Canto de exposição ao Santíssimo
Motivação do coordenador pastoral ou do ministro
Momento de silencio
Leitura da Bíblia:
Do livro do Êxodo 12,9-14
Naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães
ázimos; com ervas amargosas a comerão. Não comereis dele cru, nem cozido
em água, senão assado no fogo, a sua cabeça com os seus pés e com a sua
fressura. E nada dele deixareis até amanhã; mas o que dele ficar até amanhã,
queimareis no fogo. Assim pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos
sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a
Páscoa do Senhor. E eu passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo
o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e em todos os
deuses do Egito farei juízos. Eu sou o Senhor. E aquele sangue vos será por
sinal nas casas em que estiverdes; vendo seu sangue, passarei por cima de vós,
e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito.
E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor;
nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.
Momento de silencio
Canto de meditação
Silencio
Evangelho: Mc 15,34-39
Por volta das três horas da tarde, Jesus bradou em
alta voz: "Eloí, Eloí, lamá sabactâni? " que significa:
"Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste? " Quando alguns dos que
estavam presentes ouviram isso, disseram: "Ouçam! Ele está chamando
Elias". Um deles correu, embebeu uma esponja em vinagre, colocou-a na
ponta de uma vara e deu-a a Jesus para beber. E disse: "Deixem-no. Vejamos
se Elias vem tirá-lo daí". Mas Jesus, com um alto brado, expirou. E
o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo. Quando o
centurião que estava em frente de Jesus ouviu o seu brado e viu como ele
morreu, disse: "Realmente este homem era o Filho de Deus! "
Leitura Patrística: Dos “Discursos” de Santo
Agostinho, bispo (Serm. 130, 2-3)
O pão que desceu do céu
Voltemo-nos para Aquele que realizou estas coisas, ele
é o pão que desceu do céu (cf. Jo 6,41); mas um pão que refresca e não pode ser
consumido; um pão que pode nutrir e que não se esgota. O maná também era uma
figura deste pão. A este respeito foi dito: Ele lhes deu o pão do céu, o homem
comeu o pão dos anjos (Sl 77, 24-25). Quem, senão Cristo, é o pão do céu? Mas
para que o homem pudesse comer o pão dos anjos, o Senhor dos anjos tornou-se
homem. Portanto, se ele não se tivesse feito tal, não teríamos o seu corpo; não
tendo corpo próprio, não comeríamos o pão do altar. Apressemo-nos em direção à
herança, porque dela recebemos um excelente penhor. Meus irmãos, desejamos a
vida de Cristo, na verdade temos o penhor dela, a morte de Cristo. Como pode
aquele que sofreu os nossos males não nos dar os seus bens? Nesta terra, neste
mundo colocado no maligno, o que há de abundante senão nascer, sofrer, morrer?
Peneire os acontecimentos humanos, prove que estou errado se não for sincero.
Observe se todos os homens estão neste mundo com um propósito diferente de
nascer, sofrer e morrer. Tais são os produtos da nossa região, aqui abundam.
Para obter tais bens, aquele Mercador desceu até lá. E como todo comerciante dá
e recebe, ele dá o que tem e recebe o que não tem; quando compra algo ele dá
dinheiro e recebe o que compra. Até mesmo Cristo, neste comércio, deu e
recebeu. Mas o que ele recebeu? O que se encontra em abundância aqui embaixo:
nascer, sofrer, morrer. E o que ele deu? Renascer, ser ressuscitado, reinar
para a eternidade. Ó bom comerciante, compre-nos!
Silencio
Canto de meditação
Silencio
Preces espontâneas (o ministro convida a
partilhar pedidos a voz alta)
Pai nosso
Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.