sexta-feira, 8 de agosto de 2025

ADORAÇÃO EUCARISTICA 14 AGOSTO 2025 - ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA

 



 

 

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Lc 1,39-56

Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente,
a uma cidade da Judeia. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. Com um grande grito, exclamou:

"Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!" Como posso merecer
que a mãe do meu Senhor me venha visitar? Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido, o que o Senhor lhe prometeu".

Então Maria disse:

"A minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o respeitam. Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre". Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.

 

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  Paolo Cugini

 

Embora o dogma da Assunção de Maria seja recente (1950: é o último dogma formulado pela doutrina católica), a reflexão sobre este mistério da fé é muito antiga. Na verdade, a literatura apócrifa sobre a Assunção da Virgem Maria ao céu é abundante. São cerca de sessenta obras, transmitidas em manuscritos que datam do século V em diante e escritas em diferentes línguas: grego, latim, etíope, árabe, armênio, copta, siríaco, eslavo e gaélico. Além disso, a produção sobre o tema em questão durante a época medieval é muito rica, atestada em muitas línguas. Segundo os estudiosos, o início da tradição na Assunção de Maria remonta ao século II a.C. no campo gnóstico.

A tradição da permanência de Maria em Jerusalém no último período de sua vida é bastante sólida, atestada pela Escritura (Jo 19,25; At 1,14; Gl 2,9) e a história se baseia em um fato bastante certo a partir do ponto do ponto de vista da crítica histórica. É natural pensar que Maria, nos últimos anos de sua vida, foi vivida e protegida pela comunidade cristã de Jerusalém em uma das casas que ocupava. Seu sepultamento, então, teve que ser cuidado, com particular atenção, pelos apóstolos, e ela teve que ser enterrada na área funerária de Jerusalém, perto do riacho de Cedron, na parte oriental da cidade. Esta área sepulcral já se encontrava em funcionamento no século I, de acordo com escavações arqueológicas recentes.

     A elaboração da narrativa do fim da vida de Maria inspira-se e, em certa medida, segue-se ao fim da vida de Jesus, com base nos Evangelhos e na tradição cristã que se desenvolveu posteriormente. Esta é a sequência: um anjo consola Maria nos momentos de angústia e tormento antes da sua morte e anuncia o que lhe acontecerá, como um anjo consolou Jesus poucas horas antes da sua morte (cf. Lc 22,43-44). Todos os apóstolos, incluindo Paulo, acompanham Maria durante a sua morte e sepultamento, o que não aconteceu no caso de Jesus. Maria está acompanhada por três virgens que a assistem, assim como Jesus estava acompanhado e era vigiado na cruz por três mulheres ( Jo 19:25). Maria não será vítima de nenhum ataque do diabo e, como aconteceu com Jesus, ela não cairá nas mãos de Satanás, mas o vencerá protegida pela força divina. Finalmente, Maria é sepultada em um novo sepulcro fora de Jerusalém e no terceiro dia seu corpo e sua alma, como para Jesus, são glorificados.

O relato da Assunção, tal como é relatado nos textos apócrifos dos primeiros séculos da Igreja, não se limita a narrar o fim da vida de Maria, mas também tenta explicar o sentido do seu falecimento e a recompensa celestial que ela foi merecedora. A narrativa pretende afirmar que Maria morreu realmente (apesar da discussão dos teólogos a esse respeito) e que ela foi realmente glorificada (a modalidade também é objeto de discussão).

Irmãos, Cristo ressuscitou dos mortos, primícias dos que morreram (1 Cor 15,20).

A segunda leitura de hoje pretende nos ajudar a refletir sobre o significado da Assunção de Maria e por que ela é importante no caminho de fé. A Assunção de Maria torna verdadeiro o discurso de Paulo que nos lembra na primeira carta aos Coríntios que a ressurreição de Cristo não é um acontecimento isolado, limitado apenas a Ele, mas é "as primícias dos que morreram". Jesus, portanto, é o primeiro de uma longa série e Maria é o exemplo da verdade daquilo que Paulo afirma. Jesus com a sua paixão, morte e ressurreição abriu uma passagem no céu, para que todos os que seguem o seu caminho possam entrar. “Ele baixou os céus e desceu” diz o salmo 18. Com a sua ressurreição, Jesus não baixou apenas os céus, mas abriu uma brecha para todos os que ouvem a sua Palavra e a colocam em prática.

Portanto, invoquemos Maria para nos ajudar todos os dias a viver como seu Filho e, assim, também nós passaremos com Ela, deste mundo da morte, ao mundo da vida.

 

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.

 

 

 

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