Nossa Senhora Aparecida
Canto de exposição ao Santíssimo
Motivação do coordenador pastoral ou do ministro
Momento de silencio
Leitura da Bíblia: João 2, 1-11
Naquele tempo, 1 houve um casamento em Caná
da Galileia. A mãe de Jesus estava presente. 2 Também Jesus e seus
discípulos tinham sido convidados para o casamento. 3 Como o vinho
veio a faltar, a mãe de Jesus lhe disse: "Eles não têm mais
vinho". 4 Jesus respondeu-lhe: "Mulher, por que dizes isto
a mim? Minha hora ainda não chegou." 5 Sua mãe disse aos que
estavam servindo: "Fazei o que ele vos disser". 6 Estavam
seis talhas de pedra colocadas aí para a purificação que os judeus costumam
fazer. Em cada uma delas cabiam mais ou menos cem litros. 7 Jesus
disse aos que estavam servindo: "Enchei as talhas de água".
Encheram-nas até a boca. 8 Jesus disse: "Agora tirai e levai ao
mestre-sala". E eles levaram. 9 O mestre-sala experimentou a
água, que se tinha transformado em vinho. Ele não sabia de onde vinha, mas os
que estavam servindo sabiam, pois eram eles que tinham tirado a água. 10 O
mestre-sala chamou então o noivo e lhe disse: "Todo mundo serve primeiro o
vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, serve o vinho menos
bom. Mas tu guardaste o vinho melhor até agora!" 11 Este foi o
início dos sinais de Jesus. Ele o realizou em Caná da Galileia e manifestou a
sua glória, e seus discípulos creram nele.
Momento de silencio
Canto de meditação
Silencio
Leitura Patrística: São João Paulo II, Papa
Da Homilia na Dedicação do
Santuário de Aparecida. 04 de julho de 1980. “A devoção a Maria é
fonte de vida cristã profunda”
Desde que pus os pés em terra
brasileira, nos vários pontos por onde passei, ouvi este cântico. Ele é, na
ingenuidade e singeleza de suas palavras, um grito da alma, uma saudação, uma
invocação cheia de filial devoção e confiança para com aquela que, sendo
verdadeira Mãe de Deus, nos foi dada por seu Filho Jesus no momento extremo da
sua vida para ser nossa Mãe (...).
Sim, amados irmãos e filhos,
Maria, a Mãe de Deus, é modelo para a Igreja, é Mãe para os remidos. Por sua
adesão pronta e incondicional à vontade divina que lhe foi revelada, torna-se
Mãe do Redentor, com uma participação íntima e toda especial na história da
salvação. Pelos méritos de seu Filho, é Imaculada em sua Conceição, concebida
sem a mancha original, preservada do pecado e cheia de graça (...).
Ao confessar-se serva do
Senhor (Lc 1,38) e ao pronunciar o seu sim, acolhendo “em seu
coração e em seu seio” o mistério de Cristo Redentor, Maria não foi instrumento
meramente passivo nas mãos de Deus, mas cooperou na salvação dos homens com fé
livre e inteira obediência. Sem nada tirar ou diminuir e nada acrescentar à
ação daquele que é o único Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, Maria
nos aponta as vias da salvação, vias que convergem todas para Cristo, seu
Filho, e para a sua obra redentora.
Maria nos leva a Cristo, como
afirma com precisão o Concílio Vaticano II: “A função maternal de Maria, em
relação aos homens, de modo algum ofusca ou diminui esta única mediação de
Cristo; antes, manifesta a sua eficácia. E de nenhum modo impede o contato
imediato dos fiéis com Cristo, antes o favorece”.
Mãe da Igreja, a Virgem
Santíssima tem uma presença singular na vida e na ação desta mesma Igreja. Por
isso mesmo, a Igreja tem os olhos sempre voltados para aquela que, permanecendo
virgem, gerou, por obra do Espírito Santo, o Verbo feito carne. Qual é a missão
da Igreja senão a de fazer nascer o Cristo no coração dos fiéis, pela ação do
mesmo Espírito Santo, através da evangelização? Assim, a “Estrela da
Evangelização”, como a chamou o meu Predecessor Paulo VI, aponta e ilumina os
caminhos do anúncio do Evangelho. Este anúncio de Cristo Redentor, de sua
mensagem de salvação, não pode ser reduzido a um mero projeto humano de
bem-estar e felicidade temporal. Tem certamente incidências na história humana
coletiva e individual, mas é fundamentalmente um anúncio de libertação do
pecado para a comunhão com Deus, em Jesus Cristo. De resto, esta comunhão com
Deus não prescinde de uma comunhão dos homens uns com os outros, pois os que se
convertem a Cristo, autor da salvação e princípio de unidade, são chamados a congregar-se
em Igreja, sacramento visível desta unidade humana salvífica.
Por tudo isto, nós todos, os
que formamos a geração hodierna dos discípulos de Cristo, com total aderência à
tradição antiga e com pleno respeito e amor pelos membros de todas as
comunidades cristãs, desejamos unir-nos a Maria, impelidos por uma profunda
necessidade da fé, da esperança e da caridade. Discípulos de Jesus Cristo neste
momento crucial da história humana, em plena adesão à ininterrupta Tradição e
ao sentimento constante da Igreja, impelidos por um íntimo imperativo de fé,
esperança e caridade, nós desejamos unir-nos a Maria. E queremos fazê-lo
através das expressões da piedade mariana da Igreja de todos os tempos
(...).
A devoção a Maria é fonte de
vida cristã profunda, é fonte de compromisso com Deus e com os irmãos.
Permanecei na escola de Maria, escutai a sua voz, segui os seus exemplos. Como
ouvimos no Evangelho, ela nos orienta para Jesus: Fazei o que ele vos disser (Jo 2,5).
E, como outrora em Caná da Galileia, encaminha ao Filho as dificuldades dos
homens, obtendo dele as graças desejadas. Rezemos com Maria e por Maria: ela é
sempre a “Mãe de Deus e nossa”.
Silencio
Canto de meditação
Silencio
Preces espontâneas (o ministro convida a
partilhar pedidos a voz alta)
Pai nosso
Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário