venerdì 30 agosto 2024

CALENDÁRIO PASTORAL 2-8 SETEMBRO 2024

 







 

 

SEGUNDA 2

8-9: projeto Melhor idade, vida saudável (Santo Antônio)

15: projeto Terceira idade, amizade e união (São Vicente)

17: projeto capoeira (São Vicente)

18: Projeto capoeira (santo Antônio)

19,30: terço dos homens na comunidade santo Antônio

19: Grupo de oração Mensageiros da paz: são Vicente

 

TERÇA 3

7,30: projeto Viva a melhor idade (São Pedro)

15: visita dos ministros aos doentes e idosos da comunidade santo Antônio

18: projeto capoeira (São Pedro)

19: Novena nas comunidades

 

QUARTA 4

8-9: projeto Melhor idade, vida saudável (Santo Antônio)

10.30-12: o padre estará presente na comunidade de São Pedro (andando nas ruas, não preciso da capela aberta)8: projeto capoeira (São Vicente)

18: Projeto capoeira (santo Antônio)

19: Estudo Bíblico: primeira carta aos Coríntios capítulos 5-6 na comunidade de são Vicente (são convidadas as pessoas das comunidades de São Pedro e Cristo Rei)

 

QUINTA 5

7,30: projeto Viva a melhor idade (são Pedro)

14,30: concentração na praça do Leme para participarmos do evento arquidiocesano do GRITO DAS EXCLUÍDAS E EXCLUÍDOS que será realizado na praça da Saudade.

18: projeto capoeira (São Pedro)

19: adoração eucarística nas comunidades.

Texto: https://saovicentepar.blogspot.com/2024/08/tu-es-o-messias.html

 

SEXTA 6

De 6 até 12 setembro padre Paolo prega o retiro espiritual pela congregação das irmãs adoradoras do sangue de Cristo presente em Manaus

8-9: projeto Melhor idade, vida saudável (Santo Antônio)

18: Projeto capoeira (santo Antônio)

19: grupo de oração são Pedro

19: Catequese de crisma em São Vicente

19: Estudo Bíblico: primeira carta aos Coríntios capítulos 5-6 na comunidade de santo Antônio (são convidadas as pessoas das comunidades de Rosário, Santo Inacio, São Sebastião)

 

SÁBADO 7

Tarde: equipes litúrgicas nas comunidades preparando as celebrações

Tarde: catequese nas comunidades

 

DOMINGO 8

7,30: missa Nossa Senhora do Rosário

9: missa são Sebastião

18: missa santo Inacio

19,30: missa são Vicente

 

TU ÉS O MESSIAS

 




ADORAÇÃO EUCARISTICA

 

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Marcos 8,27-35

Naquele tempo, Jesus partiu com seus discípulos para os povoados de Cesareia de Filipe. No caminho perguntou aos discípulos: "Quem dizem os homens que eu sou?" Eles responderam: "Alguns dizem que tu és João Batista; outros que és Elias; outros, ainda, que és um dos profetas". Então ele perguntou: "E vós, quem dizeis que eu sou?" Pedro respondeu: "Tu és o Messias". Jesus proibiu-lhes severamente de falar a alguém a seu respeito. Em seguida, começou a ensiná-los, dizendo que o Filho do Homem devia sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei; devia ser morto, e ressuscitar depois de três dias. Ele dizia isso abertamente. Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo. Jesus voltou-se, olhou para os discípulos e repreendeu a Pedro, dizendo: "Vai para longe de mim, Satanás! Tu não pensas como Deus, e sim como os homens". Então chamou a multidão com seus discípulos e disse: 

"Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho, vai salvá-la".

 

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  Santo Efrém. Sermão sobre nosso Senhor

O intangível Poder desceu e se recobriu de membros que se podem tocar, para que os necessitados pudessem aproximar-se d’Ele, e, ao tocar sua humanidade, conseguissem perceber a sua divindade. Aquele surdo-mudo sentiu os dedos da carne que se aproximaram de seus ouvidos e tocaram a sua língua; porém, mediante os dedos que podem ser tocados, tocou a intangível divindade, quando esta desatou a sua língua e abriu as portas dos ouvidos lacrados. De fato, o construtor do corpo, o artífice do organismo, veio a ele, e com sua suave voz, sem dor fez uma abertura nos ouvidos obstruídos. E a boca fechada, que não podia produzir a palavra, deu à luz o louvor d’Aquele que tinha tornado fecunda sua esterilidade com o nascimento das palavras. Pois o mesmo que deu a Adão a capacidade de falar em um instante, sem necessidade de instrução, concedeu aos mudos que pudessem falar facilmente línguas que só se aprendem com dificuldade.

