venerdì 11 ottobre 2024

ADORAÇÃO EUCARISTICA. Entre vós, não deve ser assim

 




Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Marcos 10,35-45

Naquele tempo, Tiago e João, filhos de Zebedeu, foram a Jesus e lhe disseram: "Mestre, queremos que faças por nós o que vamos pedir". Ele perguntou: "O que quereis que eu vos faça?"  Eles responderam: "Deixa-nos sentar um à tua direita e outro à tua esquerda, quando estiveres na tua glória!"  Jesus então lhes disse: "Vós não sabeis o que pedis. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber? Podeis ser batizados com o batismo com que vou ser batizado?"  Eles responderam: "Podemos". E ele lhes disse: "Vós bebereis o cálice que eu devo beber, e sereis batizados com o batismo com que eu devo ser batizado.  Mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. É para aqueles a quem foi reservado".  Quando os outros dez discípulos ouviram isso, indignaram-se com Tiago e João. Jesus os chamou e disse: "Vós sabeis que os chefes das nações as oprimem e os grandes as tiranizam. 43 Mas, entre vós, não deve ser assim: quem quiser ser grande, seja vosso servo; e quem quiser ser o primeiro, seja o escravo de todos. Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate para muitos".

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  São João Crisóstomo

Enquanto Jesus estava subindo a Jerusalém, a mãe dos zebedeus se aproximou de Jesus com seus dois filhos, Tiago e João, e lhe disse: Ordena que estes meus dois filhos se sentem um à tua direita e o outro à tua esquerda. Porém, o outro evangelista coloca esta petição na boca dos filhos. Contudo, não existe oposição nenhuma, nem temos porque deter-nos em tais minúcias. A verdade é que, tendo enviado a mãe na frente para preparar o terreno, depois que ela tinha falado, foram eles que apresentaram a petição, sem saber, é claro, o que pediam, mas pedindo de verdade. Pois apesar de serem Apóstolos, eram, no entanto, ainda muito imperfeitos, como pintinhos que se movem no ninho porque suas asas ainda não cresceram. Pois é muito útil que saibais que, antes da Paixão, os Apóstolos andavam como que imersos em um mar de ignorância, pelo que, censurando-os lhes dizia: “Mas a estas alturas, e tampouco vós sois capazes de entender? Não entenderam a pouco que eu não falava de pães ao dizer-vos: Muito cuidado com a levedura dos fariseus? E novamente: Muitas coisas me restam por dizer-vos, porém não as suportais agora”. Percebes que eles não tinham ideias claras a respeito da Ressurreição? O evangelista o destaca, dizendo: Pois até àquela hora não tinham entendido que Ele havia de ressuscitar dentre os mortos. E se desconheciam isto, com maior razão ignoravam outras, como, por exemplo, o referente ao Reino dos Céus, às nossas primícias e à ascensão aos céus. Arrastando-se sobre a terra, eram incapazes ainda de levantar voo para as alturas.

Imbuídos, pois, desta opinião, e esperando como esperavam que de um momento para outro Jesus instauraria o reino em Jerusalém, eram incapazes de assimilar outra coisa. Convencimento que o outro evangelista destaca, dizendo que os Apóstolos criam que o advento de seu reino já estava próximo, ao qual imaginavam como um entre tantos reinos da terra; pensavam que se dirigiam a Jerusalém para inaugurar o seu reino, e não para a cruz e a morte. Pois mesmo que tenham escutado mil vezes, seu entendimento estava bloqueado para a compreensão destas realidades.

Não tendo, pois, alcançado ainda um evidente e exato conhecimento dos dogmas, mas crendo dirigir-se a um reino terreno e que Jesus partia para reinar em Jerusalém, tomando-o à parte no caminho, estimando que a ocasião fosse apropriada, formulam essa petição. Porque, tendo-se separado do grupo dos discípulos, e como se tudo dependesse de seu arbítrio, pedem um cargo de privilégio e que lhes sejam assegurados os cargos mais importantes, pensando que as coisas já estavam chegando ao seu fim e que o assunto estava a ponto de se encerrar, e que era chegado o tempo das coroas e dos prêmios. O que era o cúmulo da inconsciência. Pois bem, feita a petição, escuta o que lhes responde Jesus: Não sabeis o que pedis. Não é tempo de coroas e de prêmios, mas de combates, lutas, suores, de provas e de pelejas. Isto é o que significa a frase: Não sabeis o que pedis. Todavia, ainda não provastes os cárceres, ainda não saístes a campo para combater. Sois capazes de beber o cálice que eu vou beber, ou de batizar-vos com o batismo que eu vou me batizar? Nesta passagem Ele chama “cálice” e “batismo” a sua cruz e a sua Morte: cálice, pela avidez com que o consome; batismo, porque mediante a sua Morte estava para purificar o orbe da terra; e não só o redimia deste modo, mas mediante a Ressurreição, se bem que esta não lhe era penosa.

Ele lhes diz: O cálice que eu vou beber, o bebereis, e vos batizareis com o batismo com que eu vou ser batizado, referindo-se deste modo à morte. De fato, Tiago foi realmente decapitado, e João foi várias vezes condenado à morte. Porém, o sentar-se à minha direita ou à minha esquerda, não cabe a mim concedê-lo; já está reservado. Vós certamente morrereis, vos matarão, alcançareis a coroa do martírio; porém, quanto a que sejais os primeiros, não cabe a mim concedê-lo: o receberão aqueles que lutam com base em seu maior esforço, em atenção à sua maior prontidão de espírito.

 

 

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.


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