. E, portanto, do rico se diz certo homem, e do pobre: um pobre, chamado Lázaro, que é como se dissesse: conheço ao pobre humilde e desconheço ao rico orgulhoso; àquele lhe conheço pela aprovação, porém a este não o conheço, em virtude do juízo da reprovação.

Devemos ter presente, ademais, caríssimos irmãos, quanta consideração nos dispensa o Criador. Às vezes se faz uma coisa com mais de um objeto, ou seja, com vários fins. Considerai ao pobre Lázaro coberto de feridas, estendido frente à porta do rico. O Senhor com este único fato formou dois juízos: talvez o rico tivesse tido alguma desculpa se Lázaro, pobre e enfermo, não tivesse se encontrado frente a sua porta, se tivesse estado longe dela, se não tivesse tido conhecimento de sua miséria.

Por outro lado, se o rico não tivesse se apresentado ante os olhos do pobre enfermo, este talvez sofresse muito menos, porque não teria sido tentado pelas riquezas daquele. Mas, ao colocar o pobre coberto de chagas frente à porta daquele que estava cercado de riquezas e prazeres, impôs o máximo de condenação ao rico que não se compadeceu frente à presença do pobre coberto de chagas; e, por outro lado, provou ao pobre, tentando-lhe continuamente com as riquezas do primeiro.

De quantas tentações não se veria acometido este pobre enfermo, ao ver-se necessitado, carecendo de pão, mal de saúde e considerando por outro lado o rico gozando de boa saúde e desfrutando de todo tipo de satisfações; ao ver-se fatigado pela dor e pelo frio, enquanto aquele gozava e vestia a púrpura e outros tecidos preciosos; ao considerar-se consumido pelas chagas enquanto o rico dissipava os bens que recebera; ao ver-se sem nada, enquanto o outro não queria socorrer-lhe?

Julgamos que deve ter sido muito grande o número de tentações que sofreu o pobre Lázaro, em quem somente a pobreza já era uma pena grandíssima, mesmo que tivesse gozado de saúde; ou lhe tivesse bastado a enfermidade para o sofrimento, mesmo que tivesse disposto de imensos bens de fortuna. Porém, para que o pobre fosse mais bem provado, ao mesmo tempo se juntaram nele a pobreza e as enfermidades; e também via o rico sempre acompanhado por muitos servos, ao passo que ele, no meio de sua pobreza e de suas indisposições, por ninguém era visitado. E que não era visitado por ninguém o atestam os cachorros, os quais livremente lhe lambiam as chagas.

Então, Deus onipotente, ao permitir que Lázaro permanecesse frente à porta do rico, formou dois juízos, isto é, que o rico ímpio e avaro aumentasse a si mesmo o castigo de sua condenação; e o pobre Lázaro, atacado por multidão de tentações, adquirisse maiores méritos. Continuamente estava vendo aquele em quem não havia caridade, e via também a este a quem estava provando. Neste mundo dois corações, porém acima um só examinador, o qual, provando um, lhe preparava para a glória, e tolerando outro lhe dispunha para a pena.

 

 

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.

 

 

 

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

ADORAÇÃO EUCARISTICA 18 SETEMBRO 2025

 




 

XXV Domingo do Tempo Comum | Domingo

 

 

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Lc 16,1-13

Naquele tempo, 1 Jesus dizia aos discípulos: "Um homem rico tinha um administrador que foi acusado de esbanjar os seus bens. 2 Ele o chamou e lhe disse: 'Que é isto que ouço a teu respeito? Presta contas da tua administração, pois já não podes mais administrar meus bens'. 3 O administrador então começou a refletir: 'O senhor vai me tirar a administração. Que vou fazer? Para cavar, não tenho forças; de mendigar, tenho vergonha. 4 Ah! Já sei o que fazer, para que alguém me receba em sua casa quando eu for afastado da administração'. 5 Então ele chamou cada um dos que estavam devendo ao seu patrão. E perguntou ao primeiro: 'Quanto deves ao meu patrão?' 6 Ele respondeu: 'Cem barris de óleo!' O administrador disse: 'Pega a tua conta, senta-te, depressa, e escreve cinquenta!' 7 Depois ele perguntou a outro: 'E tu, quanto deves?' Ele respondeu: 'Cem medidas de trigo'. O administrador disse: 'Pega tua conta e escreve oitenta'. 8 E o senhor elogiou o administrador desonesto, porque ele agiu com esperteza. Com efeito, os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz. 9 E eu vos digo: Usai o dinheiro injusto para fazer amigos, pois, quando acabar, eles vos receberão nas moradas eternas. 10 Quem é fiel nas pequenas coisas também é fiel nas grandes, e quem é injusto nas pequenas também é injusto nas grandes. 11 Por isso, se vós não sois fiéis no uso do dinheiro injusto, quem vos confiará o verdadeiro bem? 12 E se não sois fiéis no que é dos outros, quem vos dará aquilo que é vosso? 13 Ninguém pode servir a dois senhores. porque ou odiará um e amará o outro, ou se apegará a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro".

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:   Santo Ambrósio. Tratado sobre o Evangelho de São Lucas

Não existem dois senhores, mas um só Senhor

 

Ninguém pode servir a dois senhores; é que, na realidade, não existem dois senhores, mas um só Senhor. Porque, ainda que exista quem sirva às riquezas, contudo, não lhes é reconhecido nenhum direito de domínio, mas eles se impõem a si mesmos o jugo da escravidão; e isso não é um poder justo, mas uma injusta escravidão.

E disse assim: Usai o dinheiro injusto para fazer amigos, e isso com esta finalidade: para que, dando esmola aos pobres, estes busquem-nos o favor dos anjos e dos outros santos. Não é que se repreenda ao ecônomo, pois com seu exemplo aprendemos que nós não somos donos, mas sim ecônomos das riquezas dos outros. E por isso, apesar de ter pecado, contudo, é elogiado porque, para o futuro, tratou de buscar para si o necessário pela indulgência de seu Senhor. E com toda razão falou das riquezas injustas, visto que a avareza tenta o nosso coração com diversos atrativos de dinheiro, com a finalidade de que desejemos servir as riquezas.

Este é o motivo por que diz: se vós não sois fieis no uso do dinheiro injusto, quem vos confiará o que é vosso? As riquezas não são nossas, visto que elas estão fora de nossa natureza e, certamente, não nasceram nem perecerão conosco; pelo contrário, Cristo sim é nosso, porque ele é a vida; ainda que veio para os seus, e os seus não o receberam. Por isso ninguém vos dará o que é vosso, porque não crestes nesse bem que é vosso nem o recebestes.

E, consequentemente, parece que os judeus são acusados de engano e de avareza e, portanto, não tendo sido fieis no que se refere às riquezas, que na realidade não eram suas – pois os bens da terra são concedidos por Deus nosso Senhor a todos para o bem comum – e das que certamente fariam partícipes os pobres, não mereceram receber a esse Cristo a quem Zaqueu aceitou com um desejo tão intenso, que lhe levou a repartir a metade de seus bens.

Portanto, não queiramos ser escravos daquilo que não é nosso, porque não devemos ter mais senhores que Cristo; pois, não há mais que um Pai, de quem procede todas as coisas, e em quem nós existimos, e um só Senhor Jesus, por quem são todas as coisas. Mas, o quê? Acaso não é Senhor o Pai e Deus o Filho? Não existe dúvida de que o Pai é Senhor, já que pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e o Filho é também esse Deus, que está acima de todas as coisas, Deus bendito para sempre. Assim sendo, como se entende isso de que ninguém pode servir a dois senhores?

É que, visto que só há um Deus, também tem de haver um só Senhor; e por isso: Adorarás ao Senhor teu Deus e só a ele servirás. De onde claramente se deduz que o Pai e o Filho têm o mesmo poder. Pois, não podemos dividi-lo, quem disser que está tudo no Pai e igualmente tudo no Filho. Assim, ao afirmar que na divindade se dá unidade e uma identidade de poder na Trindade, confessamos que existe um só Deus e um só Senhor. E, pelo contrário, os que sustentam que o Pai, o Filho e o Espírito Santo possuem um poder distinto, deixando-se levar pelo erro nefasto dos gentios, introduzem na Igreja muitos deuses e muitos senhores.