Vede, outra questão vem à luz: perguntemo-nos com que línguas nosso Senhor deu o poder de falar aos mudos, que recorriam a Ele de todas as línguas. Porém, se isto é fácil de saber, voltemo-nos a algo maior que isto, isto é, a reconhecer que o primeiro homem foi criado através do Filho. Realmente, no fato de que por meio d’Ele foi dada a palavra aos mudos, filhos de Adão, conhecemos que por meio d’Ele foi concedia a palavra a Adão, seu primeiro pai. Também aqui uma natureza deficiente recebe sua plenitude de nosso Senhor. Na realidade é claro que quem é capaz de levar à plenitude uma deficiência da natureza, tem em sua mão a plenitude da natureza.

Entretanto, não há deficiência maior que quando um homem nasce mudo. Pois se graças à palavra estamos acima de todas as criaturas, o defeito da palavra é maior que todos os defeitos, e, em consequência, Aquele por meio de quem se repara esta grande deficiência, está claro que por Ele se sustenta toda plenitude. Porque por meio d’Ele os membros recebem ocultamente toda plenitude no seio materno, pode um defeito deles ser levado à plenitude à luz do dia, para que aprendamos que, no princípio, se compôs por meio d’Ele todo o organismo.

Colocou saliva em seus dedos e a depositou nos ouvidos do surdo, assim como amassou barro com saliva e esfregou nos olhos do cego, para que aprendamos que, assim como a deficiência que havia nas pupilas daquele cego tinha origem no seio de sua mãe, assim também era a deficiência que havia nos ouvidos deste. Com o fermento, pois, de seu corpo perfeito foi preenchida a deficiência de nossa massa.

Não estava bem que nosso Senhor dividisse algum membro de seu corpo para preencher a deficiência de outros corpos, porém com algo que facilmente podia ser tomado de seu corpo preencheu a deficiência dos defeituosos. Preencheu, portanto, a deficiência, e deu a vida aos mortos, para que aprendêssemos que a deficiência dos defeituosos se preenche do Corpo em que habitava a plenitude, e que a vida se dava aos mortais daquele mesmo Corpo no qual habitava a vida.

Os profetas haviam feito todo tipo de sinais, porém jamais preencheram uma deficiência dos membros. A deficiência corporal estava reservada para que fosse preenchida por nosso Senhor, e assim os homens pudessem compreender que todo defeito é reparado por Ele. Os capazes de discernimento deviam perceber que Aquele que preenche a deficiência das criaturas possui a maestria do Criador. Enquanto nosso Senhor estava na terra, concedeu aos surdos a graça de poderem ouvir e a capacidade de falar algumas línguas que não aprenderam a falar, para que se reconhecesse que é Ele quem, após sua exaltação, deu aos discípulos a capacidade de falar em todas as línguas.

 

 

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.

 

 

 

mercoledì 28 agosto 2024

São Francisco de Assis explica a perfeita alegria

 




 

Uma alegria radical, surpreendente e incompreensível para a mente do mundo!

Vindo São Francisco certa vez de Perusa para Santa Maria dos Anjos com frei Leão, em tempo do inverno e atormentado pelo fortíssimo frio, frei Leão pediu-lhe:

Pai, peço-te, da parte de Deus, que me digas onde está a perfeita alegria.

E São Francisco assim lhe respondeu:

Quando chegarmos a Santa Maria dos Anjos, inteiramente molhados pela chuva e transidos de frio, cheios de lama e aflitos de fome, e batermos à porta do convento, e o porteiro chegar irritado e disser:

‒ Quem são vocês?

E nós dissermos:

‒ Somos dois dos vossos irmãos, e ele disser:

‒ Não dizem a verdade; são dois vagabundos que andam enganando o mundo e roubando as esmolas dos pobres; fora daqui!

E não nos abrir e deixar-nos estar ao tempo, à neve e à chuva, com frio e fome até à noite: então, se suportarmos tal injúria e tal crueldade, tantos maus tratos, prazenteiramente, sem nos perturbarmos e sem murmurarmos contra ele (…) escreve que nisso está a perfeita alegria.

