sabato 17 febbraio 2024
giovedì 15 febbraio 2024
ADORAÇÃO EUCARISTICA - UNGIDOS NO ESPÍRITO
Canto de exposição ao Santíssimo
Motivação do coordenador pastoral ou do ministro
Momento de silencio
Leitura da Bíblia: Primeira carta de João 2, 20-28
Vós, porém, tendes a unção do Santo e sabeis todas as
coisas. Não vos escrevi como se ignorásseis a verdade, mas porque a conheceis,
e porque nenhuma mentira vem da verdade. Quem é mentiroso senão aquele que nega
que Jesus é o Cristo? Esse é o Anticristo, que nega o Pai e o Filho. Todo
aquele que nega o Filho não tem o Pai. Todo aquele que proclama o Filho tem
também o Pai. Que permaneça em vós o que tendes ouvido desde o princípio. Se
permanecer em vós o que ouvistes desde o princípio, permanecereis também vós no
Filho e no Pai. Eis a promessa que ele nos fez: a vida eterna. .Era isso o que
eu vos tinha a escrever a respeito dos que vos seduzem. Quanto a vós, a unção
que dele recebestes permanece em vós. E não tendes necessidade de que alguém
vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, assim é ela
verdadeira e não mentira. Permanecei nele, como ela vos ensinou. E agora,
filhinhos, permanecei nele, para que, quando aparecer, tenhamos confiança e não
sejamos confundidos por ele, na sua vinda.
Momento de silencio
Canto de meditação
Silencio
Leitura Patrística: Cirilo de Jerusalém. Terceira
Catequese Mistagógica
Significação espiritual do óleo
no Batismo.
1. Batizados em Cristo e dele
revestidos, vos tornastes conformes ao Filho de Deus. Em verdade, Deus,
predestinando-nos à adoção de filhos, nos fez conformes ao corpo glorioso de
Cristo. Feitos, pois, participes de Cristo, não sem razão, sois chamados cristos
e é de vós que Deus disse: «Não toqueis os meus cristos». Ora, vós vos
tornastes cristos, recebendo o sinal do Espírito Santo, e tudo se cumpriu em
vós em imagem, pois sois imagens de Cristo. Ele, quando banhado no rio Jordão e
comunicando às águas a força da Divindade, delas saiu e se produziu sobre ele a
vinda substancial do Espírito Santo, pousando igual sobre igual. Também a vós,
ao sairdes das águas sagradas da piscina, se concede a unção, figura daquela
com que Cristo foi ungido. Refiro-me ao Espírito Santo, do qual o
bem-aventurado Isaías, na profecia a respeito dele, disse, na pessoa do Senhor:
«O Espírito do Senhor [repousa] sobre mim, pelo que me ungiu; enviou-me para
levar a boa-nova aos pobres».
E primeiro sois ungidos na
fronte para serdes libertados da vergonha que o primeiro homem transgressor
levou por toda parte e para que, de face descoberta, contempleis a glória do
Senhor. Depois nos ouvidos, para terdes
ouvidos conforme disse Isaías: «E o Senhor me deu um ouvido para ouvir» e o
Senhor no Evangelho: «Quem tem ouvidos para ouvir que ouça». Em seguida nas
narinas, para que, ao receberdes este divino unguento, possais dizer: «Somos
para Deus, entre os que se salvam, o bom odor de Cristo». Depois no peito, a
fim de que, «tendo revestido a couraça da justiça, resistais aos artifícios do
diabo». Como na verdade o Salvador, após
seu batismo e a descida do Espírito Santo, saiu a combater o adversário, assim
também vós, depois do santo batismo e da mística unção, revestidos da armadura
do Espírito Santo, resistis à força inimiga e a venceis dizendo: «Tudo posso
naquele que me conforta, Cristo». Feitos dignos desta santa unção, sois
chamados cristãos. Assim, pela regeneração, mostra ser de direito o nome [de
cristãos]. Antes, pois, de serdes declarados dignos do batismo e da graça do
Espírito Santo, não éreis dignos deste nome, mas estáveis a caminho de serdes
cristãos.
