mercoledì 21 febbraio 2024
sabato 17 febbraio 2024
ADORAÇÃO EUCARISTICA 7 de março 2024: MARIA MADALENA APÓSTOLA DOS APÓSTOLOS
Canto de exposição ao Santíssimo
Motivação do coordenador pastoral ou do ministro
Momento de silencio
Leituras da Bíblicas
Lucas 8:1-3
E aconteceu, depois disto, que andava de cidade em
cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de
Deus; e os doze iam com ele, e algumas mulheres que haviam sido curadas de
espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram
sete demônios; e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e
muitas outras que o serviam com seus bens
João 20:1-3
E no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao
sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro. Correu,
pois, e foi a Simão Pedro, e ao outro discípulo, a quem Jesus amava, e
disse-lhes: Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram. Então
Pedro saiu com o outro discípulo, e foram ao sepulcro
Momento de silencio
Canto de meditação
Silencio
Leitura: Maria Madalena declarada Apostola dos Apóstolos
“APÓSTOLA DOS APÓSTOLOS” Por desejo expresso do Santo
Padre Francisco, a Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos
publicou um novo decreto, com a data de 3 de Junho de 2016, Solenidade do
Sagrado Coração de Jesus, com o qual a celebração de Santa Maria Madalena, até
agora memória obrigatória, será elevada ao grau de festa no Calendário Romano
Geral. Santa Maria Madalena é o exemplo de verdadeira e autêntica
evangelizadora, isto é, de uma ‘evangelista’ que anuncia a mensagem alegre e
central da Páscoa O Santo Padre Francisco tomou esta decisão exatamente no
contexto do Jubileu da Misericórdia para significar a importância desta mulher,
que mostrou um grande amor a Cristo e Cristo por ela, como afirmou Rabano Mauro
falando dela e Santo Anselmo de Canterbury A tradição eclesial no Ocidente,
sobretudo depois de São Gregório Magno, identifica na mesma pessoa Maria
Madalena, a mulher que versou perfume na casa de Simão, o fariseu, e a irmã de
Lázaro e a Marta. Esta interpretação manteve-se e teve influência nos autores
eclesiásticos ocidentais, assim como na arte cristã e nos textos litúrgicos
relativos a esta Santa. Maria Madalena fez parte do grupo dos discípulos de
Jesus, seguindo-O até aos pés da cruz e, no jardim onde se encontrava o
sepulcro, foi a primeira testemunha da divina misericórdia. O Evangelho de João
conta que Maria Madalena chorava, pois não tinha encontrado o corpo do Senhor
(cf. Jo 20, 11), e Jesus teve misericórdia dela fazendo-se reconhecer como
Mestre transformando as suas lágrimas em alegria pascal. Aproveitando esta
oportuna circunstância, desejo destacar duas ideias inerentes aos textos
bíblicos e litúrgicos da nova festa que podem ajudar hoje a perceber melhor a
importância desta Santa mulher.
Por um lado,
tem a honra de ser a primeira testemunha da ressurreição do Senhor; a primeira
a ver o sepulcro vazio e a primeira a ouvir a verdade da sua ressurreição.
Cristo tem uma especial consideração e misericórdia por esta mulher, a qual
manifesta o seu amor para com Ele, procurando-O no jardim com angústia e
sofrimento, com lagrimas de humildade como diz Santo Anselmo. A este propósito,
desejo assinalar o contraste entre as duas mulheres presentes no jardim do
paraíso e no jardim da ressurreição. A primeira difunde a morte onde estava a
vida; a segunda anunciou a Vida a partir de um sepulcro. Ainda mais, é mesmo no
jardim da ressurreição que o Senhor diz a Maria Madalena: “Noli me tangere”. É
um convite dirigido não somente a Maria, mas a toda a Igreja, para entrar numa
experiência de fé que supera toda a apropriação materialista e compreensão
humana do mistério divino. Tem uma abrangência eclesial! É uma boa lição para
cada discípulo de Jesus: não buscar seguranças humanas e títulos mundanos, mas
a fé em Cristo Vivo e Ressuscitado! Por outro lado, exactamente porque foi
testemunha ocular de Cristo Ressuscitado, foi também, a primeira a dar
testemunho diante dos apóstolos. Cumprindo o mandato do ressuscitado: “Vai ter
com os meus irmãos e diz-lhes… Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: «Vi
o Senhor». E contou o que Ele lhe tinha dito” (Jo 20, 17-18). Deste modo ela
torna-se, como já referimos, ‘evangelista’, ou seja, mensageira que anuncia a
Boa Nova da ressurreição do Senhor; ou ainda como disse Rabano Mauro e São
Tomás de Aquino, “apóstola dos apóstolos”; pois anuncia aos apóstolos aquilo que,
por seu lado, eles anunciam a todo o mundo. Com razão Santo Tomas usa este
termo aplicando-o a Maria Madalena; ela é testemunha de Cristo Ressuscitado e
anuncia a mensagem da ressurreição do Senhor, como os outros apóstolos. Por
isso, é mais apropriado que a celebração litúrgica desta mulher tenha o mesmo
grau de festa que as celebrações dos apóstolos no Calendário Romano Geral,
revelando a especial missão desta mulher, que é exemplo e modelo para cada
mulher na Igreja.