 

 

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.

sábado, 23 de agosto de 2025

ADORAÇÃO EUCARISTICA 28 agosto 2025

 



 

22º Domingo do Tempo Comum

 

 

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Lc 14,1.7-14

1 Aconteceu que, num dia de sábado, Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus. E eles o observavam. 7 Jesus notou como os convidados escolhiam os primeiros lugares. Então contou-lhes uma parábola: 8 "Quando tu fores convidado para uma festa de casamento, não ocupes o primeiro lugar. Pode ser que tenha sido convidado alguém mais importante do que tu, 9 e o dono da casa, que convidou os dois, venha te dizer: 'Dá o lugar a ele'. Então tu ficarás envergonhado e irás ocupar o último lugar. 10 Mas, quando tu fores convidado, vai sentar-te no último lugar. Assim, quando chegar quem te convidou, te dirá: 'Amigo, vem mais para cima'. E isto vai ser uma honra para ti diante de todos os convidados. 11 Porque quem se eleva, será humilhado e quem se humilha, será elevado". 12 E disse também a quem o tinha convidado: "Quando tu deres um almoço ou um jantar, não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. Pois estes poderiam também convidar-te e isto já seria a tua recompensa. 13 Pelo contrário, quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. 14 Então tu serás feliz! Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos".

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:   São Doroteu de Gaza

Colocar-se abaixo de todos

 

Existem duas classes de humildade, assim como existem duas classes de orgulho: a primeira classe de orgulho consiste em desprezar ao seu irmão, não o levando em consideração, como se não fosse nada, e em crer-se superior a ele. Se não tratamos imediatamente de vigiar-nos com rigor, cairemos pouco a pouco na segunda espécie que consiste em exaltar-se diante do próprio Deus e atribuir suas boas obras a si mesmo e não a Deus. Devemos lutar contra a primeira classe de orgulho, para não cair lentamente no orgulho total.

Existe também um orgulho mundano e um orgulho monástico. O mundano consiste em crer-se mais do que seu irmão por ser mais rico, mais belo, melhor vestido ou mais nobre do que ele. Quando percebemos que nos gloriamos nestas coisas, ou que nosso monastério seja maior ou mais rico ou mais numeroso, saibamos que ainda estamos no orgulho mundano. O mesmo acontece quando nos vangloriamos de qualidades naturais, por exemplo: ter uma bela voz ou salmodiar bem, ou ser hábil ou de trabalhar e servir corretamente. Estes motivos são mais elevados que os primeiros. Embora ainda se trate do orgulho mundano.

O orgulho monástico consiste em gloriar-se de suas vigílias, de seus jejuns, de sua piedade, de suas observações, de seu zelo, assim como em humilhar-se por vaidade. Tudo isso é orgulho monástico. Se não podemos evitar de orgulhar-nos, convém que este orgulho recaia sobre coisas monásticas e não mundanas. Explicamos, então, qual é a primeira espécie de orgulho e qual a segunda; também temos definido o orgulho mundano e o orgulho monástico. Mostremos agora quais são as espécies de humildade.

A primeira consiste em considerar ao seu irmão como mais inteligente que a si mesmo e superior em tudo; a saber, como dizia um santo: “Colocar-se abaixo de todos”.

A segunda espécie de humildade consiste em atribuir a Deus as boas obras. Essa é a perfeita humildade dos santos. Ela nasce naturalmente na alma como consequência da prática dos mandamentos. De fato olhemos, irmãos, as árvores carregadas de frutos: são os frutos que fazem curvar e baixar os galhos. Ao contrário, o galho que não tem frutos se ergue no espaço e cresce direito. Inclusive há certas árvores cujos galhos não dão frutos enquanto se mantêm erguidos para o céu, porém, se lhes coloca uma pedra para orientá-los para baixo, então dão fruto. O mesmo acontece com a alma: quando se humilha dá fruto, e quanto mais produz, mais se humilha. Porque quanto mais se aproxima de Deus, mais pecador se vê.

 

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.

sábado, 16 de agosto de 2025

ADORAÇÃO EUCARISTICA 21 agosto 2025

 




21º Domingo do Tempo Comum

 

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Lc 13,22-30

Naquele tempo, 22 Jesus atravessava cidades e povoados, ensinando e prosseguindo o caminho para Jerusalém. 23 Alguém lhe perguntou: "Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?" Jesus respondeu: 24 "Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita. Porque eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão. 25 Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a porta, vós, do lado de fora, começareis a bater, dizendo: 'Senhor, abre-nos a porta!' Ele responderá: 'Não sei de onde sois.' 26 Então começareis a dizer: 'Nós comemos e bebemos diante de ti, e tu ensinaste em nossas praças!' 27 Ele, porém, responderá: 'Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim todos vós que praticais a injustiça!' 28 Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac e Jacó, junto com todos os profetas no Reino de Deus, e vós, porém, sendo lançados fora. 29 Virão homens do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e tomarão lugar à mesa no Reino de Deus. 30 E assim há últimos que serão primeiros, e primeiros que serão últimos". Palavra da Salvação.