É necessário que saibais que
há ó símbolo desta unção na Escritura Antiga. E na verdade, quando Moisés
comunicou ao irmão a ordem de Deus e o estabeleceu sumo sacerdote, depois de
lavar-se com água, o ungiu e foi ele chamado cristo, em virtude, evidentemente,
da unção figurativa. Do mesmo modo, o sumo sacerdote, ao elevar Salomão à
dignidade de rei, o ungiu, depois de lavar-se no Gion. Mas essas coisas lhes
aconteceram em figura. A vós, porém, não em figura, mas, em verdade. Isso, já
que o começo de vossa salvação remonta àquele que foi ungido pelo Espírito
Santo. Cristo é realmente as primícias, e vós sois a massa: mas se as primícias
são santas, é evidente que a santidade também passa à massa. Guardai imaculada
esta unção: ensinar-vos-á todas as coisas, se permanecer em vós, como ouvistes
há pouco dizer o bem-aventurado João, explicando muitas coisas sobre a unção.
Esta unção é a salvaguarda espiritual do corpo e a salvação da alma. Foi isto
que desde tempos antigos o santo Isaías profetizou, dizendo: «E preparará o
Senhor para todos os povos nesta montanha». Por montanha ele designa a Igreja, como outras
vezes quando diz: «E nos últimos dias será visível a montanha do Senhor»;
«Beberão vinho, beberão a alegria, serão ungidos de ungüento». E para que mais
te assegures, ouve o que diz sobre este ungüento em sentido místico: «Transmite
tudo isso às nações, pois o desígnio do Senhor se estende sobre todos os
povos». Assim, pois, ungidos com este
santo crisma, guardai-o sem mancha e irrepreensível em vós, progredindo em boas
obras e tornando-vos agradáveis ao autor de nossa salvação, Cristo Jesus, a
quem a glória pelos séculos dos séculos. Amém
Silencio
Canto de meditação
Silencio
Preces espontâneas (o ministro convida a
partilhar pedidos a voz alta)
Pai nosso
Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.
CALENDARIO PASTORAL 19-25 FEVEREIRO 2024
SEGUNDA 19
19: grupo de oração no são Vicente
TERÇA 20
19: novenário nas comunidades
QUARTA 21
10-20: o padre visita a comunidade de Cristo Rei
19,30: Estudo Bíblico presencial ou on-line (na página
facebook da paróquia): Evangelho de Marcos capítulo 2
QUINTA 22
19: adoração eucarística nas comunidades
SEXTA 23
18,30: Via sacra da juventude (São Vicente)
SÁBADO 24
8,30-17,30: o padre atende na secretária
15: equipe de pesquisa litúrgica
17: saída para o retiro espiritual da juventude da
paróquia (vai até domingo pela tarde)
DOMINGO 25
O padre participa do retiro da juventude portanto nas
comunidades pela manhã haverá celebração da Palavra.
19,30: missa são Vicente
lunedì 12 febbraio 2024
CELEBRAÇÃO DA PALAVRA: REFLEXÕES
Paolo Cugini
No Conselho Pastoral das comunidades, que aconteceu
sábado 10 de fevereiro 2024 na comunidade de são Sebastiao, coloquei na pauta
algumas reflexões que ando fazendo depois da leitura de alguns documentos da
Igreja do Brasil. Estas reflexões tem como objetivo de estimular o debate nos
conselhos pastorais das comunidades para melhorar sempre mais a nossa vida litúrgica
e comunitária.
