sábado, 5 de julho de 2025

ADORAÇÃO EUCARISTICA 10 JULHO 2025

 




 XV DOMINGO/C

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Lc 10, 25-37

Naquele tempo, 25 Um mestre da Lei se levantou e, querendo pôr Jesus em dificuldade, perguntou: "Mestre, que devo fazer para receber em herança a vida eterna?" 26 Jesus lhe disse: "O que está escrito na Lei? Como lês?" 27 Ele então respondeu: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e com toda a tua alma, com toda a tua força e com toda a tua inteligência; e ao teu próximo como a ti mesmo!" 28 Jesus lhe disse: "Tu respondeste corretamente. Faze isso e viverás". 29 Ele, porém, querendo justificar-se, disse a Jesus: "E quem é o meu próximo?" 30 Jesus respondeu: "Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de assaltantes. Estes arrancaram-lhe tudo, espancaram-no, e foram-se embora deixando-o quase morto. 31 Por acaso, um sacerdote estava descendo por aquele caminho. Quando viu o homem, seguiu adiante, pelo outro lado. 32 O mesmo aconteceu com um levita: chegou ao lugar, viu o homem e seguiu adiante, pelo outro lado. 33 Mas um samaritano que estava viajando, chegou perto dele, viu e sentiu compaixão. 34 Aproximou-se dele e fez curativos, derramando óleo e vinho nas feridas. Depois colocou o homem em seu próprio animal e levou-o a uma pensão, onde cuidou dele. 35 No dia seguinte, pegou duas moedas de prata e entregou-as ao dono da pensão, recomendando: "Toma conta dele! Quando eu voltar, vou pagar o que tiveres gasto a mais". E Jesus perguntou: 36 "Na tua opinião, qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?" 37 Ele respondeu: "Aquele que usou de misericórdia para com ele". Então Jesus lhe disse: "Vai e faze a mesma coisa".

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  Santo Ambrósio. Tratado do Evangelho de São Lucas

Este médico tem uma infinidade de remédios

Eis aqui, portanto, a concisa verdade histórica, que, considerada mais profundamente, nos revela admiráveis mistérios. Realmente, Jericó é figura deste mundo, para a qual desceu Adão, precipitado do paraíso, ou seja, daquela Jerusalém celeste, por sua queda prevaricadora, passando da vida para a morte; desterro este de sua natureza que lhe ocasionou uma mudança, certamente não de lugar, mas sim de costumes. E assim permaneceu um Adão bem diferente daquele que gozava de uma felicidade sem ocaso, mas que assim que se lançou aos pecados deste mundo, caiu nas mãos dos ladrões, aos quais não teria vindo parar se não tivesse se afastado do mandamento divino.

Quem são estes ladrões senão os anjos da noite e das trevas, que se transformam às vezes em anjos de luz, ainda que seja um fato que não possam permanecer muito tempo nesse estado? Estes primeiros nos despojam da veste da graça espiritual que recebemos, e esta é a forma que ordinariamente alcançam seus primeiros impactos; porém, se guardamos intactas as vestes recebidas, não sentiremos os golpes dos ladrões. Tem, pois, cuidado, para não ser despojado como o foi Adão, da proteção do preceito celestial e privado da veste da fé, já que a isso se deveu que ele fosse ferido mortalmente, ferida mortal que haveria contagiado a todo o gênero humano se aquele Bom Samaritano, descendo do céu, não houvesse curado essas perigosas chagas.

E não é um samaritano qualquer este que não desprezou àquele que tinha sido desprezado pelo sacerdote e o levita. Não desprezes àquele que leva o nome de uma seita cuja interpretação te vai encher de admiração. De fato, o vocábulo “samaritano” significa “guardião”. Demos agora uma interpretação a tudo isto.

Na verdade, quem é um verdadeiro custódio senão aquele de quem foi escrito: O Senhor guarda os pequenos? Pois da mesma maneira que existe um judeu que é tal conforme a letra e outro que o é pelo espírito, assim também se realiza uma maneira de ser samaritano que se vê e outra que está oculta. Enquanto descia, pois, este samaritano - quem é este que desceu do céu, senão o que sobe ao céu, o Filho de Deus que está no céu? -, tendo visto a um homem semimorto, ao qual ninguém quis curar - o mesmo caso que aquela que padecia do fluxo de sangue e que tinha gastado em médicos toda a sua renda -, aproximou-se dele, ou seja, compadecido de nossa miséria, tornou-se nosso íntimo e nosso próximo para exercitar sua misericórdia conosco.

enfaixou suas feridas ungindo-as com óleo e vinho. Este médico tem uma infinidade de remédios, mediante os quais alcança, ordinariamente, suas curas. Medicamento é a sua palavra; esta, algumas vezes, enfaixa as feridas; outras serve de óleo, e outras atua com o vinho; enfaixa as feridas quando expressa uma ordem de dificuldade mais exigente; suaviza perdoando os pecados, e atua com o vinho anunciando o juízo.

 

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.

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