Canto de exposição ao Santíssimo
Motivação do coordenador pastoral ou do ministro
Momento de silencio
Leituras da Bíblicas
Lucas 8:1-3
E aconteceu, depois disto, que andava de cidade em
cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de
Deus; e os doze iam com ele, e algumas mulheres que haviam sido curadas de
espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram
sete demônios; e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e
muitas outras que o serviam com seus bens
João 20:1-3
E no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao
sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro. Correu,
pois, e foi a Simão Pedro, e ao outro discípulo, a quem Jesus amava, e
disse-lhes: Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram. Então
Pedro saiu com o outro discípulo, e foram ao sepulcro
Momento de silencio
Canto de meditação
Silencio
Leitura: Maria Madalena declarada Apostola dos Apóstolos
“APÓSTOLA DOS APÓSTOLOS” Por desejo expresso do Santo
Padre Francisco, a Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos
publicou um novo decreto, com a data de 3 de Junho de 2016, Solenidade do
Sagrado Coração de Jesus, com o qual a celebração de Santa Maria Madalena, até
agora memória obrigatória, será elevada ao grau de festa no Calendário Romano
Geral. Santa Maria Madalena é o exemplo de verdadeira e autêntica
evangelizadora, isto é, de uma ‘evangelista’ que anuncia a mensagem alegre e
central da Páscoa O Santo Padre Francisco tomou esta decisão exatamente no
contexto do Jubileu da Misericórdia para significar a importância desta mulher,
que mostrou um grande amor a Cristo e Cristo por ela, como afirmou Rabano Mauro
falando dela e Santo Anselmo de Canterbury A tradição eclesial no Ocidente,
sobretudo depois de São Gregório Magno, identifica na mesma pessoa Maria
Madalena, a mulher que versou perfume na casa de Simão, o fariseu, e a irmã de
Lázaro e a Marta. Esta interpretação manteve-se e teve influência nos autores
eclesiásticos ocidentais, assim como na arte cristã e nos textos litúrgicos
relativos a esta Santa. Maria Madalena fez parte do grupo dos discípulos de
Jesus, seguindo-O até aos pés da cruz e, no jardim onde se encontrava o
sepulcro, foi a primeira testemunha da divina misericórdia. O Evangelho de João
conta que Maria Madalena chorava, pois não tinha encontrado o corpo do Senhor
(cf. Jo 20, 11), e Jesus teve misericórdia dela fazendo-se reconhecer como
Mestre transformando as suas lágrimas em alegria pascal. Aproveitando esta
oportuna circunstância, desejo destacar duas ideias inerentes aos textos
bíblicos e litúrgicos da nova festa que podem ajudar hoje a perceber melhor a
importância desta Santa mulher.
Por um lado,
tem a honra de ser a primeira testemunha da ressurreição do Senhor; a primeira
a ver o sepulcro vazio e a primeira a ouvir a verdade da sua ressurreição.
Cristo tem uma especial consideração e misericórdia por esta mulher, a qual
manifesta o seu amor para com Ele, procurando-O no jardim com angústia e
sofrimento, com lagrimas de humildade como diz Santo Anselmo. A este propósito,
desejo assinalar o contraste entre as duas mulheres presentes no jardim do
paraíso e no jardim da ressurreição. A primeira difunde a morte onde estava a
vida; a segunda anunciou a Vida a partir de um sepulcro. Ainda mais, é mesmo no
jardim da ressurreição que o Senhor diz a Maria Madalena: “Noli me tangere”. É
um convite dirigido não somente a Maria, mas a toda a Igreja, para entrar numa
experiência de fé que supera toda a apropriação materialista e compreensão
humana do mistério divino. Tem uma abrangência eclesial! É uma boa lição para
cada discípulo de Jesus: não buscar seguranças humanas e títulos mundanos, mas
a fé em Cristo Vivo e Ressuscitado! Por outro lado, exactamente porque foi
testemunha ocular de Cristo Ressuscitado, foi também, a primeira a dar
testemunho diante dos apóstolos. Cumprindo o mandato do ressuscitado: “Vai ter
com os meus irmãos e diz-lhes… Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: «Vi
o Senhor». E contou o que Ele lhe tinha dito” (Jo 20, 17-18). Deste modo ela
torna-se, como já referimos, ‘evangelista’, ou seja, mensageira que anuncia a
Boa Nova da ressurreição do Senhor; ou ainda como disse Rabano Mauro e São
Tomás de Aquino, “apóstola dos apóstolos”; pois anuncia aos apóstolos aquilo que,
por seu lado, eles anunciam a todo o mundo. Com razão Santo Tomas usa este
termo aplicando-o a Maria Madalena; ela é testemunha de Cristo Ressuscitado e
anuncia a mensagem da ressurreição do Senhor, como os outros apóstolos. Por
isso, é mais apropriado que a celebração litúrgica desta mulher tenha o mesmo
grau de festa que as celebrações dos apóstolos no Calendário Romano Geral,
revelando a especial missão desta mulher, que é exemplo e modelo para cada
mulher na Igreja.
Silencio
Canto de meditação
Silencio
Preces espontâneas (o ministro convida a
partilhar pedidos a voz alta)
Pai nosso
Canto de reposição do Santíssimo Sacramento.
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