sabato 17 febbraio 2024

ADORAÇÃO EUCARISTICA ISTO É O MEU CORPO

 




 

 

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: 1Coríntios 11:23-26 

Irmãos, eu recebi do Senhor este ensinamento que passei para vocês: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, pegou o pão e deu graças a Deus. Depois partiu o pão e disse: “Isto é o meu corpo, que é entregue em favor de vocês. Façam isto em memória de mim.” Assim também, depois do jantar, ele pegou o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança feita por Deus com o seu povo, aliança que é garantida pelo meu sangue. Cada vez que vocês beberem deste cálice, façam isso em memória de mim.” De maneira que, cada vez que vocês comem deste pão e bebem deste cálice, estão anunciando a morte do Senhor, até que ele venha.

 

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística: Cirilo de Jerusalém.  Quarta Catequese Mistagógica. Sobre o Corpo e Sangue de Cristo

Este ensinamento do bem-aventurado Paulo foi estabelecido como suficiente para vos assegurar acerca dos divinos mistérios, dos quais tendo sido julgados dignos, vos tornastes con-corpóreos e consanguíneos com Cristo. O próprio Paulo proclama precisamente: «Na noite em que foi entregue, Nosso Senhor Jesus Cristo, tomando o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e o deu a seus discípulos, dizendo: Tomai, comei, isto é o meu corpo. E tomando o cálice e tendo dado graças, disse: Tomai, bebei, isto é o meu sangue».  Se ele em pessoa declarou e disse do pão: «Isto é o meu corpo», quem se atreveria a duvidar doravante? E quando ele afirma categoricamente e diz: «Isto é o meu sangue», quem duvidaria dizendo não ser seu sangue? Outrora, em Caná da Galileia, por própria autoridade, transformou a água em vinho. Não será digno de fé quando transforma o vinho em sangue? Convidado às bodas corporais, realizou, este milagre maravilhoso. Aos companheiros do esposo não se concederá, com muito mais razão, a alegria de desfrutar do seu corpo e sangue? 

 Presença real de Cristo

Portanto, com toda certeza recebemo-los como corpo e sangue de Cristo. Em forma de pão te é dado o corpo, e em forma de vinho o sangue, para que te tornes, tomando o corpo e o sangue de Cristo, con-corpóreo e consangüíneo com Cristo. Assim nos tornamos portadores de Cristo (cristóforos), sendo nossos membros penetrados por seu corpo e sangue. Desse modo, como diz o bem-aventurado Pedro, «tornamo-nos participes da natureza divina».  Falando, outrora, aos judeus Cristo dizia: «Se não comerdes minha carne e não beberdes meu sangue, não tereis a vida em vós». Como não entendessem espiritualmente o que era dito, escandalizados, se retiraram, imaginando que o Salvador os incitava a comer carne humana. Também no Antigo Testamento havia pães de proposição. Mas esses pães, por pertencerem à antiga aliança, tiveram fim. Na nova aliança o pão celeste e o cálice de salvação santificam a alma e o corpo. Pois, como o pão se adequa ao corpo, assim o Verbo se harmoniza com a alma. Não consideres, portanto, o pão e o vinho como simples elementos. São, conforme a afirmação do Mestre, corpo e sangue. Se os sentidos isto te sugerem, a fé te confirma. Não julgues o que se propõe segundo o gosto, mas pela fé tem firme certeza de que foste julgado digno do corpo e sangue de Cristo. 

Tendo despido as velhas vestes e revestido espiritualmente a veste branca, é necessário estar sempre vestido de branco. Não dizemos isso absolutamente porque é preciso estar trajado de branco, mas porque deves, em realidade, revestir a veste branca, brilhante e espiritual, a fim de dizeres com o bem-aventurado Isaías: «Com grande alegria me rejubilei no Senhor, porque me fez revestir a vestimenta da salvação e me cobriu com a túnica da alegria». Tendo aprendido e estando seguro de que o que parece pão não é pão, ainda que pareça pelo gosto, mas o corpo de Cristo, e o que parece vinho não é vinho, mesmo que o gosto o queira, mas o sangue de Cristo – e porque sobre isto dizia vibrando Davi: «O pão fortalece o coração do homem, para que no óleo se regozije o semblante» – fortalece o teu coração, tomando este pão como espiritual e regozije-se o semblante de tua alma. Oxalá, tendo a face descoberta, em consciência pura, contempleis a glória do Senhor, para ir de glória em glória, em Cristo Jesus Senhor Nosso, a quem a glória pelos séculos dos séculos. Amém.

