Santos Pedro e Paulo Apóstolos - Solenidade
Canto de exposição ao Santíssimo
Motivação do coordenador pastoral ou do ministro
Momento de silencio
Leitura da Bíblia: João 21, 15-19
Jesus se manifestou aos seus discípulos 15 e
depois de comer com eles perguntou a Simão Pedro: "Simão, filho de João,
tu me amas mais do que estes?" Pedro respondeu: "Sim, Senhor, tu
sabes que eu te amo". Jesus disse: "Apascenta os meus
cordeiros". 16 E disse de novo a Pedro: "Simão, filho de
João, tu me amas?" Pedro disse: "Sim, Senhor, tu sabes que eu te
amo". Jesus lhe disse: "Apascenta as minhas ovelhas". 17 Pela
terceira vez, perguntou a Pedro: "Simão, filho de João, tu me amas?"
Pedro ficou triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava.
Respondeu: "Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo". Jesus
disse-lhe: "Apascenta as minhas ovelhas. 18 Em verdade, em
verdade te digo: quando eras jovem, tu te cingias e ias para onde querias.
Quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te levará para onde
não queres ir". 19 Jesus disse isso, significando com que morte
Pedro iria glorificar a Deus. E acrescentou:
"Segue-me"
Momento de silencio
Canto de meditação
Silencio
Leitura histórica
“Hoje Simão Pedro subiu ao patíbulo da cruz, aleluia;
hoje o guardião das chaves do reino com alegria partiu para Cristo;
Hoje Paulo Apóstolo, luz de toda a terra, inclinou a
cabeça coroada com o martírio, aleluia”.
Como canta a antiga antífona indicada acima, no
dia 29 de junho a Igreja celebra a Solenidade dos
Santos Apóstolos Pedro e Paulo (no Brasil transferida para o domingo
entre os dias 28 de junho e 04 de julho). Os dois Apóstolos, com efeito, foram
martirizados em Roma durante a perseguição do Imperador Nero, entre os anos 64
e 68: Pedro foi crucificado na colina do Vaticano, próximo à via Aurélia, e
Paulo decapitado junto à via Ostiense.
Não há comprovação histórica de que tenham sido mortos
no mesmo dia ou no mesmo ano. Não obstante, desde o início do Cristianismo os
dois Apóstolos foram celebrados juntos, como demonstram as várias inscrições
nas paredes das catacumbas romanas pedindo sua intercessão, bem como as
homilias dos Santos Padres.
O testemunho de uma festa em honra dos dois Apóstolos
no dia 29 de junho é dado pela Deposytio Martyrum (354).
Não está clara a razão dessa data, embora o mais provável é que se refira à
transladação das relíquias dos Apóstolos no ano 258, como veremos adiante.
Em Roma, o dia 29 de junho era “poli-litúrgico”, isto
é, com várias celebrações (como o Natal). Enquanto a Deposytio Martyrum menciona
duas “estações”, o Martirológio Jeronimiano (escrito no
início do séc. V, mas compilando tradições do século IV) atesta as três “estações” que
se tornaram características: em São Pedro no Vaticano, nas catacumbas da via
Ápia e em São Paulo na via Ostiense. No século IV, com efeito, sob o patrocínio
do Imperador Constantino, foram construídas as duas primitivas Basílicas de são
Pedro e são Paulo, sobre os locais onde os fiéis já veneravam os seus túmulos.
Eusébio de Cesareia (†339), em sua História
Eclesiástica, recolhe o testemunho do presbítero Caio (ou Gaio), que viveu
no tempo do Papa Zeferino (199-217): “Eu, porém, posso mostrar o troféu dos
Apóstolos. Se, pois, queres ir ao Vaticano ou à Via Ostiense, encontrarás os
troféus dos fundadores desta Igreja” [3]. Os túmulos dos mártires são um
“troféu” (trophaeum), um testemunho da sua vitória: assim como Cristo,
dando a própria vida, com sua morte venceram a morte.
Silencio
Canto de meditação
Silencio
Preces espontâneas (o ministro convida a
partilhar pedidos a voz alta)
Pai nosso
Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.