Canto de
exposição ao Santíssimo
Motivação
do coordenador pastoral ou do ministro
Momento de
silencio
Leitura da
Bíblia
Carta aos
Romanos 6, 1-11
Que
diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que abunde a graça? De modo
nenhum. Nós, que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele? Ou, porventura, ignorais que todos quantos
fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois,
sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, como Cristo foi
ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em
novidade de vida. Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua
morte, certamente também o seremos na semelhança da sua ressurreição; 6 sabendo
isto, que o nosso homem velho foi crucificado com ele, para que o corpo do
pecado fosse desfeito, a fim de não servirmos mais ao pecado. Pois quem está
morto está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que
também com ele viveremos, sabendo que, tendo Cristo ressurgido dentre os
mortos, já não morre mais; a morte não mais tem domínio sobre ele. Pois quanto a ter morrido, de uma vez por
todas morreu para o pecado, mas quanto a viver, vive para Deus. Assim também
vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo
Jesus.
Momento de
silencio
Canto de
meditação
Silencio
Leitura: Segunda Catequese Mistagógica de Cirilo de Jerusalém
no dia do batismo dos neófitos
Logo que entrastes, despistes a
túnica. E isto era imagem do despojamento do velho homem com suas obras.
Despidos, estáveis nus, imitando também nisso a Cristo nu sobre a cruz. Por sua
nudez despojou os principados e as potestades e no lenho triunfou corajosamente
sobre eles. As forças inimigas habitavam em vossos membros. Agora já não vos é
permitido trazer aquela velha túnica, digo, não esta túnica visível, mas o
homem velho corrompido pelas concupiscências falazes. Oxalá a alma, uma vez
despojada dele, jamais torne a vesti-la, mas possa dizer com a esposa de
Cristo, no Cântico dos Cânticos: «Tirei minha túnica, como irei revesti-la?». Ó
maravilha, estáveis nus à vista de todos e não vos envergonhastes. Em verdade
éreis imagem do primeiro homem Adão, que no paraíso andava nu e não se
envergonhava.
Depois de despidos, fostes ungidos com óleo exorcizado desde o alto da
cabeça até os pés. Assim, vos tornastes participantes da oliveira cultivada,
Jesus Cristo. Cortados da oliveira bravia, fostes enxertados na oliveira
cultivada e vos tornastes participantes da abundância da verdadeira oliveira. O
óleo exorcizado era símbolo, pois, da participação da riqueza de Cristo.
Afugenta toda presença das forças adversas. Como a insuflação dos santos e a
invocação do nome de Deus, qual chama impetuosa, queima e expele os demônios,
assim este óleo exorcizado recebe, pela invocação de Deus e pela prece, uma tal
força que, queimando, não só apaga os vestígios dos pecados, mas ainda põe em
fuga as forças invisíveis do maligno.
Depois disto fostes conduzidos pela mão à santa piscina do divino batismo,
como Cristo da cruz ao sepulcro que está à vossa frente. E cada qual foi
perguntado se cria no nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. E fizestes a
profissão salutar, e fostes imersos três vezes na água e em seguida emergistes,
significando também com isto, simbolicamente, o sepultamento de três dias de
Cristo. E assim como nosso Salvador passou três dias e três noites no coração
da terra , do mesmo modo vós, com a primeira imersão, imitastes o primeiro dia
de Cristo na terra, e com a imersão, a noite. Como aquele que está na noite
nada enxerga e ao contrário o que está no dia tudo enxerga na luz, assim vós na
imersão, como na noite, nada enxergastes; mas na emersão, de novo vos
encontrastes no dia. E no mesmo momento morrestes e nascestes. Esta água
salutar tanto foi vosso sepulcro como vossa mãe. E o que Salomão disse em
outras circunstâncias, sem dúvida, pode ser adaptado a vós: «Há tempo para
nascer, e tempo para morrer». Mas para vós foi o inverso: tempo para morrer, e
tempo para nascer. Um só tempo produziu ambos os efeitos e o vosso nascimento
ocorre com vossa morte.
Oh! fato estranho e paradoxal! Não morremos em verdade, não fomos
sepultados em verdade, não fomos crucificados e ressuscitados em verdade. A
imitação é uma imagem; a salvação, uma verdade. Cristo foi crucificado,
sepultado e verdadeiramente ressuscitou. Todas estas coisas nos foram
agraciadas a fim de que, participando, por imitação, de seus sofrimentos, em
verdade logremos a salvação. Oh! amor sem medida! Cristo recebeu em suas mãos
imaculadas os pregos e padeceu, e a mim, sem sofrimento e sem pena, concede
graciosamente por esta participação a salvação. Ninguém, pois, creia que o
batismo só obtém a remissão dos pecados, como o batismo de João só conferia o
perdão dos pecados. Também nos concede a graça da adoção de filhos. Mas nós
sabemos, com precisão, que como é purificação dos pecados e prodigalizador do
dom do Espírito Santo, é também figura da Paixão de Cristo. Por isso clama a
propósito Paulo, dizendo: «Ou ignorais que todos nós, que fomos batizados para
Cristo Jesus, fomos batizados para [participar da] sua morte? Com ele fomos
sepultados pelo batismo». Talvez dissesse estas coisas por causa de alguns,
dispostos a ver o batismo como prodigaizador da remissão dos pecados e da
adoção, mas não como participação, por imitação, dos verdadeiros sofrimentos de
Cristo.
Silencio
Canto de meditação
Silencio
Preces espontâneas (o ministro convida a
partilhar pedidos a voz alta)
Pai nosso
Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.
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