 

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.

 

 

 

RETIRO ESPIRITUAL DE QUARESMA 2024

 


giovedì 15 febbraio 2024

MISSA QUARTA FEIRA DE CINZA: GRANDE PARTICIPAÇÃO DO POVO

 









ADORAÇÃO EUCARISTICA - UNGIDOS NO ESPÍRITO

 




 

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Primeira carta de João 2, 20-28

Vós, porém, tendes a unção do Santo e sabeis todas as coisas. Não vos escrevi como se ignorásseis a verdade, mas porque a conheceis, e porque nenhuma mentira vem da verdade. Quem é mentiroso senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Esse é o Anticristo, que nega o Pai e o Filho. Todo aquele que nega o Filho não tem o Pai. Todo aquele que proclama o Filho tem também o Pai. Que permaneça em vós o que tendes ouvido desde o princípio. Se permanecer em vós o que ouvistes desde o princípio, permanecereis também vós no Filho e no Pai. Eis a promessa que ele nos fez: a vida eterna. .Era isso o que eu vos tinha a escrever a respeito dos que vos seduzem. Quanto a vós, a unção que dele recebestes permanece em vós. E não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, assim é ela verdadeira e não mentira. Permanecei nele, como ela vos ensinou. E agora, filhinhos, permanecei nele, para que, quando aparecer, tenhamos confiança e não sejamos confundidos por ele, na sua vinda.

 

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística: Cirilo de Jerusalém. Terceira Catequese Mistagógica 

Significação espiritual do óleo no Batismo.

1. Batizados em Cristo e dele revestidos, vos tornastes conformes ao Filho de Deus. Em verdade, Deus, predestinando-nos à adoção de filhos, nos fez conformes ao corpo glorioso de Cristo. Feitos, pois, participes de Cristo, não sem razão, sois chamados cristos e é de vós que Deus disse: «Não toqueis os meus cristos». Ora, vós vos tornastes cristos, recebendo o sinal do Espírito Santo, e tudo se cumpriu em vós em imagem, pois sois imagens de Cristo. Ele, quando banhado no rio Jordão e comunicando às águas a força da Divindade, delas saiu e se produziu sobre ele a vinda substancial do Espírito Santo, pousando igual sobre igual. Também a vós, ao sairdes das águas sagradas da piscina, se concede a unção, figura daquela com que Cristo foi ungido. Refiro-me ao Espírito Santo, do qual o bem-aventurado Isaías, na profecia a respeito dele, disse, na pessoa do Senhor: «O Espírito do Senhor [repousa] sobre mim, pelo que me ungiu; enviou-me para levar a boa-nova aos pobres».

O rito da unção

E primeiro sois ungidos na fronte para serdes libertados da vergonha que o primeiro homem transgressor levou por toda parte e para que, de face descoberta, contempleis a glória do Senhor.  Depois nos ouvidos, para terdes ouvidos conforme disse Isaías: «E o Senhor me deu um ouvido para ouvir» e o Senhor no Evangelho: «Quem tem ouvidos para ouvir que ouça». Em seguida nas narinas, para que, ao receberdes este divino unguento, possais dizer: «Somos para Deus, entre os que se salvam, o bom odor de Cristo». Depois no peito, a fim de que, «tendo revestido a couraça da justiça, resistais aos artifícios do diabo».  Como na verdade o Salvador, após seu batismo e a descida do Espírito Santo, saiu a combater o adversário, assim também vós, depois do santo batismo e da mística unção, revestidos da armadura do Espírito Santo, resistis à força inimiga e a venceis dizendo: «Tudo posso naquele que me conforta, Cristo». Feitos dignos desta santa unção, sois chamados cristãos. Assim, pela regeneração, mostra ser de direito o nome [de cristãos]. Antes, pois, de serdes declarados dignos do batismo e da graça do Espírito Santo, não éreis dignos deste nome, mas estáveis a caminho de serdes cristãos. 

