domingo, 25 de maio de 2025
PASTORAL FAMILIAR 24.5.2025
PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULO
Canto inicial
Evangelho: do domingo
Momento de silencio
Leitura de um texto da Igreja
A PROMOÇÃO DA DIGNIDADE DO MATRIMÓNIO E DA FAMÍLIA
O matrimónio e a família no mundo actual
47. O bemestar da pessoa e da sociedade humana e cristã está intimamente ligado com uma
favorável situação da comunidade conjugal e familiar. Por esse motivo, os cristãos, juntamente
com todos os que têm em grande apreço esta comunidade, alegramse sinceramente com os vários
factores que fazem aumentar entre os homens a estima desta comunidade de amor e o respeito pela
vida e que auxiliam os cônjuges e os pais na sua sublime missão. Esperam daí ainda melhores
resultados e esforçamse por os ampliar. Porém, a dignidade desta instituição não resplandece em toda a parte com igual brilho. Encontra
se obscurecida pela poligamia, pela epidemia do divórcio, pelo chamado amor livre e outras
deformações. Além disso, o amor conjugal é muitas vezes profanado pelo egoísmo, amor do
prazer e por práticas ilícitas contra a geração. E as actuais condições económicas, socio
psicológicas e civis introduzem ainda na família não pequenas perturbações. Finalmente, em
certas partes do globo, verificamse, com inquietação, os problemas postos pelo aumento
demográfico. Com tudo isto, angustiamse as consciências. Mas o vigor e a solidez da instituição
matrimonial e familiar também nisto se manifestam: as profundas transformações da sociedade
contemporânea, apesar das dificuldades a que dão origem, muito frequentemente revelam de
diversos modos a verdadeira natureza de tal instituição.
Por tal motivo, o Concílio, esclarecendo alguns pontos da doutrina da Igreja, deseja ilustrar e
robustecer os cristãos e todos os homens que se esforçam por proteger e fomentar a nativa
dignidade do estado matrimonial e o seu alto e sagrado valor.
A santidade do matrimónio e da família
48. A íntima comunidade da vida e do amor conjugal, fundada pelo Criador e dotada de leis
próprias, é instituída por meio da aliança matrimonial, eu seja pelo irrevogável consentimento
pessoal. Deste modo, por meio do acto humano com o qual os cônjuges mùtuamente se dão e
recebem um ao outro, nasce uma instituição também à face da sociedade, confirmada pela lei
divina. Em vista do bem tanto dos esposos e da prole como da sociedade, este sagrado vínculo não
está ao arbítrio da vontade humana. O próprio Deus é o autor do matrimónio, o qual possui
diversos bens e fins,(1) todos eles da máxima importância, quer para a propagação do género
humano, quer para o proveito pessoal e sorte eterna de cada um dos membros da família, quer
mesmo, finalmente, para a dignidade, estabilidade, paz e prosperidade de toda a família humana.
Por sua própria índole, a instituição matrimonial e o amor conjugal estão ordenados para a
procriação e educação da prole, que constituem como que a sua coroa. O homem e a mulher, que,
pela aliança conjugal «já não são dois, mas uma só carne» (Mt. 19, 6), prestamse recíproca ajuda
e serviço com a íntima união das suas pessoas e actividades, tomam consciência da própria
unidade e cada vez mais a realizam. Esta união íntima, já que é o dom recíproco de duas pessoas,
exige, do mesmo modo que o bem dos filhos, a inteira fidelidade dos cônjuges e a
indissolubilidade da sua união .
Cristo Senhor abençoou copiosamente este amor de múltiplos aspectos, nascido da fonte divina da
caridade e constituído à imagem da sua própria união com a Igreja. E assim como outrora Deus
veio ao encontro do seu povo com uma aliança de amor e fidelidade (3), assim agora o Salvador
dos homens e esposo da Igreja (4) vem ao encontro dos esposos cristãos com o sacramento do
matrimónio. E permanece com eles, para que, assim como Ele amou a Igreja e se entregou por ela(5), de igual modo os cônjuges, dandose um ao outro, se amem com perpétua fidelidade. O
autêntico amor conjugal é assumido no amor divino, e dirigido e enriquecido pela força redentora
de Cristo e pela acção salvadora da Igreja, para que, assim, os esposos caminhem eficazmente para
Deus e sejam ajudados e fortalecidos na sua missão sublime de pai e mãe(6). Por este motivo, os
esposos cristãos são fortalecidos e como que consagrados em ordem aos deveres do seu estado por
meio de um sacramento especial (7); cumprindo, graças à força deste, a própria missão conjugal e
familiar, penetrados do espírito de Cristo que impregna toda a sua vida de fé, esperança e
caridade, avançam sempre mais na própria perfeição e mútua santificação e cooperam assim
juntos para a glorificação de Deus. Precedidos assim pelo exemplo e oração familiar dos pais, tanto os filhos como todos os que
vivem no círculo familiar encontrarão mais fàcilmente o caminho da existência humana, da
salvação e da santidade. Quanto aos esposos, revestidos com a dignidade e o encargo da
paternidade e maternidade, cumprirão diligentemente o seu dever de educação, sobretudo
religiosa, que a eles cabe em primeiro lugar.