E se ainda, constrangidos pela fome e pelo frio e pela noite batermos mais e chamarmos e pedirmos pelo amor de Deus com muitas lágrimas que nos abra a porta e nos deixe entrar, e se ele mais escandalizado disser:

‒ Vagabundos importunos, pagar-lhes-ei como merecem.

E sair com um bastão nodoso e nos agarrar pelo capuz e nos atirar ao chão e nos arrastar pela neve e nos bater com o pau de nó em nó:

Se nós suportarmos todas estas coisas pacientemente e com alegria, pensando nos sofrimentos de Cristo bendito, as quais devemos suportar por seu amor:

Ó irmão Leão, escreve que aí e nisso está a perfeita alegria, e ouve, pois, a conclusão, irmão Leão.

Acima de todas as graças e de todos os dons do Espírito Santo, os quais Cristo concede aos amigos, está o de vencer-se a si mesmo, e, voluntariamente, pelo amor, suportar trabalhos, injúrias, opróbrios e desprezos.

venerdì 23 agosto 2024

CALENDÁRIO PASTORAL 26 AGOSTO – 1 SETEMBRO

 




 

SEGUNDA 26

10: o padre estará participando na sede da OAB/ AM, do lançamento do Manifesto do Comitê Amazonas de Combate à Corrupção, que cobra responsabilidades e compromissos éticos e de gestão pública dos candidatos ao cargo de prefeito de Manaus.

19,30: terço dos homens na comunidade santo Antônio

19: Grupo de oração Mensageiros da paz: são Vicente

 

TERÇA 27

10.30-12: o padre estará presente na comunidade de Cristo Rei (andando nas ruas, não preciso da capela aberta)

15: visita dos ministros aos doentes e idosos da comunidade santo Antônio

19: Novena nas comunidades

 

QUARTA 28

10,30-12: o padre estará presente na comunidade de são Sebastião (andando nas ruas, não preciso da capela aberta)

19: Oficina de Salmos na comunidade santo Antônio com Francisco

19: Formação da pastoral do dizimo do Setor Avenida Brasil

19: Estudo Bíblico: primeira carta aos Coríntios capítulo 4 na comunidade de são Vicente (são convidadas as pessoas das comunidades de São Pedro e Cristo Rei)

 

QUINTA 29

10,30-12: o padre estará presente na comunidade de santo Antônio (andando nas ruas, não preciso da capela aberta)

19: adoração eucarística nas comunidades. Texto:

https://saovicentepar.blogspot.com/2024/08/adoracao-eucaristica-este-povo-me-honra.html

 

SEXTA 30

7,30-12: policlínica da saúde na casinha de são Pedro

8: encontro padres na Maromba

19: grupo de oração são Pedro

19: Estudo Bíblico: primeira carta aos Coríntios capítulo 4 na comunidade de santo Antônio (são convidadas as pessoas das comunidades de Rosário, Santo Inacio, São Sebastião)

 

SÁBADO 31

8-18: o padre atende na secretária paroquial

8,30: coordenação do Movimento fé e Cidadania

16: encontro para organizar setembro amarelo

16: pastoral da criança nas comunidades

17: coordenadores de comunidades e administrativos

19: encontrão da PJ das comunidades com o tema: preparando o Grito dos Excluídos (Salão Padre Meneses)

 

DOMINGO 1 SETEMBRO

7: missa Santo Antônio

9-11: momento de formação das equipes litúrgicas das comunidades (Salão padre Meneses)

17: Missa Cristo Rei

18,30: missa são Pedro

19,30: missa são Vicente 

ADORAÇÃO EUCARISTICA Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim

 




 

