Canto de exposição ao Santíssimo
Motivação do coordenador pastoral ou do ministro
Momento de silencio
Leitura da Bíblia: Evalgelho de Marcos 16, 1-14.
Passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago,
e Salomé compraram aromas para ungir Jesus. E no primeiro dia da semana, foram
muito cedo ao sepulcro, mal o sol havia despontado. E diziam entre si: “Quem
removerá a pedra do sepulcro para nós?”. Levantando os olhos, elas viram
removida a pedra, que era muito grande. Entrando no sepulcro, viram, sentado do
lado direito, um jovem, vestido de roupas brancas, e assustaram-se. Ele lhes
falou: “Não tenhais medo. Buscais Jesus de Nazaré, que foi crucificado. Ele
ressuscitou, já não está aqui. Eis o lugar onde o depositaram. Mas ide, dizei a
seus discípulos e a Pedro que ele vos precede na Galileia. Lá o vereis como vos
disse”. Elas saíram do sepulcro e fugiram trêmulas e amedrontadas. E a ninguém
disseram coisa alguma por causa do medo. Tendo Jesus ressuscitado de manhã, no
primeiro dia da semana apareceu primeiramente a Maria de Magdala, de quem tinha
expulsado sete demônios. Foi ela noticiá-lo aos que estiveram com ele, os quais
estavam aflitos e chorosos. Quando souberam que Jesus vivia e que ela o tinha
visto, não quiseram acreditar. Mais
tarde, ele apareceu sob outra forma a dois entre eles que iam para o campo.
Eles foram anunciá-lo aos demais. Mas estes tampouco acreditaram. Por fim,
apareceu aos Onze, quando estavam sentados à mesa, e censurou-lhes a
incredulidade e dureza de coração, por não acreditarem nos que o tinham visto
ressuscitado.
Momento de silencio
Canto de meditação
Silencio
Leitura Patrística: Sermão de Santo Agostinho sobre a Páscoa
Vocês têm sempre que ter em mente, irmãos, que Cristo
foi entregue por nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação,
especialmente nestes dias em que, alertados pela graça tão grande, a celebração
anual não nos pode fazer esquecer este evento único. Iluminada pela fé,
fortalecidos pela esperança e inflamado pela caridade, vamos testemunhar
solenemente diante das realidades temporais e vamos suspirar pelas eternas,
incessantemente? Porque, se Deus não poupou seu próprio Filho, mas o entregou
por todos nós, – como dizem, então, que Deus não nos deu tudo nele? Cristo
sofreu a paixão para nós poder morrer ao pecado; Cristo, ressuscitou: então
vivamos para Deus. Cristo passou deste mundo para o Pai: não aderem aqui na
terra o vosso coração, em vez segui-lo para o céu; nossa Cabeça foi pendurado
da árvore: vamos crucificar a concupiscência da carne; Ele estava deitado no
túmulo, sepultados com Ele, devemos esquecer o passado; Ele está agora sentado
no céu, nós temos que transferir os nossos desejos às realidades sublimes; Ele
vem como juiz, não temos que carregar o mesmo jugo que os incrédulos; Ele
também deve reviver os corpos dos mortos, vamos merecer a transformação do
nosso corpo transformando a nossa mente; vão ir os maus para sua esquerda e
para a direita os bons, vamos escolher o nosso lugar com os bons pelas obras; o
seu reino não terá fim: não devemos temer o final desta vida. Todo o ensino a
respeito de nossa paz é sobre Ele e pelas suas feridas nós somos sanados.
Por isso, amados, vamos celebrar cada dia da Páscoa e
meditar assiduamente todas estas coisas. A importância que atribuímos a estes
dias não deve ser tal que nos levará a negligenciar, senão a lembrança da
paixão e ressurreição do Senhor, quando todos os dias sejamos nutridos com seu
corpo e sangue; No entanto, nestas festividades a lembrança de Cristo é mais
brilhante, mais intensa, e a renovação, mais alegre, porque a cada ano nos
traz, diante dos olhos, a memória desses eventos. Celebrem, portanto, esta festa
como uma transição e pensem que o reino futuro deve permanecer para sempre. Se
nós, cheios de alegria nestes dias passageiros, nos lembramos com devoção da
solene paixão e ressurreição de Cristo, – quão feliz nos fará o dia eterno
quando vamos vê-lo e permanecer com Ele? Dia cujo desejo somente gera uma
grande expectativa e nos dá alegria!
Silencio
Canto de meditação
Silencio
Preces espontâneas (o ministro convida a
partilhar pedidos a voz alta)
Pai nosso
Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.