Partilha
Canto
Avisos
Pai nosso
Benção final
Canto final
ENCONTRÃO DA JUVENTUDE
O encontrão fa juventude teve como tema: a vocação. Estiveram conosco dos seminaristas. Os jovens tiveram a oportuinidade de apresentar as camisas de cada grupo
sábado, 24 de maio de 2025
ADORAÇÃO EUCARISTICA 26 junho 2025
Santos Pedro e Paulo Apóstolos - Solenidade
Canto de exposição ao Santíssimo
Motivação do coordenador pastoral ou do ministro
Momento de silencio
Leitura da Bíblia: João 21, 15-19
Jesus se manifestou aos seus discípulos 15 e
depois de comer com eles perguntou a Simão Pedro: "Simão, filho de João,
tu me amas mais do que estes?" Pedro respondeu: "Sim, Senhor, tu
sabes que eu te amo". Jesus disse: "Apascenta os meus
cordeiros". 16 E disse de novo a Pedro: "Simão, filho de
João, tu me amas?" Pedro disse: "Sim, Senhor, tu sabes que eu te
amo". Jesus lhe disse: "Apascenta as minhas ovelhas". 17 Pela
terceira vez, perguntou a Pedro: "Simão, filho de João, tu me amas?"
Pedro ficou triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava.
Respondeu: "Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo". Jesus
disse-lhe: "Apascenta as minhas ovelhas. 18 Em verdade, em
verdade te digo: quando eras jovem, tu te cingias e ias para onde querias.
Quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te levará para onde
não queres ir". 19 Jesus disse isso, significando com que morte
Pedro iria glorificar a Deus. E acrescentou:
"Segue-me"
Momento de silencio
Canto de meditação
Silencio
Leitura histórica
“Hoje Simão Pedro subiu ao patíbulo da cruz, aleluia;
hoje o guardião das chaves do reino com alegria partiu para Cristo;
Hoje Paulo Apóstolo, luz de toda a terra, inclinou a
cabeça coroada com o martírio, aleluia”.
Como canta a antiga antífona indicada acima, no
dia 29 de junho a Igreja celebra a Solenidade dos
Santos Apóstolos Pedro e Paulo (no Brasil transferida para o domingo
entre os dias 28 de junho e 04 de julho). Os dois Apóstolos, com efeito, foram
martirizados em Roma durante a perseguição do Imperador Nero, entre os anos 64
e 68: Pedro foi crucificado na colina do Vaticano, próximo à via Aurélia, e
Paulo decapitado junto à via Ostiense.
Não há comprovação histórica de que tenham sido mortos
no mesmo dia ou no mesmo ano. Não obstante, desde o início do Cristianismo os
dois Apóstolos foram celebrados juntos, como demonstram as várias inscrições
nas paredes das catacumbas romanas pedindo sua intercessão, bem como as
homilias dos Santos Padres.
O testemunho de uma festa em honra dos dois Apóstolos
no dia 29 de junho é dado pela Deposytio Martyrum (354).
Não está clara a razão dessa data, embora o mais provável é que se refira à
transladação das relíquias dos Apóstolos no ano 258, como veremos adiante.
Em Roma, o dia 29 de junho era “poli-litúrgico”, isto
é, com várias celebrações (como o Natal). Enquanto a Deposytio Martyrum menciona
duas “estações”, o Martirológio Jeronimiano (escrito no
início do séc. V, mas compilando tradições do século IV) atesta as três “estações” que
se tornaram características: em São Pedro no Vaticano, nas catacumbas da via
Ápia e em São Paulo na via Ostiense. No século IV, com efeito, sob o patrocínio
do Imperador Constantino, foram construídas as duas primitivas Basílicas de são
Pedro e são Paulo, sobre os locais onde os fiéis já veneravam os seus túmulos.