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Marcos 7, 1-8.14-15.21-23

Naquele tempo: Os fariseus e alguns mestres da Lei vieram de Jerusalém e se reuniram em torno de Jesus. Eles viam que alguns dos seus discípulos comiam o pão com as mãos impuras, isto é, sem as terem lavado. Com efeito, os fariseus e todos os judeus só comem depois de lavar bem as mãos, seguindo a tradição recebida dos antigos. Ao voltar da praça, eles não comem sem tomar banho. E seguem muitos outros costumes que receberam por tradição: a maneira certa de lavar copos, jarras e vasilhas de cobre. Os fariseus e os mestres da Lei perguntaram então a Jesus: 'Por que os teus discípulos não seguem a tradição dos antigos, mas comem o pão sem lavar as mãos?' Jesus respondeu: 'Bem profetizou Isaías a vosso respeito, hipócritas, como está escrito: 'Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim. De nada adianta o culto que me prestam, pois as doutrinas que ensinam são preceitos humanos'. Vós abandonais o mandamento de Deus para seguir a tradição dos homens'. Em seguida, Jesus chamou a multidão para perto de si e disse: 'Escutai todos e compreendei: o que torna impuro o homem não é o que entra nele vindo de fora, mas o que sai do seu interior. Pois é de dentro do coração humano que saem as más intenções, imoralidades, roubos, assassínios, adultérios, ambições desmedidas, maldades, fraudes, devassidão, inveja, calúnia, orgulho, falta de juízo. Todas estas coisas más saem de dentro, e são elas que tornam impuro o homem'.

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  Santo Irineu de Lião. Tratado contra as heresias

A tradição dos seus maiores que eles fingiam observar como derivada da Lei era contrária à Lei dada por Moisés. Por isso disse Isaías: Teus taverneiros colocam água no vinho, indicando que ao austero preceito de Deus os maiores tinham misturado uma tradição aguada, isto é, uma lei adulterada e contrária à Lei, como o manifestou o Senhor, dizendo-lhes: Por que vós anulais o mandamento de Deus por causa da vossa tradição? E não só anularam a Lei de Deus por suas transgressões, colocando água no vinho, mas erguendo contra ela sua própria lei, lei que ainda hoje se chama “farisaica”. Nesta lei tiram algumas coisas, acrescentam outras e interpretam não poucas ao seu bem-querer. De tudo isto se servem particularmente os seus próprios mestres.

Querendo reivindicar tais tradições, não quiseram submeter-se à Lei de Deus que os orientava para a vinda de Cristo; antes, recriminavam ao Senhor porque curava em sábado, coisa que certamente - como já vimos - a Lei não proibia, já que, de certo modo, ela também curava, prescrevendo a circuncisão naquele dia; porém, cuidavam-se muito bem de acusarem a si mesmos por transgredir o preceito em nome de sua tradição e da mencionada “lei farisaica”, não levando em conta o principal mandamento da Lei, que é o amor a Deus.

 

Sendo este o primeiro e principal preceito e o segundo o amor ao próximo, o Senhor ensinou que toda a Lei e os profetas dependem destes dois mandamentos. E Ele mesmo não nos deu nenhum mandamento maior do que este, mas o renovou, ordenando aos seus discípulos amar a Deus de todo o coração e ao próximo como a si mesmos. E Paulo diz que o amor é o cumprimento perfeito da Lei, e quando desaparecem os demais carismas, permanecerão a fé, a esperança e o amor, porém o maior dos três é o amor; e que o conhecimento sem o amor de Deus não tem valor nenhum, nem  conhecer todos os segredos, nem a fé, nem a profecia, visto que tudo é tolice e vaidade sem o amor; que o amor torna o homem perfeito, e quem ama a Deus é um homem perfeito neste mundo e no futuro: porque jamais deixaremos de amar a Deus, mas quanto mais o contemplemos, mais o amaremos.

Sendo, portanto, na Lei e no Evangelho o primeiro e maior mandamento é o mesmo, isto é, amar o Senhor Deus de todo o coração, e o segundo, semelhante a ele, amar o próximo como a si mesmo, é evidente que um só e o mesmo é o Autor tanto da Lei como do Evangelho. Assim, sendo os mesmos, em ambos os Testamentos, os mandamentos fundamentais da vida, apontam para um mesmo Senhor, o qual deu, é verdade, preceitos particulares adaptados a cada Testamento, porém propôs em ambos alguns mandamentos comuns, os mais importantes e sublimes, sem os quais não é possível salvar-se.

 

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.

 

martedì 20 agosto 2024

ENCONTRO GRUPOS DA PASTORAL DA JUVENTUDE -COMO AS PRIMEIRAS COMUNIDADES CRISTÃS VIVIAM A AMIZADE?

 




PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULO

 


 

Acolhida

Cantos

Motivação do coordenador/a. Já vimos na semana passada quanto é importante o tema da amizade na vida de Jesus. Chama atenção lendo os evangelhos, quanto tempo dedicou Jesus aos seus amigos e amigas, quanta atenção e cura das relações interpessoais. Jesus caminhava pelas ruas da palestina em companhia de seus amigos e amigas, conversava com eles, estavam sempre juntos.

