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sabato 7 settembre 2024

ADORAÇÃO EUCARISTICA - Quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la

 





Canto de exposição ao Santíssimo

Motivação do coordenador pastoral ou do ministro

Momento de silencio

Leitura da Bíblia: Marcos 8,27-35

Naquele tempo, Jesus partiu com seus discípulos para os povoados de Cesareia de Filipe. No caminho perguntou aos discípulos: "Quem dizem os homens que eu sou?" Eles responderam: "Alguns dizem que tu és João Batista; outros que és Elias; outros, ainda, que és um dos profetas". Então ele perguntou: "E vós, quem dizeis que eu sou?" Pedro respondeu: "Tu és o Messias". Jesus proibiu-lhes severamente de falar a alguém a seu respeito. Em seguida, começou a ensiná-los, dizendo que o Filho do Homem devia sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei; devia ser morto, e ressuscitar depois de três dias. Ele dizia isso abertamente. Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo. Jesus voltou-se, olhou para os discípulos e repreendeu a Pedro, dizendo: "Vai para longe de mim, Satanás! Tu não pensas como Deus, e sim como os homens". Então chamou a multidão com seus discípulos e disse: 

"Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho, vai salvá-la".

 

Momento de silencio

Canto de meditação

Silencio

Leitura Patrística:  Teodoreto de Ciro (393-457 d.C.)

Jesus chega espontaneamente à Paixão que d’Ele estava escrita e que mais de uma vez havia anunciado aos seus discípulos, censurando a Pedro em certa ocasião por ter aceito de má vontade este anúncio da Paixão, e demonstrando finalmente que através dela seria salvo o mundo. Por isso, Ele mesmo apresentou-se aos que vinham prender-lhe, dizendo: Eu sou a quem buscais. E quando o acusavam não respondeu, e, tendo a oportunidade de esconder-se, não o quis fazer; por mais que em várias outras ocasiões em que o buscavam para prendê-lo, desapareceu.

Ademais, chorou sobre Jerusalém, que com sua incredulidade preparava sua própria calamidade e predisse sua ruína definitiva e a destruição do templo. Também sofreu com paciência que alguns homens duplamente desprezíveis lhe batessem na cabeça. Foi esbofeteado, cuspido, injuriado, atormentado, flagelado e, finalmente, levado para a crucificação, deixando que o crucificassem entres dois ladrões, sendo desta forma contado entre os homicidas e malfeitores, degustando também o vinagre e o fel da vinha perversa, coroado de espinhos em vez de palmas e ramos, vestido de púrpura por deboche e golpeado com uma vara, atravessado por uma lança no lado e, finalmente, sepultado.

Com todos estes sofrimentos buscava a nossa salvação. Porque todos aqueles que se fizeram escravos do pecado deviam sofrer o castigo de suas obras; porém Ele, isento de todo pecado, Ele, que caminhou até o fim pelo caminho da justiça perfeita, sofreu o suplício dos pecadores, apagando na cruz o decreto da antiga maldição. Cristo - diz São Paulo - nos resgatou da maldição da lei, tornando-se um maldito por nós, porque diz a Escritura: Maldito todo aquele que pende de uma árvore. E com a coroa de espinhos pôs fim ao castigo de Adão, ao qual foi dito após o pecado: Maldito o solo por tua culpa: brotarão para ti abrolhos e espinhos.

 

Com o fel, carregou sobre si a amargura e os desgostos desta vida mortal e passível; com o vinagre, assumiu a natureza deteriorada do homem e a reintegrou ao seu estado primitivo. A púrpura foi sinal de sua realeza; a vara, indício da debilidade e fragilidade do poder do diabo; as bofetadas que recebeu anunciavam nossa liberdade, ao tolerar as injúrias, os castigos e golpes que nós tínhamos merecido.

Seu lado foi aberto, como o de Adão, porém não saiu dele uma mulher que com seu erro gerou a morte, mas uma fonte de vida que vivifica o mundo com uma dupla torrente: um deles nos renova no batistério e nos veste a túnica da imortalidade; o outro alimenta na sagrada mesa aos que nasceram de novo pelo Batismo, como o leite amamenta aos recém-nascidos.

 

Silencio

Canto de meditação

Silencio

Preces espontâneas (o ministro convida a partilhar pedidos a voz alta)

Pai nosso

Canto de reposição do Santíssimo Sacramento. 

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