Silencio
Canto de meditação
Silencio
Preces espontâneas (o ministro convida a
partilhar pedidos a voz alta)
Pai nosso
Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.
ADORAÇÃO EUCARISTICA ISTO É O MEU CORPO
Canto de exposição ao Santíssimo
Motivação do coordenador pastoral ou do ministro
Momento de silencio
Leitura da Bíblia: 1Coríntios 11:23-26
Irmãos, eu recebi do Senhor
este ensinamento que passei para vocês: que o Senhor Jesus, na noite em que foi
traído, pegou o pão e deu graças a Deus. Depois partiu o pão e disse: “Isto é o
meu corpo, que é entregue em favor de vocês. Façam isto em memória de mim.”
Assim também, depois do jantar, ele pegou o cálice e disse: “Este cálice é a
nova aliança feita por Deus com o seu povo, aliança que é garantida pelo meu
sangue. Cada vez que vocês beberem deste cálice, façam isso em memória de mim.”
De maneira que, cada vez que vocês comem deste pão e bebem deste cálice, estão
anunciando a morte do Senhor, até que ele venha.
Momento de silencio
Canto de meditação
Silencio
Leitura Patrística: Cirilo de Jerusalém. Quarta Catequese Mistagógica. Sobre o Corpo e
Sangue de Cristo
Este ensinamento do
bem-aventurado Paulo foi estabelecido como suficiente para vos assegurar acerca
dos divinos mistérios, dos quais tendo sido julgados dignos, vos tornastes
con-corpóreos e consanguíneos com Cristo. O próprio Paulo proclama
precisamente: «Na noite em que foi entregue, Nosso Senhor Jesus Cristo, tomando
o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e o deu a seus discípulos, dizendo:
Tomai, comei, isto é o meu corpo. E tomando o cálice e tendo dado graças,
disse: Tomai, bebei, isto é o meu sangue». Se ele em pessoa declarou e disse do pão:
«Isto é o meu corpo», quem se atreveria a duvidar doravante? E quando ele
afirma categoricamente e diz: «Isto é o meu sangue», quem duvidaria dizendo não
ser seu sangue? Outrora, em Caná da Galileia, por própria autoridade,
transformou a água em vinho. Não será digno de fé quando transforma o vinho em
sangue? Convidado às bodas corporais, realizou, este milagre maravilhoso. Aos
companheiros do esposo não se concederá, com muito mais razão, a alegria de
desfrutar do seu corpo e sangue?
Portanto, com toda certeza
recebemo-los como corpo e sangue de Cristo. Em forma de pão te é dado o corpo,
e em forma de vinho o sangue, para que te tornes, tomando o corpo e o sangue de
Cristo, con-corpóreo e consangüíneo com Cristo. Assim nos tornamos portadores
de Cristo (cristóforos), sendo nossos membros penetrados por seu corpo e
sangue. Desse modo, como diz o bem-aventurado Pedro, «tornamo-nos participes da
natureza divina». Falando, outrora, aos
judeus Cristo dizia: «Se não comerdes minha carne e não beberdes meu sangue,
não tereis a vida em vós». Como não entendessem espiritualmente o que era dito,
escandalizados, se retiraram, imaginando que o Salvador os incitava a comer
carne humana. Também no Antigo Testamento havia pães de proposição. Mas esses
pães, por pertencerem à antiga aliança, tiveram fim. Na nova aliança o pão
celeste e o cálice de salvação santificam a alma e o corpo. Pois, como o pão se
adequa ao corpo, assim o Verbo se harmoniza com a alma. Não consideres,
portanto, o pão e o vinho como simples elementos. São, conforme a afirmação do
Mestre, corpo e sangue. Se os sentidos isto te sugerem, a fé te confirma. Não
julgues o que se propõe segundo o gosto, mas pela fé tem firme certeza de que
foste julgado digno do corpo e sangue de Cristo.
Tendo despido as velhas vestes
e revestido espiritualmente a veste branca, é necessário estar sempre vestido
de branco. Não dizemos isso absolutamente porque é preciso estar trajado de
branco, mas porque deves, em realidade, revestir a veste branca, brilhante e
espiritual, a fim de dizeres com o bem-aventurado Isaías: «Com grande alegria
me rejubilei no Senhor, porque me fez revestir a vestimenta da salvação e me
cobriu com a túnica da alegria». Tendo aprendido e estando seguro de que o que
parece pão não é pão, ainda que pareça pelo gosto, mas o corpo de Cristo, e o
que parece vinho não é vinho, mesmo que o gosto o queira, mas o sangue de
Cristo – e porque sobre isto dizia vibrando Davi: «O pão fortalece o coração do
homem, para que no óleo se regozije o semblante» – fortalece o teu coração,
tomando este pão como espiritual e regozije-se o semblante de tua alma. Oxalá,
tendo a face descoberta, em consciência pura, contempleis a glória do Senhor, para
ir de glória em glória, em Cristo Jesus Senhor Nosso, a quem a glória pelos
séculos dos séculos. Amém.
Silencio
Canto de meditação
Silencio
Preces espontâneas (o ministro convida a
partilhar pedidos a voz alta)
Pai nosso
Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.