Prefigurações escriturísticas

É necessário que saibais que há ó símbolo desta unção na Escritura Antiga. E na verdade, quando Moisés comunicou ao irmão a ordem de Deus e o estabeleceu sumo sacerdote, depois de lavar-se com água, o ungiu e foi ele chamado cristo, em virtude, evidentemente, da unção figurativa. Do mesmo modo, o sumo sacerdote, ao elevar Salomão à dignidade de rei, o ungiu, depois de lavar-se no Gion. Mas essas coisas lhes aconteceram em figura. A vós, porém, não em figura, mas, em verdade. Isso, já que o começo de vossa salvação remonta àquele que foi ungido pelo Espírito Santo. Cristo é realmente as primícias, e vós sois a massa: mas se as primícias são santas, é evidente que a santidade também passa à massa. Guardai imaculada esta unção: ensinar-vos-á todas as coisas, se permanecer em vós, como ouvistes há pouco dizer o bem-aventurado João, explicando muitas coisas sobre a unção. Esta unção é a salvaguarda espiritual do corpo e a salvação da alma. Foi isto que desde tempos antigos o santo Isaías profetizou, dizendo: «E preparará o Senhor para todos os povos nesta montanha».  Por montanha ele designa a Igreja, como outras vezes quando diz: «E nos últimos dias será visível a montanha do Senhor»; «Beberão vinho, beberão a alegria, serão ungidos de ungüento». E para que mais te assegures, ouve o que diz sobre este ungüento em sentido místico: «Transmite tudo isso às nações, pois o desígnio do Senhor se estende sobre todos os povos».  Assim, pois, ungidos com este santo crisma, guardai-o sem mancha e irrepreensível em vós, progredindo em boas obras e tornando-vos agradáveis ao autor de nossa salvação, Cristo Jesus, a quem a glória pelos séculos dos séculos. Amém

 

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.

 

 

 

CALENDARIO PASTORAL 19-25 FEVEREIRO 2024

 




 

SEGUNDA 19

19: grupo de oração no são Vicente

 

TERÇA 20

19: novenário nas comunidades

 

QUARTA 21

10-20: o padre visita a comunidade de Cristo Rei

19,30: Estudo Bíblico presencial ou on-line (na página facebook da paróquia): Evangelho de Marcos capítulo 2

 

QUINTA 22

19: adoração eucarística nas comunidades

 

SEXTA 23

18,30: Via sacra da juventude (São Vicente)

 

SÁBADO 24

8,30-17,30: o padre atende na secretária

15: equipe de pesquisa litúrgica

17: saída para o retiro espiritual da juventude da paróquia (vai até domingo pela tarde)

 

DOMINGO 25

O padre participa do retiro da juventude portanto nas comunidades pela manhã haverá celebração da Palavra.

19,30: missa são Vicente

lunedì 12 febbraio 2024

QUARTA FEIRA DE CINZA-MISSA

 



CELEBRAÇÃO DA PALAVRA: REFLEXÕES

 




Paolo Cugini

 

No Conselho Pastoral das comunidades, que aconteceu sábado 10 de fevereiro 2024 na comunidade de são Sebastiao, coloquei na pauta algumas reflexões que ando fazendo depois da leitura de alguns documentos da Igreja do Brasil. Estas reflexões tem como objetivo de estimular o debate nos conselhos pastorais das comunidades para melhorar sempre mais a nossa vida litúrgica e comunitária.