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  São João Crisóstomo. Catequese Batismal 9

 

Conservai pura e sem mácula a veste espiritual que Ele vos entregou

Conscientes, portanto, de que, após a graça de Deus, tudo depende de nós e de nosso empenho, respondamos generosamente sobre o que já nos foi confiado, para tornar-nos dignos de dons ainda maiores. Por isso vos exorto: vós, que fostes recentemente considerados dignos do dom divino, demonstrai um grande discernimento, e conservai pura e sem mácula a veste espiritual que Ele vos entregou; nós, os que já faz tempo que recebemos este dom, demonstremos uma boa mudança de vida. Porque existe, sim, um retorno, se queremos, e é possível voltar novamente à antiga beleza e ao esplendor original, contanto, unicamente, que nós contribuamos com nossa parte.

De fato, no que se refere à beleza corporal, é impossível que volte ao seu melhor momento a aparência que, uma vez por todas, tornou-se feia, e que, por velhice, por enfermidade ou por qualquer outra circunstância corporal, perdeu sua primitiva beleza. É, na verdade, um acidente da natureza, e por essa razão é impossível regressar ao esplendor da primitiva beleza. Porém, a respeito da alma, se nós queremos, sim, é possível, graças à inefável bondade de Deus, e desta forma a alma que uma vez se manchou, e pela multidão dos pecados tornou-se feia e envelheceu, pode rapidamente regressar a sua primitiva beleza, contanto que nós demonstremos uma intensa e rigorosa conversão.

Contudo, isto o digo para mim mesmo e para aqueles que já foram dignos do Batismo anteriormente. Vós, porém, os novos soldados de Cristo, deem-me atenção, e empenhai-vos por todos os meios em conservar pura vossa veste. Realmente, é muito melhor ter agora a preocupação e o cuidado de seu brilho, de modo que possais permanecer continuamente na pureza e não adquirir mácula alguma, do que, por ter-vos descuidado, chorar depois e golpear vosso peito para poder limpar a mácula sobrevinda. Não passeis o que nós passamos, vo-lo suplico, antes, que a negligência daqueles que vos precederam vos sirva de exemplo.

E como soldado espiritual, nobre e vigilante, limpe cada dia vossas armas espirituais, para que o inimigo, ao ver o fulgor das armas, afaste-se e não pense que pode aproximar-se. Efetivamente, quando veja, não só que as armas brilham, mas também que vós estais protegidos por todos os lados, e que o tesouro de vosso espírito está bem guardado com todo rigor, como em uma casa, ele se ocultará e irá partir, sabedor que nada mais alcançará, ainda que tente o ataque mil vezes. Porque ele pode ser descarado e atrevido em alto grau, e mais cruel que uma fera, porém, quando vê completamente vossa armadura espiritual e a força que o Espírito vos concedeu, percebe com maior clareza sua própria debilidade e se retira com grande vergonha e grande desprezo de si mesmo, porque sabe que tenta o impossível.

Portanto, vo-lo suplico, vivamos todos sobriamente: nós que anteriormente fomos considerados dignos deste dom, para que possamos regressar à primitiva beleza e purificar-nos da mácula sobrevinda; e aqueles que acabais de degustar a generosidade do rei, demonstrai vigilância e grande firmeza, de modo que possais permanecer em contínua pureza e não recebais a mais leve mancha ou ruga por insídia do diabo. Ao contrário, como se este se apresentasse, se colocasse próximo e disparasse os dardos da maldade, fortifiquemo-nos bem por todos os flancos e resistamos-lhe com muito esforço e com grande preocupação por nossa própria salvação, para que possamos evitar as insídias dele, e por nossa fidelidade consigamos atrair o auxílio do alto, pela graça e bondade de nosso Senhor Jesus Cristo, com o qual se dê ao Pai, juntamente com o Espírito Santo, a glória, a força, a honra, agora e sempre e por todos os séculos dos séculos. Amém.

 

 

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.

 

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

ADORAÇÃO EUCARISTICA 14 AGOSTO 2025 - ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA

 



 

 

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Lc 1,39-56

Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente,
a uma cidade da Judeia. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. Com um grande grito, exclamou:

"Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!" Como posso merecer
que a mãe do meu Senhor me venha visitar? Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido, o que o Senhor lhe prometeu".