Eusébio de Cesareia (†339), em sua História
Eclesiástica, recolhe o testemunho do presbítero Caio (ou Gaio), que viveu
no tempo do Papa Zeferino (199-217): “Eu, porém, posso mostrar o troféu dos
Apóstolos. Se, pois, queres ir ao Vaticano ou à Via Ostiense, encontrarás os
troféus dos fundadores desta Igreja” [3]. Os túmulos dos mártires são um
“troféu” (trophaeum), um testemunho da sua vitória: assim como Cristo,
dando a própria vida, com sua morte venceram a morte.
Silencio
Canto de meditação
Silencio
Preces espontâneas (o ministro convida a
partilhar pedidos a voz alta)
Pai nosso
Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.
ADORAÇÃO EUCARISTICA 19 Junho 2025
12º Domingo do Tempo Comum/C
Canto de exposição ao Santíssimo
Motivação do coordenador pastoral ou do ministro
Momento de silencio
Leitura da Bíblia: Lc 9, 18-24
Certo dia, 18 Jesus estava rezando num lugar
retirado, e os discípulos estavam com ele. Então Jesus perguntou-lhes:
"Quem diz o povo que eu sou?" 19 Eles responderam:
"Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; mas outros acham que
és algum dos antigos profetas que ressuscitou". 20 Mas Jesus
perguntou: "E vós, quem dizeis que eu sou?" Pedro respondeu: "O
Cristo de Deus". 21 Mas Jesus proibiu-lhes severamente que
contassem isso a alguém. 22 E acrescentou: "O Filho do Homem
deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e
doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia". 23 Depois
Jesus disse a todos: "Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome
sua cruz cada dia, e siga-me. 24 Pois quem quiser salvar a sua vida,
vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará".
Momento de silencio
Canto de meditação
Silencio
Leitura Patrística: Santo Ambrósio
Tratado sobre o Evangelho de
São Lucas
“Esforça-te também tu para
ser pedra”
Esforça-te também tu para ser
pedra. E, assim, não busques a pedra fora de ti, mas dentro de ti. Tua pedra é
a tua ação; tua pedra é o teu espírito. Sobre esta pedra se edifique a tua
casa, para que nenhuma tempestade dos maus espíritos possa tirá-la. Tua pedra é
a fé; a fé é o fundamento da Igreja. Se és pedra, estarás na Igreja, porque a
Igreja está fundada sobre a pedra. Se estás na Igreja, as portas do inferno não
prevalecerão sobre ti: as portas do inferno são as portas da morte, e as portas
da morte não podem ser as portas da Igreja.
Porém, o que são as portas da
morte, a saber, as portas do inferno, senão as diversas espécies de pecados?
Porém, Deus tem poder de abrir-te as portas da morte, para que proclames seus
louvores nas portas da filha de Sião. Quanto às portas da Igreja, estas são as
portas da castidade, as portas da justiça; que o justo acostume a
abri-las: Abre-me, diz, as portas da justiça, em tendo
passado por elas, louvarei o Senhor.
Mas, como a porta da morte é a
porta do inferno, a porta da justiça é a porta de Deus; pois eis aqui a
porta do Senhor, os justos entrarão por ela. Por isso, foge da obstinação
no pecado, para que as portas do inferno não triunfem sobre ti; porque, se o
pecado se apropria em ti, triunfou a porta da morte. Portanto, foge das brigas,
divergências, das estrondosas e tumultuosas discórdias, para que não chegues a
transpassar as portas da morte.
Pois o Senhor não quis a
princípio ser proclamado, para que não se levantasse nenhum tumulto. Exortava
aos seus discípulos que não dissessem a ninguém: O Filho do Homem vai
padecer muito, ser rejeitado pelos anciãos, os príncipes dos sacerdotes e os
escribas, ser morto e ressuscitar ao terceiro dia.
Talvez o Senhor acrescentou
isto porque sabia que seus discípulos dificilmente haviam de crer em sua Paixão
e em sua Ressurreição, para que nascesse a fé do fato e não da discórdia do
anúncio. Então Cristo não quis glorificar-se, pois desejou aparecer sem glória
para padecer o sofrimento; e tu, que nasceste sem glória, queres glorificar-te?