Hoje nos iremos averiguar como este aspecto da amizade foi vivenciado nas primeiras comunidades cristãs que se formaram logo após a morte de Jesus. Os relatos mais importantes sobre este assunto se encontram no livro dos Atos dos Apóstolos, escrito por o evangelista Lucas no final do primeiro século d. C. Vamos, então, escutar alguns destes relatos e depois refletir sobre isso.

 

Leituras bíblicas:

Primeiro texto

At 2,42-47

 Perseveravam eles na doutrina dos apóstolos, na reunião em comum, na fração do pão e nas orações.  De todos eles se apoderou o temor, pois pelos apóstolos foram feitos também muitos prodígios e milagres em Jerusalém e o temor estava em todos os corações.  Todos os fiéis viviam unidos e tinham tudo em comum.  Vendiam as suas propriedades e os seus bens, e dividiam-nos por todos, segundo a necessidade de cada um.  Unidos de coração frequentavam todos os dias o templo. Partiam o pão nas casas e tomavam a comida com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e cativando a simpatia de todo o povo. E o Senhor cada dia lhes ajuntava outros que estavam a caminho da salvação.

 

Segundo texto:

At 4, 32-35

A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém dizia que eram suas as coisas que possuía, mas tudo entre eles era comum.  Com grande coragem os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus. Em todos eles era grande a graça.  Nem havia entre eles nenhum necessitado, porque todos os que possuíam terras e casas vendiam-nas, e traziam o preço do que tinham vendido e depositavam-no aos pés dos apóstolos. Repartia-se então a cada um deles conforme a sua necessidade.

 

 

Perguntas para facilitar o diálogo no grupo

ü  O que chama atenção deste relato?

ü  Daquilo que está escrito quais eram as características fundamentais destas comunidades?

ü  Com que frequência se encontravam?

ü  Na tua maneira de ver é importante um grupo se encontrar frequentemente?

ü  Nas primeiras comunidades a amizade era fortalecida por um objetivo comum: conhecer o Senhor Jesus. Pode ser assim também para nós?

 

Plenário e partilha

Ação concreta como fruto do encontro

Avisos

Oração final

Salmo 132

 Oh, como é bom, como é agradável para irmãos unidos viverem juntos.

É como um óleo suave derramado sobre a fronte, e que desce para a barba, a barba de Aarão, para correr em seguida até a orla de seu manto.

É como o orvalho do Hermon, que desce pela colina de Sião pois ali derrama o Senhor a vida e uma bênção eterna.

Pai nosso

 

Confraternização

 

domenica 18 agosto 2024

PASTORAL FAMILIAR SÁBADO 24 AGOSTO 2024

 




Tema: O desafio das crises

Canto inicial

Saudação e motivação do padre

Leituras bíblicas: 2 Cor 11, 21-29; Salmo 21 Lc 22,39-46

Papa Francisco, Amoris Laetitia 232-238:

 A história duma família está marcada por crises de todo o género, que são parte também da sua dramática beleza. É preciso ajudar a descobrir que uma crise superada não leva a uma relação menos intensa, mas a melhorar, sedimentar e maturar o vinho da união. Não se vive juntos para ser cada vez menos feliz, mas para aprender a ser feliz de maneira nova, a partir das possibilidades que abre uma nova etapa. Cada crise implica uma aprendizagem, que permite incrementar a intensidade da vida comum ou, pelo menos, encontrar um novo sentido para a experiência matrimonial. É preciso não se resignar de modo algum a uma curva descendente, a uma inevitável deterioração, a uma mediocridade que se tem de suportar. Pelo contrário, quando se assume o matrimónio como uma tarefa que implica também superar obstáculos, cada crise é sentida como uma ocasião para chegar a beber, juntos, o vinho melhor. É bom acompanhar os cônjuges, para que sejam capazes de aceitar as crises que lhes sobrevêm, aceitar o desafio e atribuir-lhes um lugar na vida familiar. Os casais experientes e formados devem estar dispostos a acompanhar outros nesta descoberta, para que as crises não os assustem nem os levem a tomar decisões precipitadas. Cada crise esconde uma boa notícia, que é preciso saber escutar, afinando os ouvidos do coração. Perante o desafio duma crise, a reacção imediata é resistir, pôr-se à defesa por sentir que escapa ao próprio controle, por mostrar a insuficiência da própria maneira de viver, e isto incomoda. Então usa-se o método de negar os problemas, escondê-los, relativizar a sua importância, apostar apenas em que o tempo passe. Mas isto adia a solução e leva a gastar muitas energias num ocultamento inútil que complicará ainda mais as coisas. Os vínculos vão-se deteriorando e consolida-se um isolamento que danifica a intimidade. Numa crise não assumida, o que mais se prejudica é a comunicação. Assim, pouco a pouco, aquela que era «a pessoa que amo» passa a ser «quem me acompanha sempre na vida», a seguir apenas «o pai ou a mãe dos meus filhos», e por fim um estranho.  Para se enfrentar uma crise, é necessário estar presente. É difícil, porque às vezes as pessoas isolam-se para não mostrar o que sentem, trancam-se num silêncio mesquinho e enganador. Nestes momentos, é necessário criar espaços para comunicar de coração a coração. O problema é que se torna ainda mais difícil comunicar num momento de crise, se nunca se aprendeu a fazê-lo. É uma verdadeira arte que se aprende em tempos calmos, para se pôr em prática nos tempos borrascosos. É preciso ajudar a descobrir as causas mais recônditas nos corações dos esposos e enfrentá-las como um parto que passará e deixará um novo tesouro. Mas, nas respostas às consultações realizadas, assinalava-se que, em situações difíceis ou críticas, a maioria não recorre ao acompanhamento pastoral, porque não o sente compreensivo, próximo, realista, encarnado. Por isso, procuremos agora debruçar-nos sobre as crises conjugais com um olhar que não ignore a sua carga de sofrimento e angústia.  Há crises comuns que costumam verificar-se em todos os matrimónios, como a crise ao início quando é preciso aprender a conciliar as diferenças e a desligar-se dos pais; ou a crise da chegada do filho, com os seus novos desafios emotivos; a crise de educar uma criança, que altera os hábitos do casal; a crise da adolescência do filho, que exige muitas energias, desestabiliza os pais e às vezes contrapõem-nos entre si; a crise do «ninho vazio», que obriga o casal a fixar de novo o olhar um no outro; a crise causada pela velhice dos pais dos cônjuges, que requer mais presença, solicitude e decisões difíceis. São situações exigentes, que provocam temores, sentimentos de culpa, depressões ou cansaços que podem afectar gravemente a união. A estas crises, vêm juntar-se as crises pessoais com incidência no casal, relacionadas com dificuldades económicas, laborais, afectivas, sociais, espirituais. E acrescentam-se circunstâncias inesperadas, que podem alterar a vida familiar e exigir um caminho de perdão e reconciliação. No próprio momento em que procura dar o passo do perdão, cada um deve questionar-se, com serena humildade, se não criou as condições para expor o outro a cometer certos erros. Algumas famílias sucumbem, quando os cônjuges se culpam mutuamente, mas «a experiência mostra que, com uma ajuda adequada e com a acção de reconciliação da graça, uma grande percentagem de crises matrimoniais é superada de forma satisfatória. Saber perdoar e sentir-se perdoado é uma experiência fundamental na vida familiar». «A fadigosa arte da reconciliação, que requer o apoio da graça, precisa da generosa colaboração de parentes e amigos, e, eventualmente, até duma ajuda externa e profissional». Tornou-se frequente que, quando um cônjuge sente que não recebe o que deseja, ou não se realiza o que sonhava, isso lhe pareça ser suficiente para pôr termo ao matrimónio. Mas, assim, não haverá matrimónio que dure. Às vezes, para decidir que tudo acabou, basta uma desilusão, a ausência num momento em que se precisava do outro, um orgulho ferido ou um temor indefinido. Há situações próprias da inevitável fragilidade humana, a que se atribui um peso emotivo demasiado grande. Por exemplo, a sensação de não ser completamente correspondido, os ciúmes, as diferenças que podem surgir entre os dois, a atracção suscitada por outras pessoas, os novos interesses que tendem a apoderar-se do coração, as mudanças físicas do cônjuge e tantas outras coisas que, mais do que atentados contra o amor, são oportunidades que convidam a recriá-lo uma vez mais.  Nestas circunstâncias, alguns têm a maturidade necessária para voltar a escolher o outro como companheiro de estrada, para além dos limites da relação, e aceitam com realismo que não se possam satisfazer todos os sonhos acalentados. Evitam considerar-se os únicos mártires, apreciam as pequenas ou limitadas possibilidades que lhes oferece a vida em família e apostam em fortalecer o vínculo numa construção que exigirá tempo e esforço. No fundo, reconhecem que cada crise é como um novo «sim» que torna possível o amor renascer reforçado, transfigurado, amadurecido, iluminado. A partir duma crise, tem-se a coragem de buscar as raízes profundas do que está a suceder, de voltar a negociar os acordos fundamentais, de encontrar um novo equilíbrio e de percorrer juntos uma nova etapa. Com esta atitude de constante abertura, podem-se enfrentar muitas situações difíceis. Em todo o caso, reconhecendo que a reconciliação é possível, hoje descobrimos que «se revela particularmente urgente um ministério dedicado àqueles cuja relação matrimonial se rompeu».

