Semana da mulher 2025
Canto de exposição ao Santíssimo
Motivação do coordenador pastoral ou do ministro
Momento de silencio
Leitura da Bíblia: Evangelho de Lucas 2,41-52
41. Seus pais iam todos os anos a Jerusalém para a festa da Páscoa. 42.Tendo ele atingido doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa. 43.Acabados os dias da festa, quando voltavam, ficou o menino Jesus em Jerusalém, sem que os seus pais o percebessem. 44.Pensando que ele estivesse com os seus companheiros de comitiva, andaram caminho de um dia e o buscaram entre os parentes e conhecidos. 45.Mas não o encontrando, voltaram a Jerusalém, à procura dele. 46 Três dias depois o acharam no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. 47.Todos os que o ouviam estavam maravilhados da sabedoria de suas respostas. 48.Quando eles o viram, ficaram admirados. E sua mãe disse-lhe: “Meu filho, que nos fizeste?! Eis que teu pai e eu andávamos à tua procura, cheios de aflição”. 49.Respondeu-lhes ele: “Por que me procurá¬veis? Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai?”. 50.Eles, porém, não compreen¬deram o que ele lhes dissera. 51.Em seguida, desceu com eles a Nazaré e lhes era submisso. Sua mãe guardava todas essas coisas no seu coração. 52.E Jesus crescia em estatura, em sabedoria e graça, diante de Deus e dos homens.
Momento de silencio
Canto de meditação
Silencio
Leitura Patrística: Santa Edith Stein (1891-1942)
A alma da mulher precisa ser ampla e aberta a tudo o que é humano; ela precisa ser cheia de paz para que as pequenas chamas não sejam apagadas por vendavais; ela precisa ser quente para que as sementinhas frágeis não se congelem; ela precisa ser clara para que as ervas daninhas não possam alojar-se em cantos e dobras escuros; reservada para que os assaltos de fora não ponham em perigo a vida em seu interior; vazia de si para que a outra vida tenha lugar nela; e, finalmente, senhora de si e de seu corpo para que toda a sua personalidade esteja preparada para atender a qualquer chamado. Essa é a imagem ideal da alma feminina. Nesse sentido tinha sido formada a alma da primeira mulher e assim devemos imaginar a alma de Nossa Senhora. Em todas as outras mulheres encontram-se, desde a queda, um germe desse desenvolvimento, mas exige-se vigilância e cuidado para que não venha a ser sufocado pela erva daninha abundante.
Dissemos que a alma da mulher deve ser ampla, que nada do que é humano lhe seja estranho. Parece que ela está predisposta a isso: seu interesse costuma concentrar-se na pessoa e na condição humana. Normalmente. essa tendência natural, quando entregue a si mesma. costuma manifestar-se de uma maneira pouco objetiva. Muitas vezes. o interesse inicial não passa de curiosidade, de um mero desejo de conhecer as pessoas; e suas condições; de vida, às vezes chega a ser uma verdadeira avidez tal de invadir o espaço dos outros. Quando se cede simplesmente a esse impulso, nem a alma nem a outra pessoa ganha nada com isso. Ela sai, por assim dizer, de si mesma e para diante dos fatos que encontra lá fora. Ela se perde sem dar nada a cru trem. É um gesto estéril que pode ser até prejudicial, ela só ganha saindo de si mesma para tomar e levar para casa o tesouro escondido que se encontra em toda alma humana e que pode enriquecer não só a ela como também a outros que lhe queiram abrir a sua alma e, além do tesouro, um fardo evidente ou escondido que pesa sobre toda alma humana. Essa procura é própria daqueles que se deparam com a alma humana em santo temor, sabendo que as almas humanas são o reino de Deus, e que podemos nos aproximar delas só quando estamos sendo enviados a elas. Quem for enviado saberá achar o que procura, e quem for procurado dessa maneira deixará encontrar-se para ser socorrido. Nesse caso, a alma não fica de fora, ela leva o achado para casa e seus espaços precisam alargar-se para que aquilo que está carregando possa caber nela. A alma deve ficar em silêncio porque a vida de que ela deve tomar conta é tímida e só fala em voz baixa: se a própria alma fizer barulho, não poderá ouvi-la e esta se calará e se esquivará dela. Poderíamos afirmar que a alma feminina tem também essa tendência por natureza? À primeira vista parece quase o contrário. As almas femininas são tão agitadas, e a agitação costuma causar barulho; além disso, gostam de comunicar-se e de falar a respeito das coisas que as agitam. No entanto, deve existir o talento potencial, do contrário não seria possível aprender tão bem essa atitude em que algumas mulheres se tornam até mestras: as mulheres nas quais nos refugíamos para encontrar a tranquilidade e que mostram ter um ouvido apurado para as vozes mais suaves e frágeis.
Silencio
Canto de meditação
Silencio
Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)
Pai nosso
Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.
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