Canto de exposição ao Santíssimo
Motivação do coordenador pastoral ou do ministro
Momento de silencio
Leitura da Bíblia: Evangelho de João 6, 24-35
Naquele tempo, quando a multidão viu que Jesus
não estava ali, nem os seus discípulos, subiram às barcas e foram à procura de
Jesus, em Cafarnaum. Quando o encontraram no outro lado do mar,
perguntaram-lhe: “Rabi, quando chegaste aqui?” Jesus respondeu: “Em
verdade, em verdade, eu vos digo: estais me procurando não porque vistes
sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. Esforçai-vos não
pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna,
e que o Filho do Homem vos dará. Pois este é quem o Pai marcou com seu
selo”. 28Então perguntaram: “Que devemos fazer para realizar as obras de
Deus?” Jesus respondeu: “A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele
enviou”.
Eles perguntaram: “Que sinal realizas, para que
possamos ver e crer em ti? Que obra fazes? Nossos pais comeram o maná no
deserto, como está na Escritura: ‘Pão do céu deu-lhes a comer’”.
Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo, não
foi Moisés quem vos deu o pão que veio do céu. É meu Pai que vos dá o
verdadeiro pão do céu. Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá
vida ao mundo”.
Então pediram: “Senhor, dá-nos sempre desse
pão”. Jesus lhes disse: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá
mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”.
Momento de silencio
Canto de meditação
Silencio
Leitura Patrística: Santo Ambrósio. Comentário ao Salmo 118
Sou pequeno e desprezível, porém não esqueço os teus
decretos. Disponho da excelsa participação dos sacramentos celestiais. Agora me
cabe a honra de participar da mesa celestial; meus banquetes já não os rega a
água da chuva, não dependem dos produtos do campo, nem do fruto das árvores.
Para minha bebida não necessito recorrer aos rios nem às fontes. Cristo é o meu
alimento, Cristo é a minha bebida; a carne de Deus é o meu alimento e o sangue
de Deus é a minha bebida. Para saciar-me, já não dependo da colheita anual,
pois Cristo se oferece a mim diariamente.
Já não terei que temer as intempéries do tempo ou a
esterilidade do campo, enquanto persista em uma empenhada e piedosa devoção. Já
não desejo que desça sobre mim uma chuva de codornizes, que antes provocavam
minha admiração; nem tampouco o maná, que antes preferia a todos os outros
alimentos, pois os pais que comeram o maná continuaram tendo fome. Meu alimento
é tal que se alguém o come não passará mais fome. Meu alimento não engorda o
corpo, mas fortalece o coração do homem.
Antes considerava maravilhoso o pão do céu, pois está
escrito: Deu-lhes para comer o pão do céu. Porém, não era aquele o pão
verdadeiro, mas sombra do futuro. O pão do céu, o verdadeiro, o Pai o reservou
para mim. Do céu desceu para mim aquele pão de Deus que dá vida ao mundo. Este
é o pão da vida: e aquele que come a vida não pode morrer. Pois como pode
morrer quem se alimenta da vida?
Como irá desfalecer quem possui em si mesmo uma
substância vital? Aproximai-vos d’Ele e saciai-vos, porque é pão; aproximai-vos
d’Ele e bebei, porque Ele é a fonte; aproximai-vos d’Ele e ficareis radiantes,
porque Ele é luz; aproximai-vos d’Ele e sereis libertados, porque onde
está o Espírito do Senhor, aí há liberdade; aproximai-vos d’Ele e sereis
absolvidos, porque Ele é o perdão dos pecados. Perguntais-me quem é este? Ouçam
a Ele mesmo, que diz: Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim não
passará fome, e o que crê em mim não passará sede. O ouvistes, o vistes e não
crestes n’Ele: por isso estais mortos; crede ao menos agora, para que possais
viver. Do Corpo de Deus brotou para mim uma fonte eterna; Cristo bebeu minhas
amarguras para dar-me a suavidade de sua graça.
Silencio
Canto de meditação
Silencio
Preces espontâneas (o ministro convida a
partilhar pedidos a voz alta)
Pai nosso
Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.
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