O primeiro texto remonta ao 1989: Animação da vida litúrgica
no Brasil (Documento 43 da CNBB). Este Documento foi o fruto de uma
pesquisa que a Dimensão Litúrgica da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil) realizou a partir do 1983, para avaliar o sentido das celebrações litúrgicas
que estavam acontecendo nas Comunidades Eclésias de base (CEBs). O objetivo
desta pesquisa era de: “refletir, agora e de modo abrangente, sobre a
dimensão celebrativa, que tem aspecto profético e transformador e é a alma de
todas as outras” (n.2). Pela CNBB a celebração dominical é a fonte da vida eclesial
e espiritual da comunidade. A tomada de consciência que uma significativa
percentagem das comunidades católicas do Brasil não tem a possibilidade de
celebrar uma missa, o documento visa esclarecer o sentido da celebração da
Palavra.
“Na celebração da Palavra o Cristo se faz verdadeiramente
presente, pois é ele mesmo que fala quando se leem na Igreja as Sagradas
Escrituras. Além de sua presença na Eucaristia, eventualmente distribuída, está
também, na assembleia, pois prometeu estar entre os seus que se reúnem em seu
nome (Mt 18,20)” (n.95).
Na análise do documento é importante a formação dos
ministros que celebram a Palavra com o povo para não criar confusão na mente
dos fiéis:
“Não confundimos nunca estas celebrações com a
Eucaristia. Missa é missa. Celebração da Palavra, mesmo com a distribuição da
Comunhão, não deve levar o povo a pensar que se trata do Sacrifício da missa. É
errado, por exemplo, apresentar oferendas, proclamar a Oração Eucarística,
rezar o Cordeiro de Deus, e dar a benção própria dos ministros ordenados”
(n. 98).
A pergunta que entra na nossa cabeça, nessa altura do
discurso, poderia ser esta: como celebrar em ausência de Padre no domingo de uma
forma clara sem confundir o povo?
Vem ao nosso encontro para nos ajudar um documento
recente da CNBB, o número 108, publicado no 2019 com o seguinte título:
Ministério e celebração da Palavra. No parágrafo 114 ele afirma:
Para valorizar a diversidade dos ministérios, a mesma
pessoa não deveria desempenhar mais de uma função. Assim, na Celebração da
Palavra, na medida do possível, um deveria ser o que dirige, outro o leitor,
outro o que distribui a Sagrada Comunhão, outro o que dirige o canto e assim
por diante. A Constituição Sacrosantum Concilium orienta com toda clareza: Nas
celebrações litúrgicas, limite-se cada um, ministro ou simples fiel, exercendo
o seu ofício, a fazer tudo e só o que é de sua competência, segundo a natureza
do rito e as leis litúrgicas
(SC, n.28).
Foi a partir destas leituras que contém as indicações
dos Bispos do Brasil que, conversando com os coordenadores pastorais das nossas
comunidades, partilhei algumas sugestões. Se é viável que a mesma pessoa não
desempenhe mais de uma função para se valorizarem as diversidades de ministérios
e carismas, então a celebração da Palavra nas nossas comunidades poderia ser
organizada desta forma:
- dirige a celebração deveria ser o
Coordenador de comunidade, que já exerce esta função na comunidade e, assim, na
celebração, se torna visível a sua função.
- Leitores: pessoas adultas da comunidade (seria melhor que
fosse já crismados)
- Homilia: ministro da Palavra
- Preces: espontâneas (algumas é bem que
a equipe litúrgica as prepare)
- Preparação da mesa eucarística e distribuição
da Eucaristia: ministro extraordinário da Eucaristia.
- Avisos da comunidade: poderia ser alguém do Conselho
pastoral da comunidade.
O coordenador da liturgia da comunidade tem a
responsabilidade de reunir as pessoas durante a semana, ler juntos as leituras
do domingo sucessivo e assim preparar a celebração do domingo.
Esta é a partilha que fiz sábado a noite. Mais uma
vez: é somente uma minha reflexão pensando ao bem das comunidades depois da
leitura destes documentos da Igreja do Brasil. Quem deveria tomar algumas
decisões, a meu ver, é o conselho pastoral de cada comunidade e depois
partilhar com o Conselho Pastoral das comunidade. Que tudo seja sempre feito em
harmonia e paz.