Então Maria disse:

"A minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o respeitam. Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre". Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.

 

Momento de silencio

Canto de meditação

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Leitura Patrística:  Paolo Cugini

 

Embora o dogma da Assunção de Maria seja recente (1950: é o último dogma formulado pela doutrina católica), a reflexão sobre este mistério da fé é muito antiga. Na verdade, a literatura apócrifa sobre a Assunção da Virgem Maria ao céu é abundante. São cerca de sessenta obras, transmitidas em manuscritos que datam do século V em diante e escritas em diferentes línguas: grego, latim, etíope, árabe, armênio, copta, siríaco, eslavo e gaélico. Além disso, a produção sobre o tema em questão durante a época medieval é muito rica, atestada em muitas línguas. Segundo os estudiosos, o início da tradição na Assunção de Maria remonta ao século II a.C. no campo gnóstico.

A tradição da permanência de Maria em Jerusalém no último período de sua vida é bastante sólida, atestada pela Escritura (Jo 19,25; At 1,14; Gl 2,9) e a história se baseia em um fato bastante certo a partir do ponto do ponto de vista da crítica histórica. É natural pensar que Maria, nos últimos anos de sua vida, foi vivida e protegida pela comunidade cristã de Jerusalém em uma das casas que ocupava. Seu sepultamento, então, teve que ser cuidado, com particular atenção, pelos apóstolos, e ela teve que ser enterrada na área funerária de Jerusalém, perto do riacho de Cedron, na parte oriental da cidade. Esta área sepulcral já se encontrava em funcionamento no século I, de acordo com escavações arqueológicas recentes.

     A elaboração da narrativa do fim da vida de Maria inspira-se e, em certa medida, segue-se ao fim da vida de Jesus, com base nos Evangelhos e na tradição cristã que se desenvolveu posteriormente. Esta é a sequência: um anjo consola Maria nos momentos de angústia e tormento antes da sua morte e anuncia o que lhe acontecerá, como um anjo consolou Jesus poucas horas antes da sua morte (cf. Lc 22,43-44). Todos os apóstolos, incluindo Paulo, acompanham Maria durante a sua morte e sepultamento, o que não aconteceu no caso de Jesus. Maria está acompanhada por três virgens que a assistem, assim como Jesus estava acompanhado e era vigiado na cruz por três mulheres ( Jo 19:25). Maria não será vítima de nenhum ataque do diabo e, como aconteceu com Jesus, ela não cairá nas mãos de Satanás, mas o vencerá protegida pela força divina. Finalmente, Maria é sepultada em um novo sepulcro fora de Jerusalém e no terceiro dia seu corpo e sua alma, como para Jesus, são glorificados.

O relato da Assunção, tal como é relatado nos textos apócrifos dos primeiros séculos da Igreja, não se limita a narrar o fim da vida de Maria, mas também tenta explicar o sentido do seu falecimento e a recompensa celestial que ela foi merecedora. A narrativa pretende afirmar que Maria morreu realmente (apesar da discussão dos teólogos a esse respeito) e que ela foi realmente glorificada (a modalidade também é objeto de discussão).

Irmãos, Cristo ressuscitou dos mortos, primícias dos que morreram (1 Cor 15,20).

A segunda leitura de hoje pretende nos ajudar a refletir sobre o significado da Assunção de Maria e por que ela é importante no caminho de fé. A Assunção de Maria torna verdadeiro o discurso de Paulo que nos lembra na primeira carta aos Coríntios que a ressurreição de Cristo não é um acontecimento isolado, limitado apenas a Ele, mas é "as primícias dos que morreram". Jesus, portanto, é o primeiro de uma longa série e Maria é o exemplo da verdade daquilo que Paulo afirma. Jesus com a sua paixão, morte e ressurreição abriu uma passagem no céu, para que todos os que seguem o seu caminho possam entrar. “Ele baixou os céus e desceu” diz o salmo 18. Com a sua ressurreição, Jesus não baixou apenas os céus, mas abriu uma brecha para todos os que ouvem a sua Palavra e a colocam em prática.

Portanto, invoquemos Maria para nos ajudar todos os dias a viver como seu Filho e, assim, também nós passaremos com Ela, deste mundo da morte, ao mundo da vida.

 

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Canto de meditação

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Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

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Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.