 

Momento de silencio

Canto de meditação

Breve cochicho em grupinhos: como nós enfrentamos as crises?

Partilha

Canto

Avisos

Pai nosso

Benção final

Canto finale

 

sabato 17 agosto 2024

CALENDÁRIO PASTORAL 19 -­ 25 AGOSTO 2024

 




 

SEGUNDA 19

10.30-12: o padre estará presente na comunidade de Rosário (andando nas ruas, não preciso da capela aberta)

19,30: terço dos homens na comunidade santo Antônio

19: Grupo de oração Mensageiros da paz: são Vicente

 

TERÇA 20

10.30-12: o padre estará presente na comunidade de Santo Inacio (andando nas ruas, não preciso da capela aberta)

15: visita dos ministros aos doentes e idosos da comunidade santo Antônio

16: evento da Pastoral da Criança em Cristo Rei

19: Novena nas comunidades

 

QUARTA 21

12: Almoço padres do setor na paroquia Santa Luzia

17-19: o padre estará presente na comunidade de são Vicente (andando nas ruas, não preciso da capela aberta)

19: Oficina de Salmos na comunidade santo Antônio com Francisco

19: Estudo Bíblico: primeira carta aos Coríntios capítulo 3 na comunidade de são Vicente (são convidadas as pessoas das comunidades de São Pedro e Cristo Rei)

 

QUINTA 22

8-12; 14-17: dia de espiritualidade bíblica da juventude na capela da casa paroquial em Santo Antônio

19: adoração eucarística nas comunidades.

Texto da ad. Euc.: https://saovicentepar.blogspot.com/2024/08/adoracao-eucaristica-tu-tens-palavras.html

SEXTA 23

16,30-18,30: o padre estará presente na comunidade de são Pedro (andando nas ruas, não preciso da capela aberta)

19: grupo de oração são Pedro

19: Estudo Bíblico: primeira carta aos Coríntios capítulo 3 na comunidade de santo Antônio (são convidadas as pessoas das comunidades de Rosário, Santo Inacio, São Sebastião)

 

SÁBADO 24

8-12: padre Paulo está envolvido no curso para ministros organizado pela Faculdade Católica em parceria com a Arquidiocese, que acontece na Maromba. 

15: encontro catequistas da perseverança

16: encontro da Caritas paroquial

18: encontro com os crismandos das comunidades (Salão Padre Geraldo Meneses. Levar a Bíblia e o caderno)

19,30: encontro da Pastoral Familiar Paroquial (Salão Padre Geraldo Meneses)

 

DOMINGO 25

7,30: Missa nossa Senhora do Rosário

9: Missa são Sebastião

10,15: encontro de formação catequistas do Crisma das comunidades (Salão Padre Geraldo Meneses)

16: Encontro mensal coroinhas 

18: Missa Santo Inacio

19,30: Missa são Vicente

 

 

ADORAÇÃO EUCARISTICA - TU TENS PALAVRAS DE VIDA ETERNA

 



 

Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Evangelho de João 6,60-69

Muitos dos seus discípulos, ouvindo-o, disseram: “Isto é muito duro! Quem o pode admitir?”. Sabendo Jesus que os discípulos murmuravam por isso, perguntou-lhes: “Isso vos escandaliza?  Que será, quando virdes subir o Filho do Homem para onde ele estava antes?… O espírito é que vivifica, a carne de nada serve. As palavras que vos tenho dito são espírito e vida. Mas há alguns entre vós que não creem…”. Pois desde o princípio Jesus sabia quais eram os que não criam e quem o havia de trair. Ele prosseguiu: “Por isso, vos disse: Ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lho for concedido”. Desde então, muitos dos seus discípulos se retiraram e já não andavam com ele. Então, Jesus perguntou aos Doze: “Quereis vós também retirar-vos?”. Respondeu-lhe Simão Pedro: “Senhor, a quem iríamos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. E nós cremos e sabemos que tu és o Santo de Deus!”.