Pelo caminho que Cristo percorreu é por onde tu deves caminhar.
Silencio
Canto de meditação
Silencio
Preces espontâneas (o ministro convida a
partilhar pedidos a voz alta)
Pai nosso
Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.
ADORAÇÃO EUCARISTICA 12 Junho 2025
SANTISSIMA TRINDADE 2025
Canto de exposição ao Santíssimo
Motivação do coordenador pastoral ou do ministro
Momento de silencio
Leitura da Bíblia: João 16,12-15
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 12 "Tenho
ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de as compreender
agora. 13 Quando, porém, vier o Espírito da Verdade, ele vos
conduzirá à plena verdade. Pois ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo o
que tiver ouvido; e até as coisas futuras vos anunciará. 14 Ele me
glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará. 15 Tudo
o que o Pai possui é meu. Por isso, disse que o que ele receberá e vos
anunciará, é meu".
Momento de silencio
Canto de meditação
Silencio
Leitura Patrística: Santo Irineu de Lião
Demonstração da Pregação Apostólica
“Os três artigos da fé: Pai, Filho e Espírito Santo”
Eis aqui a exposição desta doutrina: Há um só Deus,
Pai, incriado, invisível, Criador do universo, nem sobre o qual nem depois do
qual há outro Deus; é um Deus racional, por isso a criação de todas as coisas
segundo o Verbo. Deus é Espírito, e também pelo Espírito dispôs todas as
coisas, como disse o profeta: Pela palavra do Senhor se estabeleceram
os céus, e por seu Espírito todas as suas potências. Assim, como o Verbo
cria, ou seja, opera na carne e lhe dá gratuitamente a existência, assim o
Espírito ordena e dá forma às divinas potências; por isso e com toda a razão e
conveniência se chama Filho ao Verbo, e Sabedoria de Deus ao Espírito. Bem disse
o seu Apóstolo Paulo: Um só Deus Pai, que está sobre todas as coisas,
com todas elas e em todos nós. Porque o Pai está sobre todas as
coisas, mas o Verbo está com todas elas, visto que, por meio
dele, o Pai criou todas as coisas; mas está em nós o Espírito
que clama: Abbá, ó Pai! E faz o homem à semelhança de Deus.
Portanto o Espírito revela o Verbo, e por isso os profetas anunciaram o Filho
de Deus; mas o Verbo serve de laço ao Espírito, e por isso ele mesmo é quem
ensina os profetas e eleva o ser humano até o Pai.
Eis aqui a regra de nossa fé, o fundamento do edifício
que dá a firmeza ao nosso agir: Deus Pai incriado, simples, invisível, Deus
único, Criador do universo. Este é o primeiro artigo de nossa fé. O segundo
artigo: o Verbo de Deus, o Filho de Deus, nosso Senhor Jesus Cristo, que
apareceu aos profetas segundo o plano de sua profecia e segundo o Pai o dispôs
em sua economia; por ele todas as coisas foram feitas, o qual, ao final dos
tempos, para recapitular todas as coisas, fez-se homem entre os homens, visível
e palpável, para destruir a morte, para mostrar a vida e para realizar a
comunhão entre Deus e o homem. E o terceiro artigo: o Espírito Santo, pelo qual
os profetas profetizaram e os Pais aprenderam tudo que concerne a Deus, e os
justos foram guiados pelo caminho da justiça. Ele, ao final dos tempos, foi
infuso de uma maneira nova sobre nossa humanidade, para renovar o homem para
Deus em toda a terra.
Por este motivo o nosso novo nascimento, que é o
Batismo, se dá por estes três artigos, e nos concede a graça do novo nascimento
em Deus Pai, por meio de seu Filho e no Espírito Santo. Pois aqueles que portam
o Espírito de Deus são conduzidos ao Verbo, ou seja, ao Filho; por sua vez o
Filho os apresenta ao Pai, e o Pai lhes concede a incorrupção. Então, sem o
Espírito não é possível ver o Filho de Deus, e sem o Filho ninguém pode
aproximar-se do Pai, porque o Filho é o conhecimento do Pai, e o conhecimento do
Filho de Deus se alcança por meio do Espírito Santo. E quanto ao Espírito, o
Filho, como ministro, o dispensa segundo a vontade do Pai, a quem e como o Pai
quer.
Silencio
Canto de meditação
Silencio
Preces espontâneas (o ministro convida a
partilhar pedidos a voz alta)
Pai nosso
Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.