O primeiro texto remonta ao 1989: Animação da vida litúrgica no Brasil (Documento 43 da CNBB). Este Documento foi o fruto de uma pesquisa que a Dimensão Litúrgica da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) realizou a partir do 1983, para avaliar o sentido das celebrações litúrgicas que estavam acontecendo nas Comunidades Eclésias de base (CEBs). O objetivo desta pesquisa era de: “refletir, agora e de modo abrangente, sobre a dimensão celebrativa, que tem aspecto profético e transformador e é a alma de todas as outras” (n.2). Pela CNBB a celebração dominical é a fonte da vida eclesial e espiritual da comunidade. A tomada de consciência que uma significativa percentagem das comunidades católicas do Brasil não tem a possibilidade de celebrar uma missa, o documento visa esclarecer o sentido da celebração da Palavra.

Na celebração da Palavra o Cristo se faz verdadeiramente presente, pois é ele mesmo que fala quando se leem na Igreja as Sagradas Escrituras. Além de sua presença na Eucaristia, eventualmente distribuída, está também, na assembleia, pois prometeu estar entre os seus que se reúnem em seu nome (Mt 18,20)” (n.95).

Na análise do documento é importante a formação dos ministros que celebram a Palavra com o povo para não criar confusão na mente dos fiéis:

Não confundimos nunca estas celebrações com a Eucaristia. Missa é missa. Celebração da Palavra, mesmo com a distribuição da Comunhão, não deve levar o povo a pensar que se trata do Sacrifício da missa. É errado, por exemplo, apresentar oferendas, proclamar a Oração Eucarística, rezar o Cordeiro de Deus, e dar a benção própria dos ministros ordenados” (n. 98).

A pergunta que entra na nossa cabeça, nessa altura do discurso, poderia ser esta: como celebrar em ausência de Padre no domingo de uma forma clara sem confundir o povo?

Vem ao nosso encontro para nos ajudar um documento recente da CNBB, o número 108, publicado no 2019 com o seguinte título: Ministério e celebração da Palavra. No parágrafo 114 ele afirma:

Para valorizar a diversidade dos ministérios, a mesma pessoa não deveria desempenhar mais de uma função. Assim, na Celebração da Palavra, na medida do possível, um deveria ser o que dirige, outro o leitor, outro o que distribui a Sagrada Comunhão, outro o que dirige o canto e assim por diante. A Constituição Sacrosantum Concilium orienta com toda clareza: Nas celebrações litúrgicas, limite-se cada um, ministro ou simples fiel, exercendo o seu ofício, a fazer tudo e só o que é de sua competência, segundo a natureza do rito e as leis litúrgicas (SC, n.28).

Foi a partir destas leituras que contém as indicações dos Bispos do Brasil que, conversando com os coordenadores pastorais das nossas comunidades, partilhei algumas sugestões. Se é viável que a mesma pessoa não desempenhe mais de uma função para se valorizarem as diversidades de ministérios e carismas, então a celebração da Palavra nas nossas comunidades poderia ser organizada desta forma:

- dirige a celebração deveria ser o Coordenador de comunidade, que já exerce esta função na comunidade e, assim, na celebração, se torna visível a sua função.

- Leitores: pessoas adultas da comunidade (seria melhor que fosse já crismados)

- Homilia: ministro da Palavra

- Preces: espontâneas (algumas é bem que a equipe litúrgica as prepare)

- Preparação da mesa eucarística e distribuição da Eucaristia: ministro extraordinário da Eucaristia.

- Avisos da comunidade: poderia ser alguém do Conselho pastoral da comunidade.

 

O coordenador da liturgia da comunidade tem a responsabilidade de reunir as pessoas durante a semana, ler juntos as leituras do domingo sucessivo e assim preparar a celebração do domingo.

 

Esta é a partilha que fiz sábado a noite. Mais uma vez: é somente uma minha reflexão pensando ao bem das comunidades depois da leitura destes documentos da Igreja do Brasil. Quem deveria tomar algumas decisões, a meu ver, é o conselho pastoral de cada comunidade e depois partilhar com o Conselho Pastoral das comunidade. Que tudo seja sempre feito em harmonia e paz.