 

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  Teodoro de Mopsuestia. Sermão 15 sobre a Missa. Para dar-nos a conhecer esses dons, chamou a si mesmo de pão

É notável que, ao dar o pão, Ele não dissesse: “Isto é a figura de meu Corpo”, mas: Este é o meu Corpo; e da mesma maneira sobre o cálice, não diz: “Isto é a figura do meu Sangue”, mas: Este é o meu Sangue; porque Ele quis que tendo o pão e o vinho recebido a graça e a vinda do Espírito Santo, não apreciemos mais a sua natureza, mas o recebamos como são: o Corpo e o Sangue de nosso Senhor. Pois o Corpo de nosso Senhor também não teve, por sua própria natureza, a imortalidade e o poder de dar a imortalidade, mas foi o Espírito Santo que a deu, e pela Ressurreição dentre os mortos recebeu a conjunção com a natureza divina, veio a ser imortal e causa de imortalidade para os demais.

Portanto, tendo dito nosso Senhor: Aquele que come o meu Corpo e bebe o meu Sangue viverá eternamente, quando viu aos judeus murmurarem e duvidarem desta palavra - pensando que por meio de uma carne mortal não é possível receber a imortalidade -, acrescentou para prontamente resolver a dúvida: Se virdes ao Filho do homem subir para onde estava antes, como se dissesse: “Agora não vos parece certo porque disse isto de meu Corpo; porém, quando me vires ressuscitado dentre os mortos e subir ao céu, certamente não se poderá mais ter por dura e estranha esta palavra; porque pelos próprios fatos vos convencereis de que passei para uma natureza imortal; se Eu não estivesse nela, não subiria ao céu”.

E para indicar de onde lhe virá isto, acrescenta em seguida: O Espírito vivifica, porém o corpo de nada serve. Isto, Ele diz, lhe virá pela natureza do Espírito vivificante, pela qual Ele será transformado para este estado, no qual Ele é imortal e concede a imortalidade aos demais - aquilo que Ele não tinha e que não podia dar aos demais como proveniente de sua natureza, porque a natureza da carne é impotente para um dom e um auxílio deste gênero. Porém, se a natureza do Espírito vivificante fez o Corpo de nosso Senhor desta natureza, da qual Ele não era antes, é preciso que tampouco nós, que recebemos a graça do Espírito Santo pelas figuras sacramentais, ainda vejamos como pão e como vinho o que nos é apresentado, mas consideremos que é o Corpo e o Sangue de Cristo, nos quais são transformados pela descida da graça do Espírito Santo; ela, que obtém para os que dela participam o mesmo que por meio do Corpo e Sangue de nosso Senhor nós pensamos que recebem os fiéis.

 

Por isso Ele diz: Eu sou o pão vivo descido do céu; e Eu sou o pão da vida. E para mostrar que Ele é aquilo que chama de pão, diz: E o pão que vos darei é meu Corpo para a vida do mundo. Já que, de fato, nós subsistimos nesta vida por meio do pão e do alimento, Ele chama a si mesmo pão vivo descido do céu, significando isto: “Verdadeiramente Eu sou o pão da vida, que dá a imortalidade aos que creem em mim, mediante este Corpo visível, pelo qual Eu desci e ao qual conferi a imortalidade, e por meio do qual dou a vida aos que creem em mim”. Podendo dizer: “Eu sou Aquele que dá a vida”, se abstém e, no lugar, diz: Eu sou o pão da vida. De fato, já que a imortalidade esperada, cuja promessa nos foi dada aqui, a vamos receber nas figuras sacramentais por meio do pão e do cálice, Ele devia chamar “pão” a si mesmo e ao seu Corpo, de modo que pela própria figura venerássemos Aquele que reivindicou esta denominação; para dar-nos a conhecer esses dons, chamou a si mesmo de “pão”, mas quis também, por estas coisas terrenas, fazer-nos receber sem duvidar estes bens demasiado elevados para as palavras.

 

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.